Recomeçando Atráves do Amor

By Souto_Fanfics

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Anahí era uma mocinha de pouco mais de 12 anos quando perdeu seus pais em um acidente de carro. Após o aciden... More

Capitulo 01 - Ainda Sofrendo
Capitulo 02 - Pequenas mudanças
Capítulo 03 - A mudança
Capitulo 04 - Melhor Sozinha
Capítulo 05 - Reconciliação
Capítulo 06 - Apaixonando-se
Capítulo 07 - Início de Turbilhões
Capítulo 08 - Confronto da verdade
Capítulo 09 - Medo
Capítulo 10 - Hora de resolver as coisas
Capítulo 12 - Desejos
Capítulo 13 - Primeira vez
Capítulo 14 - Felicidade
Capítulo 15 - Um dia de amor e decisões importantes
Capítulo 16 - Falta dinheiro?
Capítulo 17 - Visitas desagradáveis
Capítulo 18 - Primeira briga
Capítulo 19 - Decepção
Capítulo 20 - Sentimentos atrapalham
Capítulo 21 - Vidas que seguem
Capítulo 22 - Viagem ao passado
Capítulo 23 - Simpatia a primeira vista
Capítulo 24 - Acordando sentimentos
Capítulo 25 - Anahí
Capítulo 26 - A Decisão de Anahí
Capítulo 27 - O encontrando
Capítulo 28 - Inesperado
Capítulo 29 - Enfrentando o passado
Capítulo 30 - Primeira vez com papai
Capítulo 31 - Como não sorrir
Capítulo 32 - Descobrindo detalhes
Capítulo 33 - Visitando a vovó
Capítulo 34 - Tudo muda o tempo todo
Capítulo 35 - Ciúmes
Capítulo 36 - Provocando
Capítulo 37 - Reconciliação
Aviso

Capítulo 11 - Namorada

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By Souto_Fanfics


Anahí estacionou o carro e as meninas desceram antes, se posicionaram próximas ao carro.

— Mai, acho melhor nos irmos – Considerou Dulce – Anahí, acho que você vai se atrasar um pouco, olha quem vem ali – Se referia ao Alfonso que vinha em direção ao carro de Anahí.

Anahí olhou em direção onde Dulce apontou e no mesmo minuto corou, ele estava lindo, uma camisa preta com dois botões abertos, mostrava um pouco de peito. Olhou os lábios e lembrou-se do gosto do beijo, um calor percorreu o corpo a fazendo arrepiar, como poderia deixar que ele se afastasse? Não iria conseguir, as pernas já não obedeciam, nem conseguia descer do carro.

— Anahí nos falamos mais tarde, boa sorte amiga. – Dispensou Maitê e as duas à deixam sozinha, sem reação, ainda dentro do carro. Alfonso se aproximou, encostou-se ao carro do lado do motorista, repousou os braços sobre a porta que tinha os vidros baixos e apenas a olhou. Ficou ali sem dizer nada, deixando Anahí ainda mais nervosa.

— Bom di...a – Gaguejou Anahí tamanho o nervoso. Alfonso sorriu abertamente.

— Bom dia!

Aquele sorriso desmontava qualquer desculpa que ela tinha inventado para não querer ele, os olhos, o peito aparente por causa da camisa meio aberta, Anahí corou e ele percebeu seus pensamentos no momento que ela olhava a camisa.

— Gostou? – Questionou sorrindo malicioso

— Do que? – Devolveu voltando da hipnose causada por ele.

— Da camisa... eu acho... você está olhando tanto para ela.

Nesse momento ela de vermelha foi a roxa, ele apenas sorriu ainda mais da situação a deixando ainda mais sem graça.

— Não vai sair do carro? – Questionou estranhando e ela assentiu, soltou o cinto, apanhou a bolsa e os cadernos e finalmente conseguiu descer do carro, um tanto atrapalhada, deixando os cadernos caírem que foram apanhados rapidamente por ele.

— Está nervosa? – Questionou a percebendo muito atrapalhada.

— Não! – Imagina se não, você vem com esses seus olhos e ainda deixa esse peito amostra, aí Deus me ajude a não pular nele, pensava ela.

— Vamos? Eu vou acompanhar você até sua sala, assim vamos conversando.

— Ok. – Um silêncio se fez, os dois andaram em direção a entrada – Você está bem? Está chateado comigo? – Agora caia a ficha dela, ele ainda poderia estar chateado.

— Depende... se você ainda me quiser longe, estou... – Respondeu Alfonso e Anahí o percebeu com a mesma expressão séria e triste do dia anterior.

— Não... quer dizer... – Anahí se atrapalhava, exatamente por não saber o que dizer. – Não o quero longe. – disse de uma vez.

Alfonso sorriu, finalmente tinha certeza de que ela gostava dele mesmo, o nervoso aparente, a gagueira e agora a confirmação pronunciada. Ele a parou, a puxou fazendo Anahí assustar, não deu tempo para reação, capturou seus lábios em um beijo muito desejado. Anahí fechou os olhos, permitiu-se sentir o gosto dele, deu passagem a língua que passou a acariciar a dela em uma dança fogosa. Os corpos estavam muito próximos, quentes como brasas. O beijo durou até que o ar faltasse. Quando ele terminou o beijo, ainda ofegante passou a depositar pequenos beijos no pescoço dela.

— Quer ser minha namorada? – Sussurrou Alfonso.

— Quero – Respondeu sem pensar, a emoção do momento fazia querer tudo com ele, qualquer coisa que ele quisesse naquele momento ela também queria.

Alfonso sorriu, lhe deu um selinho, pegou na mão dela, entrelaçando os dedos e a conduziu até a sala. Na porta da sala lhe deu mais dois selinhos.

— Me espera no intervalo eu venho aqui para te ver meu amor – Considerou um Alfonso muito feliz por tudo. Ela apenas assentiu, Alfonso saiu em direção a sua própria sala. Anahí entrou ainda tremula, sentou-se ao lado de Dulce, deixando a cabeça cair sobre os braços na mesa.

— E aí? Conta tudo – Pediu Dulce sussurrando para que o professor que acabara de entrar não escutasse. Anahí levantou a cabeça.

— Estou namorando – Disparou voltando a baixar a cabeça, fazendo Dulce sorrir.

— Vocês são rápidos né. – Considerou a outra não se contendo.

Finalmente para alegria de Alfonso estava chegava o final de semana, poderia passar mais tempo com sua amada, desde que haviam começado a namorar no começo da semana, só ficava com ela na hora do intervalo das aulas e alguns minutos no estacionamento da fábrica ao final do expediente.

Alfonso estava mergulhado em seus papeis, corria para liberar o relatório que seu pai havia o solicitado, mas queria terminar um pouco mais cedo, pensava em convidar Anahí para sair, talvez uma balada, não importava para onde iria, o importante era estar com ela. Faltavam poucos dados para finalizar, olhou no relógio, cinco minutos para as cinco da tarde, ela só sairia as sete ainda tinha duas horas. O telefone tocou.

— Alô – Atendeu quase xingando.

— E aí amigão, trabalhando muito? – Questionou Ucker brincalhão.

— Fala Ucker... estou sim cara, correndo aqui para sair com a Anahí hoje, mas as coisas estão complicadas, acho que vai acabar ficando para amanhã. – Falava com o amigo ainda escrevendo alguns dados para ganhar tempo.

—Liguei por isso, falei a pouco com a Dulce, ela propôs sairmos os quatro, talvez a Maitê e o Cris também apareçam, eles também estão de rolo – sorriu – Por que não convida sua namorada? – Debochou.

— Onde iriamos? – Questionou interessado.

— Tem uma festa de um amigo meu, mas a Dulce não quer ir só porque não conhece ninguém, Maitê ficou de ver se o Cris for ela vai, então a Dulce pediu para eu falar com você porque a Anahí não quer ir.

— Se ela não quer ir o que adianta você me convidar, sabe que não irei sem ela.

— Cara, você está muito apaixonado mesmo, em outras épocas jamais escutaria você falar isso – Gargalhava – Dulce acha que ela não quer ir por sua causa. Liga para ela vai. - Alfonso estava radiante em saber que Anahí considera a vontade dele também.

— Ok, me de alguns minutos que vou falar com ela, mas se ela aceitar a que horas você está pensando em sair? – Questionou querendo se programar.

— Lá pelas dez horas, podemos nos encontrar em frente ao prédio das meninas, elas vão demorar mesmo – Concluiu sorrindo – Saímos de lá umas onze horas, a festa vai ser em um bar, então vai até muito tarde.

— Então daqui a pouco eu te ligo.

Por um instante Alfonso continuar a trabalhar, precisava mesmo terminar aquele relatório, assim que percebeu que os principais detalhes já estavam pegou o celular pensando em ligar para Anahí, mas pensou em ir até ela, era só aparecer no nono andar, aproveitaria para matar um pouco das saudades que sentia. Sorriu com a ideia.

— Julia, não deixe ninguém entrar na minha sala, eu já volto – Disse a secretária, que apenas assentiu. Seguiu ao elevador. Chegando ao andar de Anahí, não a encontrou por ali, se dirigiu até sua coordenadora.

— Boa tarde, Senhora Lurdes! – A senhora era um tanto fechada, não gostava de ficar de conversa, tinha seus quinze anos de empresa e era chamada por alguns de bruxa, humilhava alguns funcionários quando não concordava com algo.

A senhora levantou os olhos por cima dos óculos, encarando Alfonso que lhe abriu um sorriso.

— Boa tarde, Alfonso, a que devo a visita do filho do chefe em meu departamento? – Foi um pouco irônica.

— A senhora está bem? Me parece um pouco cansada... – foi interrompido

— Vamos menino, me poupe de trabalho, não está preocupado com meu bem estar, acredito que você procura uma loira de olhos claros muito bonita ou estou enganada? – Disse ela sem o olhar, seus olhos já estavam concentrados ao papeis na mesa. Alfonso sorriu.

— Sim uma loira muito bonita. A senhora sabe onde ela está? – Questionou em tom irônico.

— Menino, menino seu pai já sabe que anda atrás das funcionárias? Não quero problemas com ele – Alertou.

Alfonso novamente achou graça, Lurdes o conhecia desde garoto, o conheceu em suas visitas ao pai. Quando garoto gostava de dizer que ia trabalhar com o pai, mas o que fazia de verdade era correr pelos andares, adorava aquele andar porque nele tinha muitos papeis velhos que ele e a irmã podiam brincar de dobraduras. Lurdes tinha um carinho especial por aqueles dois, mesmo não demonstrando, sempre tivera aquela cara de brava.

— Ainda não, vamos manter isso em segredo – Sorriu a fazendo novamente levantar os olhos por cima dos óculos – Eu costumo demorar um pouco para apresentar minhas namoradas, sabe como é, isso pode assustar as pretendentes. – Os dois riram.

— Menino, você não tem jeito..., ela está no arquivo geral do quarto andar, foi levar alguns papeis para mim daqui a pouco estará de volta.

— Obrigada Lurdes, vou esperar lá no hall dos elevadores – Se aproximou e depositou um beijo no rosto da senhora que já havia voltado a atenção aos papeis. Virou-se indo em direção ao hall.

— Alfonso – Ele já estava um pouco distante, mas retornou com um sorriso nos lábios ao escutar ela gritar seu nome.

— Sim..

— Não demore. Não a deixe ficar falada, é uma ótima menina, meus parabéns. – Alfonso sorriu e assentiu com a cabeça, sabia que um elogio de Lurdes era quase impossível, isso significava que em uma semana Anahí havia conquistado Lurdes, o que era bastante difícil.

— Nunca disse isso dela, escutou? – Questionou o encarando. Alfonso entendeu o recado, nunca poderia dizer a ninguém o que ela pensava de Anahí, nem a própria Anahí. Novamente assentiu com a cabeça.

— Lurdes, Lurdes, só você – Saiu sorrindo.

Ficou no hall por uns cinco minutos, olhava o relógio, precisava voltar logo para finalizar o relatório, até que Anahí saiu do elevador. Abriu um belo sorriso que a encantava, ela retribuiu o sorriso e foi até ele, olhando para os lados, estava um pouco assustada por vê-lo ali.

— O que faz aqui meu amor? Não pode ficar me procurando aqui – Sussurrou ela.

— Eu sei, mas estava com muita saudade, me dá um beijo? – Sussurrou seguindo o tom de voz dela.

— Nãoooo Alfonso, aqui não, se minha chefe ver? – Olhava para todos os lados com receio de ser pega falando com ele. Alfonso achou graça do nervosismo dela.

— Só um selinho? – Fez cara de pidão carente e triste, ela sorriu e não resistiu lhe deu um selinho rápido.

— Agora vai, a gente se vê no estacionamento. Alfonso só sabia sorrir.

— Não vim aqui por isso – Anahí olhou assustada

— E então? – Questionou sem entender.

— Dulce e Ucker estão nos convidando para uma festa hoje à noite, você não quer ir? – Questionou a encarando, morrendo de vontade de salpicar mais um selinho.

— Você quer ir? Eu tinha dito que não iria porque achei que você não iria querer ir – Explicou Anahí.

— Seria bom para ficarmos juntos... Além disso, Dulce só vai se você ou Mai for. Ucker está doido, você sabe que ele está muito a fim dela. – Anahí sorriu entendendo tudo.

— Ok, vamos então, mas agora vai, eu já demorei muito, minha chefe não é fácil e eu não quero perder meu emprego. – O expulsou sorrindo.

Alfonso roubou mais um selinho e entrou no elevador, voltou a sala, ligou para Ucker avisando que eles iriam e voltou sua atenção ao relatório, agora que teria que terminar rápido.

Os dois se encontraram por uns dez minutos no estacionamento, trocaram alguns beijos e seguiram para suas casas, Anahí passou rapidamente pelo hall cumprimentando o porteiro que lhe sorriu, foi para o elevador, ao entrar encontrou Elisa.

— Nossa Anahí! Agora mal para em casa... quem te viu quem te vê – Provocou e Anahí respirou fundo, não queria se estressar.

— Boa noite para você também Elisa, como está? Espero mesmo que bem. – Encostou-se a parede do elevador após apertar o botão indicando a cobertura. Elisa não fez mais nenhum comentário, apenas se manteve até chegar a seu andar.

Anahí estava com presa, precisava ficar linda, largou a bolsa sobre o sofá, os cadernos sobre a mesinha de centro. Seguiu para a cozinha, estava com muita fome, pegou uma maça na fruteira, isso daria até ela conseguir preparar algo, seguiu para o quarto, pegou no closet algumas roupas, não sabia o que vestir, achou lá no fundo, bem escondido um vestido que não usava a tempos, seria aquele. Era um vestido azul marinho tomara que caia que ia até metade da coxa. Pegou um sapato novo preto de salto, não tão alto. Precisava de algo para colocar no pescoço, ou uma echarpe, vasculhou e não achou nenhuma que combinasse com o vestido. Foi até a cômoda, pegou a caixa onde guardava alguns colares, escolheu um bem simples e delicado. Tomou um banho secando os cabelos rapidamente, enrolou um pouco as pontas, ainda de roupão foi para cozinha, fez um macarrão rápido, comeu, lavou a louça e voltou para o banheiro, escovou os dentes e começou a maquiagem. A campainha tocou.

— Ah Deus, quem será? Já são nove e meia, preciso acabar de me arrumar – Resmungou indo a porta. Abriu e viu que era Dulce. – Nossa está linda... – Dulce vestia um vestido bege de alcinhas, soltinho na parte de baixo, coberto por rendas da mesma cor, sandálias pretas.

— Obrigada amiga, você vai de roupão mesmo? – Sorriu ao olhar a cara feia da amiga com o comentário.

— Não né? Estou acabando a maquiagem, aí irei me vestir. Daqui a pouco os meninos estarão aqui. – Voltou a pia do banheiro, Dulce a acompanhou – E a Mai não vai por quê?

— Acho que ela e o Cris estão querendo ficar sozinhos, sabe um motelzinho – Falou fazendo gestos sugestivos, causando risos de Anahí.

— Eles estão um grude né? Acho lindo – Comentou Anahí.

— Também acho amiga, mas também acho que essa maquiagem já deu, coloca logo aquele vestido vai...

— Calma Dulce... – Falou já saindo do banheiro.

Em dez minutos já estava vestida, pronta, agora era só esperar.

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