Juventude à flor da pele

By Kalliel

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É difícil dizer o momento exato em que se ama ou mesmo explicar exatamente como acontece. No minuto em que to... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
5 anos depois
Epílogo

Capítulo 3

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By Kalliel

Fui pra casa de cabeça quente devido a resposta inesperada que recebi da Alison, lembrando segundo a segundo como ela enrugava o narizinho angelical e erguia esse queixinho pontudo frisando não estar interessada em mim ou em qualquer tipo de "jogo" que eu estivesse querendo começar. Aquilo tinha um poder enorme de tirar o pior de mim e me deixar maquinando, sentando num canto e sacudindo os joelhos impacientemente, sobre como eu poderia provar que ela estava errada. Madelyn comentou meio desdenhosa, que eu estava mudo, mas como eu não respondi ela entendeu que eu estava, sem uma expressão mais bonitinha, muito puto da vida. Meu pai já estava em casa e até ele sentiu meu estado de ânimo. Me olhando com o cenho franzido e, embora não me perguntasse nada, parecia curioso. Não que eu fosse me dar o trabalho de falar alguma coisa quando tudo o que eu queria era brigar com alguém ou quebrar alguma coisa.

Então eu simplesmente fui pro meu quarto e procurei algo pra fazer no computador. Devon estava online no Reddit e no MySpace, publicando fotos novas a cada cinco minutos sobre coisas aleatórias. De repente uma janelinha azul do Messenger se elevou com um ruído:

"Devon diz:

LoL XD

Você tinha que ter visto a sua cara"

Nem respondi, não me dei o trabalho. Simplesmente fechei a página e fiquei invisível. Voltei as minhas redes sociais e cliquei na pequena lupa de pesquisa, digitei lentamente "Alison Heart" na caixa de texto e aguardei os resultados, pelo menos cinquenta apareceram numa aba extra. Rolando o cursor pela página, busquei qualquer foto minimamente parecida com ela ou algum sinal que era o seu perfil e encontrei um, sentindo rapidamente um pequeno sorriso se abrir na boca do meu estômago, cliquei na foto dela e esperei abrir a página do perfil. A última publicação era de pelo menos dois anos atrás, o que só podia significar que ela não usava mais aquele perfil. Busquei por mais fotos, mas não havia nada além da que estava no perfil, era quase um fantasma das redes. A ultima publicação era uma imagem satirizando amigos falsos, não havia comentários, mas muitos likes. E conforme eu descia pelo perfil, a antiga frequência das publicações era cada vez maior, embora mudaram repentinamente de estilo se antes falando sobre esconder a tristeza em um tipo de máscara feliz, então mudavam para agarrar aquilo que se queria ou cavalos ou lutar pelo que se sonha - nada muito diferente do que qualquer um publicaria. Mas aquilo não era exatamente o que eu gostaria de ver...

Quer dizer, por quê de repente ela parou de publicar? Por que não tinham mais fotos dela ou qualquer outra? E de qualquer maneira eu não devia estar tão interessado em ver aquilo... Quero dizer, não era do meu feitio fuxicar ou stalkear, mas eu me via realmente procurando perfis dela em outras redes, sem achar nenhum e ficando frustrado por isso.

A internet não estava interessante - ou possivelmente era eu tentando me controlar antes de fazer mais alguma bobagem, então desliguei e peguei meu iPod. Um rock bem legal e barulhento talvez me fizesse esquecer o modo como aqueles olhos cinzentos me olharam enquanto ela estava me dando o fora. Eram como fumaça mesmo. Daquelas que só saem de incêndios grandes e que causam muito estrago. Ela era uma promessa de calor e chama, eu tinha certeza disso.

"E se ela está em algum tipo de defensiva?" pensei "Falou sobre amizades ruins, deve ter acontecido alguma coisa, qualquer coisa...", até era compreensível para mim. E bem, era uma escola nova, com pessoas novas e diferentes, numa cidade nova, casa nova, e ainda chegando no meio do semestre, devia ser uma barra encarar tudo aquilo e ainda lidar com um espertalhão metido a comedor.

Bufei comigo mesmo... Aquilo não estava funcionando.

-

Pro meu azar, não consegui falar com Alison durante nenhuma aula no dia seguinte, na sexta. E tínhamos duas aulas juntos, história e economia. Ela foi bastante esquiva e todas as vezes que tentei puxar assunto se limitava a me ignorar completamente. O que fez meu dia num misto de tédio completo e frustrabilidade muito irritantes. Tentei uma abordagem mais direta no fim da aula, ela fechava o armário e colocava a mochila nas costas, se preparando pra ir embora.

- E aí, Alison?

- Puxa vida. - ouvi-a resmungando, ela me encarou muito seriamente - Você não desiste, não é?

- Sou teimoso... - sorri ironicamente.

- É, e muito burro também! Que parte de "Não estou interessada" você não entendeu? - ela cruzou os braços por baixo dos seios, o que os fez se erguer e empinar e eu lutei pra manter contato visual.

- Calma, moça... Só queria conversar. Você é nova aqui... Não te vejo andando com ninguém... É legal fazer amigos, sabia?

- Ah... E você é o bom samaritano que se ofereceu pra isso? - Ela duvidou, ainda de mau humor.

- Não exatamente... Olha, ser novo em algum lugar e ficar sozinho pode ser muito ruim. - Tentei argumentar.

- Eu acho que posso superar esse problema... Agora, se me dá licença, preciso ir pra casa. - e ela saiu andando em passos rápidos até ganhar alguma distância e diminuir o ritmo.

- Posso te levar. - eu propus, seguindo-a apressadamente.

- Eu tenho carro... Sei dirigir... - Ela respondei, cortante.

- Posso te acompanhar. - tentei outra vez.

- Sou grandinha. Sei me cuidar. - Ela apressou o passo novamente.

Puxei-a pelo cotovelo e ela se virou, parecendo ainda mais impaciente. Quase a ponto de bater os pés no piso de linóleo debaixo de nós.

- Josh... - me apresentei - Josh Rayder.

- Hum... - ela elevou uma sobrancelha e estalou a língua - Prazer, Josh Rayder... - De maneira impossível, ouvir o meu nome saindo daqueles lábios cor de rosa, por aquela voz feminina, preguiçosa e sexy, era como se ela lambesse sal pra tequila no meu pescoço. Reprimi um grunhido, sentindo um arrepio indecente percorrer os meus braços e o meu rosto, excitação se elevou pelo meu sistema e, que Deus me ajudasse, uma ereção crescendo entre as minhas pernas. Me curvei para não demonstrar o resultado que aquilo causou no meu pau. - Agora, com licença.

Ela novamente foi embora e me deixou ali, com cara de idiota, de novo. Isso estava virando um costume irritante. Sabe o que dizem das mulheres difíceis? São sempre as melhores. Como domar um cavalo selvagem ou algo assim. Embora eu nunca houvesse domado um, podia imaginar que a experiência seria bem parecida.

-

Madelyn chegou da escola tagarelando sobre quaisquer coisas que uma amiga havia dito. Que pediria ao papai se ela poderia ir ao shopping com as amigas. Fazer coisas de garotas.

Mad me deixava confuso muitas vezes quanto a sua personalidade. Às vezes ela estava de saco cheio e agia como uma moleca. Andava desleixada e pegava a bicicleta, saía e dava umas voltas. Outras vezes era menininha. Queria andar arrumada impressionar as amigas. Acho que ela ainda estava se encontrando, sem nenhuma referência do que seguir. Devia ser complicado não ter uma influência feminina por perto.

Eu e meu pai nunca preencheríamos o vazio que a mamãe deixou nas nossas vidas, e agora Madelyn estava crescendo e nós não tínhamos ideia do que fazer com ela. Meu pai era muito ocupado com o desenvolvimento dos sistemas de segurança da H-Tech, os quais ele fazia questão de participar ativamente, e quando podia dava atenção a nós dois e fazíamos viagens para lugares exóticos, mas ele não era muito bom em conversas, principalmente conversas de garotas adolescentes. Mad e ele nunca tiveram a famosa "Conversa".

Ele não tinha jeito e nem queria falar de sexo com a princesinha dele e, cá entre nós, eu também não queria. Comigo foi diferente porque homens se entendem, nós tivemos esse papo antes da morte da minha mãe e na época eu já sabia algumas coisas importantes. E meio que tem um estereótipo de que o filho pode e a filha não e todo esse papo machista que as senhoras reclamam que a sociedade impõe... Embora eu sabia que era disso tudo que a Madelyn precisava: Diálogo e compreensão.

Não que eu achasse que ela era uma completa ignorante no assunto, acredito até que já haviam ensinado nas aulas escolares ou mesmo que alguma das amiguinhas dela tenha falado alguma coisa, porque crianças são curiosas, eu sabia de onde vinham os bebês na idade dela então podia presumir que ela também soubesse.

Assim que chegamos, Mad correu escada acima e foi direto pro banheiro. Cup Cake veio me cumprimentar do seu jeito alegre e chorão de sempre e eu lembrei que era minha vez de levá-lo pra passear. Pensei em comer algo antes, porque meu estômago roncava. Fui até a cozinha e o mordomo da casa, Gordon, preparava o lanche no horário pontual.

Gordon as vezes era tão silencioso que eu até esquecia da existência dele na casa. Era inglês e tão clichê quanto pode soar. Uma educação infinita, fala pausada, a dicção impecável, um gentleman. Pelo que eu sabia, era viúvo, sem filhos. E eu o conhecia desde sempre.

Me recostei contra o balcão e fiquei olhando a dedicação que ele aplicava em seu trabalho, pegava uma fatia de queijo, cortava-a delicadamente e a colocava em uma fatia de pão, como se cobrisse um bebê.

- Gordon... - eu o chamei sabendo que ele sabia que eu estava ali, ele sempre sabia - O que fazemos quando uma mulher nos recusa mais de uma vez?

- Depende do que ela recusa, senhor... - Ele disse lentamente e continuou cortando as fatias de queijo.

- Se ela recusa uma proposta, mas estamos determinados demais pra desistir?

- Bom... Se a intenção é se aproximar, e tenho tanta certeza que sim, como também tenho certeza de que é uma mocinha muito bonita, o melhor a fazer é propôr outra coisa...

Aquilo pareceu tão óbvio que eu tive vontade de chutar a minha própria bunda por não pensar nessa ideia antes, é claro! Ela parecia me ver como uma ameaça quando eu propunha qualquer coisa relacionada a uma ficada, então o melhor era chegar mais devagar.

- Gordon, você é um gênio. - Elogiei-o de repente entusiasmado.

- É um prazer servi-lo, senhor..

Me ergui da bancada enquanto ele terminava de cozinhar e apagava o fogo do creme de leite.

- Hum... Gordon, - chamei-o outra vez - como sabe que ela é bonita?

Ele sorriu educadamente e pôs os utensílios sujos na pia.

- Meu velho pai, que Deus o tenha, dizia "Moças bonitas despertam vontades ferrenhas e brilhos intensos"... Alguma coisa assim.

- Hum... - acenei com a cabeça pra demonstrar que entendi o provérbio, depois me sentei para comer.

Madelyn passou por nós rapidamente.

- Hey, Gordon... Não se preocupa com o meu lanche agora... - Ela disse antes de agarrar um biscoito no pote em cima da bancada.

- Certo, senhorita, seu lanche a estará esperando dentro do forno de microondas.

- Hum... Falou... - Ela acenou com a cabeça e encolheu os ombros indo até a geladeira e pegando uma garrafa de água, bebendo em seguida direto do gargalo - Eu vou dar uma volta. - Disse por fim logo após secar os lábios com a palma da mão, e correu para a saída.

- Leva o cachorro na rua! - eu pedi.

- Sem essa! - ela gritou, já na porta - É a sua vez!

Cup Cake olhava pra minha comida com um olhar dolorido e triste, como se eu estivesse comendo do seu prato, e lambeu o focinho. Os olhos cor azuis brilharam cheios de esperança e ele ganiu baixinho. Sua melhor técnica pra me fazer sentir culpado e dar o que ele queria, a minha comida.

- Não, senhor... - eu disse tentando ter força de vontade - Tem muita pimenta pra você. - ele se incorporou sobre as patas dianteiras, sacudindo o traseiro e o rabo, lambeu de novo o nariz, como se a menção à pimenta só tornasse tudo melhor, e ganiu mais alto. - Sai pra lá!

Gordon assoviou e apanhou um biscoito canino.

- Aqui, Cup Cake. Toma aqui, rapaz. - ele falava e assoviava. Depois de eu mandar mais seriamente, ele viu que não levaria nada e saiu atrás da outra oferta.

Depois que eu terminei, enquanto Gordon lavava a louça, foi que me dei conta da saída de Madelyn. Não o fato de ela não estar em casa, mas o de ela haver saído simplesmente. Quer dizer, Mad só saía de tarde se fosse com as amiguinhas à algum lugar, nesse caso era eu ou Gordon que levávamos a turminha, ou para levar o cachorro na rua, ou de bicicleta, como Cup Cake estava ainda em casa e ela não estava com as roupas largadas, mas de shortinho com glitter e uma camiseta colorida bem normal pra quele verão, eu não sabia o que ela foi fazer na rua.

- Gordon... - chamei-o pela terceira vez - Sabe o que a Mad foi fazer lá fora?

- Acredito que esteja com os novos vizinhos, senhor... - Ele respondeu - Ela comentou sobre ter estado com eles ontem e que iria hoje de novo.

- Hum... - me perguntava o que diabos ela faria na casa dos novos vizinhos se nunca antes Madelyn demonstrou interesse na vizinhança - Eles têm alguma adolescente de 12 anos pra ela brincar ou o quê?

- Isso eu não sei, senhor... - ele respondeu, enxugando as mãos num pano de prato.

- Ok... Bom, eu vou levar o cachorro na rua.

Aquilo me deixou curioso. Mad não era de ir na casa dos vizinhos sem motivo. Nem nas casas das amiguinhas ela gostava de ir assim, por nada. No geral elas saíam juntas e no fim cada uma ficava na sua casa. Quando ela voltasse eu perguntaria. Ainda mais sabendo que era a casa do chefe do meu pai. Se ela quebrasse algo ou fizesse alguma coisa muito errada, poderia custar o emprego dele ou a opinião do senhor Heart sobre ele, o que era quase a mesma coisa.

Esperei pacientemente e Madelyn só chegou depois que meu pai voltou pra casa. Eu estava assistindo a um filme na tevê da sala de jogos enquanto jogava sinuca. Meu pai apareceu já de terno aberto e sem gravata.

- Oi, pai... - Eu o cumprimentei.

- Oi, filho... - Ele respondeu automaticamente - Como foi o colégio?

- Foi legal. Quer jogar?

Ele prontamente ergueu as sobrancelhas em uma expressão de companheirismo e apanhou um taco, foi até o bar e preparou uma dose pequena de uísque com gelo.

- Cadê a sua irmã? - Ele disse, preparando as bolas do jogo.

- Saiu hoje a tarde... - Respondi, ele ergueu o triangulo e fez uma jogada espalhando as bolas coloridas. - Foi na casa dos novos vizinhos. - Fiz a minha jogada, a bola branca bateu na vermelha e esta quase entrou na caçapa.

- Na casa dos Heart?

- É. - Observei a jogada dele. A bola branca acertou a amarela e mandou-a direto pra caçapa.

- O que ela foi fazer lá? - Joguei na minha vez, acertei a bola vermelha de novo e dessa vez marquei o

- Sei lá... Ela foi ontem e hoje foi outra vez. - Ele fez a jogada dele e acertou a bola verde e uma roxa, mas só a roxa entrou. - Foi o Gordon quem me disse que ela está indo pra lá.

Me senti meio sujo por dedurá-la, mas eu não podia ficar calado quando achava que Medelyn fez algo errado... E se acontecesse alguma coisa? Eu mesmo não conhecia os novos vizinhos, e se fossem algum tipo de casal sociopata?

- Sua irmã adora causar problemas... - Ele resmungou e eu acertei a bola preta e sorri abertamente por mandá-la direto pra caçapa.

- Cheguei! - Ela disse e nos encarou erguendo uma sobrancelha e empurrando a cabeça para trás - Que caras são essas? - ela perguntou.

- O que fazia na mansão dos Heart? - meu pai foi direto ao ponto, de braços cruzados e apoiado na mesa com o taco posto de lado. Ele não ganhava pra fazer rodeios.

- Brincava...

- O senhor Heart só tem uma filha e ela já é muito crescida pra brincar.

- Não fiz nada demais. - ela franziu as sobrancelhas e olhou de mim pro papai. - Era com a filha do senhor Heart que eu estava brincando e ela é muito bacana.

- Madelyn, é meu emprego e minha reputação diante daquela empresa. Se você causa qualquer tipo de problema isso repercute em mim automaticamente...

- Não sou nenhum monstrinho, papai! - pela cara e o tom de voz que ela usou, eu soube que ficou magoada - Sei me comportar, sabiam disso?

- Maddie... - eu tentei apaziguá-la - Não foi isso que quisemos dizer.

- Sei muito bem o que quis dizer... - ela passou por nós muito zangada, atravessou a porta e subiu a escada - Vou pro meu quarto... E não quero ver nenhum dos dois, cabeças de prego, pelas próximas horas! E talvez nunca mais! - Ela encerrou, batendo a porta com toda força, do segundo andar.

Ela havia realmente ficado chateada e cheguei a me sentir mal por achar que ela pudesse prejudicar o papai. Mad* era doidinha, mas era civilizada.




——

*Mad - na tradução literal do inglês, significa louco, raivoso ou desatinado.


Olá, este foi o 3º capítulo e eu espero que vc, leitor(a), tenha gostado e se divertido.

Josh é um rapaz interessante, ele leva uma vida normal, mesmo morando em um bairro chique, é bastante maduro mais isso não o impede de agir como um garoto na maior parte do tempo. As vezes ele é um pouco... bom, irritante, mas quem não tem seus momentos?

Eu vi que cinco meninas estão lendo e bem, muito obrigada, l3liza, clarabia73, mandyaasilva, linesntn e raissaalice. De verdade. Sintam-se livres e a vontade para deixar seus comentários.

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