Capítulo 10

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— Passa a bola, Rayder! — gritou o professor de polo fora da piscina enquanto eu tentava me equilibrar na água morna e enxergar a diferença entre o meu time e o time adversário. Arremessei às cegas e ou vi um apito marcando o fim do tempo e o grito de vitória do meu time. 

Nos guiamos para fora d'água e fomos em fileira para o chuveiro. Passei pelo meu armário, ouvindo o regojizo dos meus colegas sobre a vitória, e agarrei minha toalha e o material de banho. O piso de borracha negra e a total falta de móveis no banheiro da área da piscina fazia os sons ficarem mais altos e ecoarem longamente ao meu redor, o ruído da água se chocando no chão era sempre ensurdecedor, mas mesmo assim eu pude ouvir. 

Um murmúrio melodioso, lento, atrativo. Que tornava todos os músculos das minhas pernas moles e me puxava para adiante, como um canto de sereia. E curiosamente eu parecia o único que o ouvia, ou o único curioso a respeito, sem sequer lutar contra ele.

— Alison... — sussurrei, reconhecendo a voz e apressando meus passos até a origem da canção. Ela tomava banho em um dos cubículos, nua como uma pérola debaixo do jorro do chuveiro e me dirigiu esse olhar desafiador e convidativo antes de simplesmente estalar em uma de suas risadas que tinham esse poder de tremer o inferno fora de mim.

— Você pode esfregar minhas costas, Josh. — Ela lançou o desafio, dessa vez em palavras.

— Vou fazer bem mais do que isso e você sabe.

— E por que está aí parado?

"Bom Deus!"  dei meu primeiro passo em direção ao meu desejo mais acalentado e busquei o sabonete, mas não havia nenhum por perto.

— Não tem sabão. — Sussurrei sentindo um arrepio delicioso tremendo pela minha espinha.

—  Quem precisa de sabão? Só esfregue...

Abaixei a cabeça e agarrei seus lábios com os meus, dando boas vindas ao seu gosto, absorvendo-o e desejando que se impregnasse na minha língua. O vibrar suave dos seus gemidos, provocados pelo agarre audacioso das minhas mãos na sua bunda, apertando os globos redondos, massageando-os e separando-os e empurrando seu pequeno corpo excitado contra o meu.

— Você tem gosto de verão, Alison... — sussurrei contra seus lábios e ela apenas murmurou uma aprovação — De verão e chuva doce. 

— Preciso de você... — Ela revelou num gemido — Preciso agora.

Rapidamente agarrei suas coxas e a impulsionei para cima, usando a mureta do cubículo como apoio ao penetrá-la. Seios corados, redondos e coroados de maravilhosos mamilos enrugados  ficaram ao alcance dos meus olhos e eu simplesmente podia ver tudo que eu sempre quis ver, seu corpo nu, aberto e pronto para mim. Seu sexo cobrindo o meu e tão molhado que se formavam pequenas gotinhas sobre os fios dourados, como pequenas gotas de brilhante, e ela observava, fascinada com a maneira que meu pau era engolido facilmente e repetidamente pelo seu corpo, se agarrando nos meus ombros e travando as coxas na minha cintura.

— Alguém pode nos ver... — Eu avisei, tampando seus lábios quando ela gritou cerrando firmemente os olhos. — se te ouvir. — Lentamente Alison balançou afirmativamente a cabeça e eu soltei sua boca.

Eu a tinha ali, oh Deus, sim! Nos meus braços, somente para mim. Aberta, molhada, corada, excitada e gemendo, exatamente como eu sempre quis, o êxtase se propagava sobre mim como uma quebra de ondas e me dominava, tornando-me uma criatura completamente primitiva e impulsiva, dominante. Apoiando uma mão contra o muro e aplicando mais firmeza e mais rapidez no movimento dos quadris e agarrando minha outra mão com mais firmeza no seu traseiro, sem nunca tirar os olhos da junção dos nossos corpos. Era tão erótico, puro e simples quanto essa necessidade sendo atendida e tão profundo quanto o tremor que sacudia meu pênis e o fazia inchar dentro dela.

Juventude à flor da peleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora