Capítulo 29

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As últimas provas do período chegaram, e as aulas estavam quase no fim. O verão havia se estabelecido finalmente e o calor de verdade chegara trazendo o cheiro quente e adocicado da estação, tornando um sacrifício simplesmente sair na rua em horários de pico. Embora a região era conhecida por conservar um clima mais agradável e propício a uma grande leva de turistas, em alguns dias era impossível sair de casa devido ao tempo quente demais. A primavera havia sido mais quente que o normal naquele ano, talvez por isso o verão tenha dado uma pequena trégua não aquecendo demais a maior parte do tempo. As férias estavam se aproximando e nós só pensávamos no quanto as queríamos. 

Cada prova acabou sendo um martírio, as disciplinas foram em sua maioria bastante exigentes e eu tive que virar algumas noites estudando, tendo ficado com olheiras escuras e fundas, e como tanto eu quanto meus amigos e minha namorada precisávamos nos dedicar, ficamos o período inteiro sem sair dos nossos quartos e eu voltei a minha pavorosa abstinência sexual, o único momento que vimos as luzes exteriores fora para ir para o colégio. Alison havia contado com a Tamara durante todo o período, pois ela precisava estar apar de tudo que era necessário e quem poderia culpá-la por chegar no meio do semestre? Embora a cada prova que encerrávamos sentindo que nos saímos bem, era dado um belo sorriso para o sol. O céu estava azul, com poucas nuvens brancas salpicando seu esplendor no horizonte e fazia muito calor. Alison apareceu atrás de mim na saída com uma expressão aliviada.

— Graças a Deus, acabou a semana... — ela disse.

— Segunda feira tem mais... — Lamentei.

— Mas será a última... — ela respirou fundo e girou o pescoço de um lado para o outro para aliviar a tensão. — E não vai ser tão difícil quanto a de hoje.

Massageei sua nuca para ajudar a desatar os nós musculares e ouvi como ronronava prazerosamente e logo se apoiava de costas contra mim. Envolvi meus braços ao redor do seu corpo e a levei para o carro. Alison mordia o lábio inferior e esticava os lábios num sorriso relaxado, rindo pelas cócegas provocadas pelo meu queixo se esfregando na curva do seu pescoço e eu sentia a grossa ereção se formando nas minhas calças. 

— Minha nossa... — disse pressionando os quadris contra os meus e apoiando as mãos nas minhas pernas — É o seu celular me cutucando?

— Sabe exatamente o que é...

Ela riu antes de abrir a porta do carro e entrar no lado do carona e eu dei a volta pela frente, para entrar do outro lado. Sentindo a excitação vibrando nos meus músculos, me virei para o lado e afastei o banco para trás, para ter mais conforto e beijar minha namorada decentemente. Alison limitou minha ação afastando também o banco e logo pôs as mãos na minha nuca, devorando meus lábios com os seus e me hipnotizando com seu sabor. Esticando os dedos pelo meu rosto e segurando minhas orelhas, mordendo com seus dentes pelos meus lábios antes de lamber gentilmente por eles. Movendo a loucura dentro de mim.

Logo o carro começou a ficar quente, muito quente, e eu não podia deixar minhas mãos paradas. Porém, aquela parte consciente atrás da minha cabeça começou a gritar que não devíamos simplesmente ignorar as regras e as leis e transar no estacionamento da escola!

E no entanto, ao contrário de parar, cavei uma mão por baixo do tecido de sua camiseta de algodão roxa e segurei seu seio, esfregando o polegar em seu mamilo excitado e sentido Alison ofegar contra a minha boca. Sua pele estava colando um pouco por causa do calor excessivo do dia e da tensão das provas. Seu cheiro da baunilha estava bem mais fraco, dando lugar ao cheiro da nossa excitação e ela ficava cada vez quente, gemendo contra minha boca, demonstrando que também sentiu minha falta.

Aquela altura estávamos frenéticos. Ignorando a minha parte mais racional, desci minha outra mão mão até o elástico de sua saia longa de tecido leve e a encaminhei por baixo dele. O elástico da calcinha passou pelo mesmo e deixei meus dedos vagarem mais para baixo, pelos lábios molhados daquela conchinha doce. Seus dedos apertaram meus ombros e os gemidos contra minha boca ficaram mais intensos. Às vezes era inacreditável o quanto ela respondia ao meu toque. Estava empapada, molhando meus dedos com seus líquido quente, lisa e suave. Cavalgando sobre o meu polegar que rodeava e esfregava seu clitóris e se movia para fazer meus dedos escorregarem para dentro.

Juventude à flor da peleOnde as histórias ganham vida. Descobre agora