wiinterblack
Oi meus lindos, imagine novo, ainda não é hot.
🔓O choro a seguir é livre para todos os públicos!
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°°^•DRAGONOLOGIST•^°°
Minha mãe e Molly Weasley se tornaram amigas quando nos encontramos em uma feira. Minha primeira visão daquela família, que se tornaria quase como minha própria nos próximos anos, foi de Molly, uma mulher baixa e robusta, com cabelos ruivos volumosos, tentando controlar um grupo de crianças ruivas, enquanto seu marido, Arthur Weasley, o patriarca, ria ao lado.
Morando perto da Toca, eu sempre ouvia as risadas e via os ruivos brincando, mas nunca tive coragem de me aproximar. No entanto, tudo mudou completamente quando minha mãe decidiu se aproximar para conversar com a Sra. Weasley naquela feira. Foi então que meus olhos se encontraram com os do garoto de olhos azuis e nariz arrebitado, Charles Weasley. Ele se tornaria meu melhor amigo e, mais tarde, minha paixão adolescente, além de ser o único a partir meu coração.
°°HOGWARTS, 1996, O ÚLTIMO ANO°°
— Charlie — sorri, abraçando-o com força quando o vi. Desde os nossos 10 anos, sempre fomos inseparáveis, como unha e carne. Mas agora, nesse último ano, algo parecia ter mudado, ele parecia mais distante, diferente do que era antes, e eu tinha a leve impressão de que ele estava tentando me evitar. Não foi algo repentino, notei seu comportamento depois que ele começou a flertar e namorar com Emily Johnson, uma colega da Grifinória. Charles não retribuiu meu abraço, afastando-se suavemente pelos ombros enquanto engolia em seco, seus olhos pareciam cheios de incerteza enquanto ele se afastava como se eu fosse portadora de algo contagioso. — Charlie, o que está acontecendo?
— Nós... — ele gaguejou, desviando o olhar, incapaz de me encarar. — Nós não podemos mais ser amigos, S/s.
S/s? Charlie havia acabado de me chamar de S/s?
— Charlie, como assim? — ri nervosamente, esperando que ele dissesse que era apenas uma brincadeira estúpida. Inferno sangrento, eu precisava que ele dissesse que era só uma brincadeira. — Não podemos mais ser amigos?
— Não, minha namorada Emily não gosta de você — Charles disse com uma frieza que eu nunca imaginei que seria direcionada a mim, como se meus sentimentos ou nossa amizade não importassem. — Não seja dramática, ok? — Charles ficou nervoso quando vi meus olhos encherem d'água, eu abri e fechei a boca várias vezes, não conseguindo formular uma frase. Eu não podia acreditar que aquele era Charles e que ele realmente estava falando sério.
— Charles, sério? — sussurrei quando recuperei a voz, o observando assentir. — Você realmente quer mesmo jogar fora sete anos de amizade?
— Desculpe, S/s — Charles tossiu, afastando-se dali, enquanto eu permanecia estagnada, aquilo não poderia ser verdade.
Ressentimento, talvez fosse a única emoção que eu conseguia sentir naquele momento. Após o ocorrido, passei uma semana inteira chorando, precisando ser praticamente arrastada pelas minhas colegas de dormitório até o salão principal. Lá, eu observava Charles e Emily trocando beijos e risadas, enquanto parecia que o fim da nossa amizade só doía em mim.
— Não se importe com ele — Leonora segurou minha mão, sorrindo com compaixão ao presenciar mais uma cena dessas. — Ele é um idiota por ter jogado fora uma amizade como a de vocês. Molly vai colocá-lo no lugar dele.
— Eu não me importo — suspirei. — Nora, a partir de hoje, eu nunca mais quero ouvir falar em Charles Weasley, eu o odeio!
Dizem que o destino é algo ambíguo e traiçoeiro.
°°DRAGON SANCTUARY, ROMANIA, 2000°°
Soltei um suspiro frustrado ao olhar para o calendário. Já se passaram duas semanas desde que enviei a última carta para algum familiar de S/n, na esperança de obter uma resposta que nunca chegou.
Eu estraguei tudo. Fui tolo e destruí uma amizade incrível apenas para descobrir, no final do ano, que meus sentimentos por Emilly eram passageiros.
S/n nunca saiu da minha mente, mas talvez eu tenha saído da dela em Hogwarts. Após o incidente, percebi que S/n parecia determinada a me ignorar, como se eu não existisse e tivesse desaparecido junto com a nossa amizade. Costumava observá-la discretamente nas aulas e notei que a tristeza inicial que a cercava havia desaparecido. Ela estava feliz e andava por aí com um rapaz loiro chamado Ethan Rowen. Custei a acreditar que ele havia tomado meu lugar, mas uma noite, enquanto caminhava pelos corredores de Hogwarts, os vi se beijando, e percebi que ele não havia tomado apenas meu lugar em seu coração, ele o havia roubado completamente.
Naquela noite, senti uma enxurrada de emoções ao presenciar o beijo. Ódio, inveja, ciúme e tristeza se misturaram dentro de mim. A partir daquele momento, percebi que meus sentimentos por Emilly não eram tão intensos quanto eu imaginava. Peguei-me desejando ser Ethan. Sabia que poderia ter sido eu. Minha mãe me alertou várias vezes de que S/n talvez estivesse gostando de mim, mas fui um garoto tolo e cego, e a perdi.
Um ano depois de me formar, decidi ir para a Romênia. Já se passaram exatos quatro anos desde que não tenho nenhuma notícia de S/n. Minha mãe deixou escapar que S/n se tornou enfermeira, e implorei para que ela me dissesse onde, mas ninguém me deu essa informação. Eles sabiam que havia machucado S/n o suficiente.
Apertei a mandíbula com força enquanto as memórias e pensamentos invasivos me atormentavam. Imaginei S/n casada com Ethan, vivendo juntos, ela sendo enfermeira enquanto ele trabalhava em qualquer coisa, eles se amando e construindo uma família. Isso me doeu como uma maldição cruciatus, uma sensação dolorosa que quase me sufocou. Saí de meus devaneios quando a porta do dormitório foi abruptamente aberta por meu colega de casa, que me olhou de forma estranha.
— Charles, você está bem? — ele perguntou, e eu assenti, forçando um sorriso. — Certo, Jason quer que você mostre o santuário para o novo membro.
— Novo membro? — questionei, e David sorriu.
— Sim, palerma. Foi anunciado no mês passado que um novo enfermeiro se juntaria a nós. Por que você está tão desligado?
— Não é da sua conta, idiota.
[...]
Quase caí para trás quando a vi.
Ela estava conversando com Jason, e a reconheci imediatamente, apesar de tudo.
S/n não havia mudado muito. Ela adotou uma postura mais séria e um semblante mais maduro. Seu corpo tinha passado por algumas mudanças e ela tinha um novo corte de cabelo. Parecia quase uma pessoa diferente ali, mas, inferno, eu a reconheceria mesmo se ela tivesse trocado de corpo com outra pessoa.
Me aproximei, cada passo fazendo minhas mãos suarem. Senti uma onda de animação, talvez aquela fosse uma chance de pedir desculpas. Sorri assim que nossos olhares se encontraram, mas meu sorriso desapareceu um pouco ao ver que ela me olhava com indiferença. Tive que me conter para não abraçá-la; estava morrendo de saudades, e doeu ver que ela não queria me ver. Meu sorriso se desfez completamente, e meu semblante se tornou sério quando, pouco depois, outra figura se aproximou. Era Rowen; percebi isso quando o homem de corpo atlético se posicionou ao lado de S/n, mas não vi alianças. Ambos estavam vestidos como enfermeiros. Observei os cachos loiros do cabelo dele e o sorriso que ele me deu quando me viu. Conhecia aquele sorriso; ele estava zombando de mim. Apertei os punhos e respirei fundo, me contendo.
— Ah, Charles, finalmente! — Jason finalmente me notou ali e me puxou pelo braço. — Esta é S/n S/s, a enfermeira-chefe. Ela foi transferida da América para cá, mas é britânica assim como você, sabia? — ele perguntou animado, enquanto eu tossia, observando S/n permanecer imóvel. — E este jovem aqui é Ethan Rowen, enfermeiro auxiliar. Você pode mostrar a eles tudo e suas cabanas? A cabana deles é a 16. Até mais, pessoal. Charles Weasley cuidará de vocês. — Ele se afastou dali, me deixando nervoso. Por que diabos eles haviam sido colocados na mesma cabana? E por que S/n não protestou contra isso? Meus olhos encontraram os dela, e esperei por algum sinal mínimo do antigo carinho que tínhamos, mas não havia nada. Absolutamente nada.
— Bem, podem me seguir, mas tenham cuidado — minha voz saiu trêmula, e senti vontade de chorar. S/n apenas acenou, e no momento em que fui pegar sua mala, Ethan se colocou na minha frente, pegando-a primeiro. Juro por Merlin que tive vontade de socar aquele playboy até fazer o nariz torto dele entrar dentro do rosto. S/n sorriu agradecida para ele, mas nunca dirigiu um sorriso para mim. Queria me bater, queria me bater por causa do idiota que o Charles de 17 anos foi e agora o Charles de 21 anos estava pagando o preço.
Os guiei pelos diversos cercados e arenas, até que vi os olhos de S/n brilharem ao se fixarem em um dragão específico. Isso me fez lembrar dos tempos em que éramos crianças, quando eu falava com ela sobre todas as raças de dragões que conhecia, e ela ouvia atentamente, sempre com um sorriso no rosto. O dragão, ainda filhote, levantava voo em nossa frente, sendo guiado por um dos treinadores. Era um Negro das Ilhas Hébridas. Mordi os lábios, incapaz de me conter.
— Este é um Negro das Ilhas Hébridas — comecei, afastando-os do cercado, embora uma parte de mim desejasse empurrar Ethan lá dentro, sabendo que a mãe do dragãozinho se libertaria do treinador que estava mais distante e faria picadinho do playboy. — Ele é nativo das Ilhas Hébridas, na Escócia. Observem as escamas escuras e ásperas, e a cauda com uma ponta em formato de flecha. Seus olhos brilham em um tom roxo, e esse pequeno aqui tem apenas um mês. Lá no fundo, a três metros de altura, está a mãe dele. Ela já atingiu o tamanho máximo. Suas asas são semelhantes às de morcegos, e sua comida favorita são cervos, embora sejam conhecidos por atacar vacas. São muito mais agressivos do que o Verde-Galês-Comum. Recomendo que nunca se aproximem dos dragões sem a presença de um cuidador — expliquei tudo e os alertei. S/n parecia fascinada com a criatura, e percebi que Ethan me olhava de forma estranha. — Quer saber algo, Rowen?
— Nada, Weasley — ele respondeu, e desejei poder apagar o sorriso sarcástico que surgia em seu rosto com um soco. Onde diabos eu havia me tornado tão violento? Acho que só Ethan conseguia despertar isso em mim. — Mas acho que seria bom se você nos levasse logo até a enfermaria. Eu e S/a precisamos organizar nossas coisas — ele disse de forma rude.
— Loiro, não seja mal educado. O rapaz foi designado para nos mostrar tudo e, em seguida, nos guiar até a cabana e a enfermaria. Então, aceite — ela o repreendeu, e eu cliquei a língua, frustrado. Honestamente, não aguentaria que ela se dirigisse a mim com indiferença enquanto para ele era "loiro", de uma forma carinhosa. Ela estava agindo como se não me conhecesse.
— Daqui a pouco anoitece, e os dragões ficam mais agitados, então o senhor Roman tem razão — retruquei, errando o sobrenome do garoto propositalmente. Vi S/n dar de ombros, enquanto o rosto de Ethan se avermelhava.
— Rowen.
— Certo, Rolsen — provoquei, vendo-o cerrar os punhos. Ótimo, agora ele tinha tanta vontade de me socar quanto eu tinha vontade de socar ele. — Me sigam.
Caminhamos lentamente em direção a um pequeno prédio branco, com a tinta descascando e uma placa quase caindo que dizia "enfermaria". Logo atrás, avistamos a cabana azul destinada a duas pessoas, com a placa número 16. Aquilo me fez lembrar que Ethan e S/n dividiriam a mesma cabana. Estava extremamente furioso com Jason agora.
— Fiquem à vontade — falei, olhando diretamente para S/n, deixando claro para Ethan que minha fala não se dirigia a ele. Pela primeira vez em quatro anos, vi S/n sorrir. Era o mesmo sorriso que ela costumava ter nos tempos de Hogwarts, quando eu implicava com algum garoto por causa dela. Ela reconheceu que eu estava implicando com Ethan e não desaprovou. Fiquei bobo de felicidade ao vê-la sorrir. Sorri amplamente, colocando as mãos nos bolsos e apreciando a diferença de altura entre nós dois. Ouvi Rowen bufar. — Boa noite. Amanhã iremos em busca de uma fêmea de Meteoro Chinês que o povo do vilarejo próximo disse ter avistado. Então, o primeiro dia na enfermaria pode ser emocionante.
— Obrigada e boa noite, Weasley — ela acenou, enquanto observávamos Ethan levar as malas para a cabana. — Não dê importância a ele, ele é meio ciumento.
— Vocês namoram? — não pude conter minha curiosidade, embora temesse a resposta. S/n mordeu os lábios, e minha atenção foi imediatamente atraída para eles, tão bonitos e convidativos...
— Não. Namoramos no final do último ano, mas percebemos que só funcionaríamos como amigos — ela explicou. — O loiro é como um irmão para mim, então ele é superprotetor, sabe? Bem, obrigada, Weasley, pela orientação. Até mais — ela sorriu enquanto entrava na cabana.
Olhei para o céu e senti uma vontade imensa de gritar. Queria beijá-la, abraçá-la, ouvir ela me chamar de "Charlie" novamente e que tudo ficasse bem. E queria me livrar de Ethan. Embora acredite que S/n o veja apenas como um irmão, duvido muito que ele a enxergue da mesma forma.
[...]
Você pode me achar um idiota.
Mas eu sou um idiota apaixonado.
Eu me machuquei propositalmente, um arranhão excepcionalmente feio em meu peito que poderia ter sido evitado, todos os outros cuidadores viram que eu fiz de propósito e David me xingou, muito. Eu tinha vergonha das minhas cicatrizes, e sabia que essa seria mais uma para minha coleção, e que S/n as veria também, pois eu teria que tirar a camisa para cuidar disso.
— É bom que você recupere essa garota logo, ou acabará se matando tentando as idas a enfermaria — reprovou David, parando em frente a enfermaria comigo. Eu contei a história para ele no caminho, e agora David parece ter assumido o papel de cupido. — Vou lá dentro tirar o garoto de lá e levá-lo até perto da arena, consigo segurá-lo por meia hora. Nada mais.
— Cara, eu te beijaria agora — dei uma risada para sua cara de nojo. — Muito obrigada, amigo.
— Guarde seus beijos para a garota — zombou. — Espere eu sair com Rowen para você entrar só depois.
Percebo que Rowen tenta voltar para a enfermaria assim que me vê do lado de fora, com os braços cruzados, lançando um olhar de deboche para ele. Ethan pode parecer bobo, mas não é. Ele sabe que David e eu estamos colaborando agora. No entanto, a tentativa de Rowen é prontamente interrompida por meu amigo. Vejo David segurar os ombros do garoto com uma força quase excessiva, obrigando-o a seguir em frente. Isso me faz rir enquanto entro na enfermaria e vejo S/n perto de uma das camas, colocando suas luvas. Fico totalmente encantado ao observar o sol iluminar seu rosto através da janela, destacando seus olhos brilhantes e concentrados, com os cabelos caindo sobre seu rosto. Minha mão coça para afastar as mechas de cabelo, mas me contenho. Fique calmo, Weasley, lembre-se de que a garota ainda sente raiva de você.
— Bom dia... — A garota me olha assim que percebe a movimentação, seu sorriso desaparece e uma expressão de preocupação surge em seu rosto ao notar o sangue em minha blusa. — Merlin, Weasley! Sente-se na maca, vamos cuidar disso.
Vejo-a se aproximar timidamente, e contenho um sorriso, pois percebo que ela não sabe exatamente como me pedir para tirar minha camisa para que ela possa examinar o ferimento. Ela parece envergonhada, abrindo e fechando a boca sem conseguir encontrar as palavras certas.
— Quer que eu tire a camisa? — pergunto, e ela acena, engolindo em seco. Eu facilito para ela, removendo minha camiseta ensanguentada pela cabeça e a colocando de lado. Fico um pouco desapontado ao perceber que ela não olha mais para mim, apenas para o ferimento.
— Isso parece grave — ela se aproxima e analisa o ferimento. — Não poderia ter sido evitado?
— Não, fui pego de surpresa — minto, e ela me observa atentamente. Eu sei que, desde que éramos crianças, nunca consegui mentir para ela, mas S/n simplesmente aceita.
— Tudo bem — ela diz. — Vou precisar dar pontos e depois enfaixar. Não faça muito esforço e tenha cuidado ao tomar banho.
A garota afastou-se de mim, eu nem estava sentindo a dor das suturas devido à delicadeza de seu toque. Com cuidado, ela concluiu o processo de enfaixar-me, lançando um olhar desaprovador para minha camiseta manchada de sangue.
— Quer que eu pegue uma do Ethan ou você vai até sua cabana com essa aí? — perguntou ela, removendo as luvas e descartando-as. Eu recusei; não queria nada que viesse daquele sujeito desagradável.
— Obrigado, ótima enfermeira. Voltarei mais vezes —, brinquei, fazendo-a rir levemente. Mordi meus lábios, percebendo que ela estava sendo educada, mas não necessariamente sincera. — S/n, eu...
— Charles, não —, ela me cortou com seriedade. Embora ficasse feliz por ela ter me chamado pelo nome, o tom de sua voz me abalou, era gélido.
— Mas a gente...
— Charles, naquele dia, a partir do momento em que perguntei se você realmente iria jogar nossa amizade fora e você simplesmente virou as costas para mim, foi sua decisão final —, retrucou a garota seriamente, fazendo meu estômago se revirar. Não, aquela ação não poderia ter sido o fim de tudo. Eu era apenas um tolo que não pensava direito. Eu simplesmente não podia ter perdido tudo por causa daquilo.
— S/n, droga —, eu baguncei meus cabelos, sentindo meus lábios tremerem. — Eu não posso ter mais uma chance? Merlin, S/n...
— Charles—, a garota suspirou, cruzando os braços. — Já se passaram quatro anos, não podemos simplesmente... esquecer?
— Droga, você não esqueceu —, neguei. — Você ainda gosta de mim, sim, gosta! Não fale como se nossa amizade tivesse sido algo descartável para ser esquecido assim! Você não pode!
— Mas você pôde, não é?! — S/n gritou agora, e meu estômago se revirou ao ver seu rosto molhado e seu olhar despedaçado. — Você pode simplesmente acabar com nossa amizade por causa de uma paquera! Sem se importar com como eu me sentiria! Você agiu como se fosse 'ei, garota, acabou, sem dramas'. Você não pode me julgar! — ela bateu em meu peito, furiosa, a ponto de eu também sentir lágrimas quentes escorrendo pelas minhas bochechas.
— S/n, por favor—, gaguejei. — Nós podemos tentar! Deixe-me reconquistar sua confiança, por favor. Eu sei que você ainda se importa comigo e...
— Charles, pare—, a garota engoliu o choro, olhando-me enquanto eu estava desesperado. — Eu não acho que...
— S/n, uma maldita chance, é tudo o que eu preciso — implorei, quase me ajoelhando, disposto a fazê-lo sem hesitar.
— Seria melhor você ir para a sua cabana e ficar de olho nos seus ferimentos. Evite carregar peso em excesso e, caso perceba qualquer sinal de inflamação, volte imediatamente — disse ela, com evidente mágoa na voz. Parecia ser o encerramento da conversa, mas não era, de forma alguma. — Certifique-se de manter tudo limpo e trocar as bandagens regularmente. Até mais, Weasley.
....!
Oii amores, gostaram? Se quiserem, faço parte dois com hot
Charles: "errei, fui mlk"
Até mais vidocas!