Para NathNath_Britto
Um do defunto, lindão
Oi seus bunda de sacola, sentiram saudades?
Um cap bem fofinho nhenhenhe
Aproveitem
Demorei mas cheguei, quem é vivo sempre aparece (diferente do Fred)
Boa leitura meus morecos
AS ORBES CHOCOLATE DE Fred Weasley brilham feito estrelas quando um estrondo seguido por gritos e muita algazarra tiram a paz das conversas sussurradas da aula de Transfiguração, ele olha para seu gêmeo, um sorriso patife cobrindo seu rosto e quase atingindo suas orelhas. Um aluno baixo e vagamente esquisito corre em direção à mesa de profa. McGonagall, uma espécie de líquido gosmento e verde muco escorrendo pelo seu corpo. Os olhos verdes autoritários de Minerva chegam até os gêmeos ruivos, e sua testa se enruga.
— Novo produto dos Weasley's, galera! — George berra, sua voz retumbando pelas paredes da sala de aula.
— Meleca de Trasgo, meus senhores! — Fred aponta de modo cordial para o rapaz gosmento e infeliz. — Uma belezinha, é extremamente grudenta, principalmente em cabelos, e fede horrivelmente — anuncia, uma sequência de reclamações enojadas ecoando pela sala, certamente aqueles alunos tinham sentido o fedor de uma meleca de Trasgo.
— Vocês poderiam ter feito isso com Draco Malfoy, sabe? — o garoto reclamou, tentando tirar do cabelo mas apenas espalhando mais. — O que faço para isso sair?
— Se você tomar banho três vezes ao dia — começou Fred, pensativo.
— Talvez saía de duas a três semanas — adicionou George.
— Espere, "talvez"?! — o rapaz questionou e os gêmeos deram de ombros.
— Produto novo, descobrimos a durabilidade depois do primeiro teste — disse George.
— E no caso, o primeiro teste é você — disse Fred.
— Detenção, já! — a conversa é silenciada pelo estrepito do livro de Minerva caindo na mesa. — E você, senhor Joseph, vá urgentemente ao seu dormitório e tente resolver isso.
(...)
UMA BOLINHA DE PAPEL atingiu a garota na cabeça, ela olha para trás, vendo uma dupla ruiva sorrindo de modo travesso. Ela cerra os olhos para eles a volta a olhar para frente, os ignorando.
— Você é do tipo certinha — disse um deles e ela gemeu irritada. — O que faz na detenção?
— Não acho que seja da conta de vocês — murmurou e Seamus Finnigan parou de riscar a mesa, olhando para a interação.
— Ela foi minha dupla e eu explodi um caldeirão — Seamus deu de ombros, recebendo um olhar irritado de S/n, o lembrando apressadamente de adicionar. — Sem querer, eu explodi sem querer. Eu já te pedi desculpas, S/n.
— Você que faz merda e eu que pago o pato — resmungou, olhando ao redor da sala. — Não mandaram a gente fazer nada?
— Não. E nem ouse reclamar! — disse Fred e a garota o olhou com estranheza. Fred tinha cabelos ruivos típicos da familia Weasley que caiam ondulados sobre sua testa. S/n percebe os olhos castanhos e brilhantes, o rosto redondo e sardento e o sorriso astuto em seus lábios, ele era alto e tinha um porte confiante, apesar de não ser musculoso. — Ei, tá me engolindo com o olhar.
— Aí, cala a boca, xerox — a garota zomba e Fred ri ladino. — Qual das cópias você é?
— Fred Weasley, madame — a mão direita de Fred capturou a mão dela, enquanto o rapaz depositava um beijo em seu dorso.
— Sou George — o outro rapaz repete o ato, olhando para o irmão como se conversasse com ele mentalmente.
— Ah, ótimo — ela sorri falsamente, como se fosse lembrar de diferencia-los depois. — O que vocês fizeram?
— Apenas estreiamos o nosso novo produto no coitado do Joseph Sturrel — disse George.
— Meleca de Trasgo — Fred falou. — A aparência a princípio é inofensiva, mas depois de alguém encostar nela, acontece uma explosão enorme. A gosma não sai por nada, te garanto — adiciona.
— O que planejam com essas coisas? — a garota apoiou o queixo nas mãos e os observou com atenção, aquilo pareceu motivar George e Fred que ficam mais animados ao vê-la prestar atenção.
— Faremos uma loja de logros — disse Fred.
— Tipo a Zonko's? — questiona e quem ela julga ser George aparece ao seu lado, com seriedade.
— Não! Sem essas brincadeiras ultrapassadas da Zonko's — disse ele. — A nossa loja terá as brincadeiras mais criativas, será a melhor de Londres!
— Nada contra Bilton Bilmes — Fred senta na mesa. — Mas nossa loja será a melhor.
— E qual será o nome? — a garota parece genuinamente curiosa e o rosto dos gêmeos cai levemente.
— Não sabemos ainda — disse George coçando o queixo.
— Mas tem que ser algo criativo — disse Fred.
— Bom, espero que resolvam isso — a garota sorriu.
(...)
A GAROTA ESTAVA LENDO sentada sob a sombra de uma grande árvore, com as pernas cruzadas e um livro aberto em seu colo. Ela estava tão imersa em sua leitura que mal notou a aproximação de Fred Weasley.
De repente, um estrondo alto interrompeu sua concentração e S/n saltou de susto, quase deixando cair o livro. Quando ela olhou para cima, viu Fred rindo enquanto corria em sua direção.
— Oi, S/n! — ele gritou. — O que você está lendo?
S/n suspirou de alívio ao perceber que não havia nenhum perigo iminente, mas ainda estava um pouco irritada com a interrupção.
— Oi, Fred — ela respondeu, fechando o livro e guardando-o em sua bolsa. — Eu estou lendo um romance.
— Um romance? — Fred zombou. — O que aconteceu com a leitura de livros sobre a prática de feitiços ou animais fantásticos?
S/n revirou os olhos, já se faziam duas semanas depois deles terem se conhecido na detenção, e Fred fez questão de se aproximar dela, sendo assim, ela estava acostumada com as piadas de Fred sobre sua escolha de leitura, mas ainda assim achava irritante.
— Às vezes é bom mudar um pouco — ela respondeu, tentando manter a calma.
Fred riu novamente e se sentou ao lado de S/n no gramado.
— Ok, ok, eu entendi. Mas você não acha que é um desperdicio de tempo ler esse tipo de coisa? — Fred perguntou cruzando os braços atrás da cabeça e se encostando na árvore, S/n olhou para ele, seus olhos escurecendo com irritação.
— Não é um desperdício de tempo se eu estiver gostando, Fred. Além disso, não é da sua conta o que eu leio — retrucou e Fred levantou as mãos em rendição.
— Tudo bem, tudo bem, eu entendi. Só queria lhe fazer companhia. Mas se você preferir ficar sozinha com seu livro, eu entendo — zombou chateado.
S/n suspirou, sentindo-se um pouco culpada. Ela sabia que Fred estava apenas tentando ser amigável, mesmo que sua abordagem fosse um pouco desajeitada.
— Não, tudo bem. Fique aqui. Só... tente não fazer nenhum barulho, ok? - pediu e Fred se animou assentindo com um sorriso.
— Prometo tentar, S/n — deu uma piscadela para ela que corou, S/n voltou a mergulhar em sua leitura, tentando ignorar a inquietação de Fred ao seu lado. Ele bufava vez ou outra, balançando as pernas impacientemente enquanto ela folheava as páginas do livro. Ela suspirou, sabendo que era apenas uma questão de tempo antes que ele começasse a perturbá-la.
Cinco minutos depois de sua promessa de tentar ficar em silêncio, Fred começou a ficar inquieto. Ele batia o ombro no dela, tentando chamar sua atenção, mas ela ignorava. Ele então tentou puxar a borda do livro para ver o que ela estava lendo, mas ela puxou-o de volta rapidamente, irritada. Ele bateu no ombro dela novamente, a distraindo.
— Fred, você prometeu tentar ficar quieto — ela finalmente disse, exasperada.
— Desculpe — respondeu Fred, mas não parecia muito arrependido. — É só que... eu não consigo me concentrar. Você está lendo tão rápido que mal consigo acompanhar.
S/n suspirou, compreendendo. Ela sabia que Fred não era um grande leitor e que provavelmente estava se sentindo entediado.
— Tudo bem, eu posso diminuir o ritmo um pouco — ela ofereceu.
Mas Fred ainda parecia inquieto, folheando as páginas do livro rapidamente e parecendo incomodado.
— S/n, você pode me contar o que está acontecendo? Eu não entendo nada disso — ele disse, apontando para a página em que ela estava.
S/n hesitou. Ela estava gostando da história e não queria parar para explicar tudo para Fred. Mas ela também não queria ser rude.
— Bem, é uma longa história — ela começou.
— Eu posso lidar com longas histórias — interrompeu Fred, parecendo animado.
S/n suspirou novamente e começou a explicar a trama do livro para ele. Fred ouviu atentamente, fazendo perguntas ocasionalmente e tentando acompanhar. À medida que a conversa se desenvolvia, ele se tornava cada vez mais animado, comentando sobre as partes que achava interessantes e fazendo piadas.
S/n ficou feliz em ver que ele estava se divertindo, mesmo que ela tivesse que parar de ler. Eles conversaram por um tempo, discutindo as nuances da trama e tentando adivinhar como a história terminaria. Eventualmente, S/n percebeu que tinha passado quase uma hora desde que eles começaram a conversar.
— Uau, o tempo voou — ela começou, olhando para seu relógio de bolso. Fred concordou, parecendo satisfeito.
— Foi divertido conversar com você, S/n. Talvez devêssemos fazer isso mais vezes — sugeriu Fred, vendo-a sorrir.
— Com certeza — ela concordou, guardando o livro em sua bolsa. — Mas agora eu realmente preciso ir. Tenho algumas coisas para fazer — diz e Fred sorriu, se levantando e a ajudando a se levantar.
— Tudo bem, S/n. Nos vemos por aí — ele se despediu e S/n acenou, sentindo-se feliz e satisfeita. Mesmo que ela não tenha conseguido terminar seu livro, pelo menos tinha passado um tempo agradável.
(...)
S/N ESTAVA CAMINHANDO PELOS corredores da escola, perdida em seus próprios pensamentos, quando ouviu alguém chamando seu nome. Ela se virou para ver Fred correndo em sua direção, com uma expressão animada no rosto.
— S/n, você precisa ver isso! — disse ele, segurando uma embalagem de papel pardo meio amassada em suas mãos.
— O que é isso? — S/n franziu o cenho, curiosa.
— Eu trouxe algo para você — disse Fred, entregando a embalagem para ela.
— O que é isso? — S/n olhou para a embalagem, um pouco confusa.
— Abre e você vai ver — o garoto respondeu sorrindo.
S/n olhou para ele desconfiada, mas decidiu abrir a embalagem mesmo assim. Dentro, ela encontrou um livro novinho em folha, com uma capa brilhante e páginas limpas. Ela olhou para Fred, ainda sem entender.
— É um livro que eu pensei que você pudesse gostar — disse ele, envergonhado. — Para me desculpar por ontem, eu comprei esse livro para você — coçou a nuca e S/n olhou para ele surpresa e grata, o abraçando, Fred ficou surpreso com o abraço, mas logo se acostumou com a sensação de conforto que S/n lhe proporcionava. Ele sentiu o perfume dela, o cheiro de baunilha o deixou completamente embriagado.
Seu coração acelerou enquanto ele sentiu a maciez dos cabelos dela em seu rosto, inalando profundamente o cheiro que emanava deles. Ele fechou os olhos, sorrindo.
S/n notou que Fred estava um pouco inquieto, mas ela não se importou. Ela continuou a abraçá-lo, agradecida pelo presente que ele havia lhe dado. Ela sentiu o calor do corpo dele contra o dela, e gostou da sensação de segurança que isso lhe proporcionava.
Enquanto isso, Fred tentava controlar seus sentimentos. Ele não queria que S/n percebesse o quanto ele gostava do cheiro dela. Ele não queria assustá-la, mas não conseguia se afastar do abraço. Ele queria ficar ali, aproveitando o perfume de baunilha que vinha dos cabelos dela.
— Obrigada pelo livro, Fred. Eu amei! — S/n finalmente se separou do abraço. — Mas eu tenho que ir agora, aula de poções — disse ela.
— De nada, S/n. Estou feliz que tenha gostado — Fred sorriu, ainda sentindo o perfume dela em suas narinas. Ela sorriu e saiu dali, segurando o livro contra o peito.
Fred, por sua vez, sentiu-se um pouco tonto quando S/n se afastou. Ele queria que o abraço durasse para sempre, queria sentir o cheiro de baunilha dos cabelos dela para sempre.
Ele arregalou os olhos quando percebeu o que aquilo significava.
E ficaria pior quando ele descobrisse quem viu a cena.
(...)
DEPOIS DE GEORGE TER presenciado o ocorrido, o garoto teve a mais pura certeza que seu irmão tinha um interesse especial na garota. Durante toda a semana, George aproveitou cada oportunidade para provocar Fred sobre a garota, tentando arrancar alguma confissão dele.
Em um dia específico, os irmãos estavam sentados no dormitório, projetando novas pegadinhas para vender na futura loja deles.
— Você sabe que gosta dela, não é? — George disse, olhando para o irmão. Fred corou instantaneamente e olhou para o chão.
— Do que você está falando, George? — disse ele, tentando parecer indiferente.
— Eu vi vocês se abraçando — respondeu George. — E você ficou cheirando a baunilha e com cara de bobo. Não tem como esconder isso de mim, irmão.
Fred suspirou, sentindo-se um pouco exposto. Ele sabia que seu irmão estava certo.
— Eu tenho medo de estar realmente gostando dela — o rapaz se jogou na cama. — Faz pouco tempo que nos conhecemos, e estragaria a amizade.
— Estragar a amizade? — George deu um sorriso irônico. — Desde o primeiro dia mal parece que vocês se tornaram amigos. Fred, vocês são tão próximos que quando se falam seus narizes quase se tocam. Eu acho que ela já percebeu seus sentimentos.
— Você acha mesmo? — Fred engoliu em seco, sentindo-se um pouco envergonhado.
— Eu tenho certeza — disse George, dando um tapinha no ombro de seu gêmeo. — Ela provavelmente sente o mesmo, mas precisa que você dê o primeiro passo. Então, o que você está esperando? Vá lá e conte para ela como se sente.
(...)
FRED TINHA PASSADO AS últimas duas semanas se afastando de S/n, tentando entender seus próprios sentimentos e descobrindo que estava completamente apaixonado por ela. Mas, durante todo esse tempo, S/n estava triste e magoada com a súbita mudança no comportamento de Fred.
Finalmente, um dia, Fred decidiu que não podia mais ficar longe de S/n e foi até ela, determinado a consertar as coisas. Quando ele a encontrou, ela estava sentada em um banco do jardim, olhando para o horizonte com um ar triste.
— Oi, S/n — disse Fred, se aproximando dela com cautela. S/n virou a cabeça para olhar para ele, mas não sorriu.
— Oi, Fred — respondeu com uma voz triste.
Fred sentou-se ao lado dela no banco, sentindo o peso de seus próprios sentimentos.
— Eu sei que tenho sido um pouco ausente ultimamente, e eu sinto muito por isso — começou ele, olhando para ela com sinceridade. — Mas eu preciso te contar algo.
— O que é, Fred? — S/n virou-se para ele, curiosa.
Ele respirou fundo e começou a falar sobre seus sentimentos por ela, confessando que estava apaixonado por ela. Enquanto ele falava, S/n olhava para ele com surpresa, seu coração acelerando.
— Eu entendo se você não sente o mesmo, S/n — continuou ele, sentindo o medo se acumular em sua garganta. — Mas eu não podia ficar sem dizer nada. Eu gosto de você, S/n.
— Eu também gosto de você, Fred — disse ela. — Eu pensei que você estivesse chateado comigo.
Ele a puxou para um beijo apaixonante. Ele colocou as mãos em sua cintura e a beijou com tanta intensidade que ela sentiu como se o mundo inteiro tivesse parado naquele momento.
S/n envolveu os braços em volta do pescoço de Fred e se entregou completamente ao beijo. Ela sentia o calor do corpo dele contra o seu, e cada toque de seus lábios a fazia sentir como se estivesse flutuando no ar. Era como se todos os seus sonhos finalmente estivessem se tornando realidade.
O beijo durou apenas alguns minutos, mas foi intenso o suficiente para deixar ambos sem fôlego. Quando se afastaram, S/n olhou para Fred com um sorriso radiante.
— Então serei a namorada de um futuro grande empresário dono da melhor loja de logros do mundo bruxo? — S/n brincou e Fred gargalhou com força, beijando suas temporas.
— Pensarei a respeito disso, mocinha.
MEU DEUS QUE LINDOS, TO MORRENDO
muito baitolas
E não é pra ninguém me xingar pela demora não tá, bloqueio criativo é foda.
Gostaram minhas coisinhas?
I
Deixem estrelinhas e comentem, amo voces