Como o último foi do Bill, vamo de Charles agora
Lembrando que eu não uso o nome traduzido, então não vai ser Carlinhos, vai ser Charles.
Vamo minha gente, não sejam tímidos, bora interagir aqui
Deixe estrelinha e comente :)
Boa leitura mores
SUA CABEÇA VIROU RAPIDAMENTE QUANDO A GAROTA ESCUTOU PASSOS PESADOS ADENTRAREM A SALA, o garoto ruivo alto respirava pesadamente, ele estava encharcado, seu cabelo ruivo caiu em seu rosto enquanto suas vestes estavam rasgadas. Ela se levantou, sua atenção focada nos arranhões sangrentos.
Charles recusou seu olhar suplicante e voltou sua atenção para a lareira onde a lenha crepitava. A garota tentou abafar um ruído irritado, os braços cruzados para ele em repreendimento, uma clara expressão de "eu avisei".
- Vá tomar banho, Charles - ela ordenou com uma voz gelada, chamando a atenção de Charles. Ela respirou fundo, tirou o casaco do corpo do menino e apontou para a escada de madeira. Ele deu a ela um último olhar e seguiu, deixando uma trilha molhada pela casa.
Com muita relutância, ela começou a secar tudo e subiu as escadas atrás do garoto ruivo. Ela pode ouvi-lo grunhir do banheiro, os ferimentos deveriam ser dolorosos. Ela deu de ombros e foi para seu quarto, pegou o kit de primeiros socorros e voltou para a sala.
Alguns minutos depois Charles voltou para sala, sentando na poltrona. Ele estava sem camisa, então a garota correu o olhar por todos os cortes que Charles havia conseguido. A garota quis bater nele. Honestamente, Molly havia pedido - implorado para que S/n fosse até Romênia cuidar de Charles. S/s nunca havia gostado dele, o achava muito imprudente. Mas como foi um apelo da senhora Weasley, ela o fez. O garoto tinha saído há uma semana e ficou sete dias sem dar sinal de vida, e quando volta, está em péssimo estado.
- Não diga nada a minha mãe, ok - Charles suspirou enquanto ela enxugava uma das feridas com uma compressa embebida em álcool, a garota não gostou nem um pouco da ordem dele. - Você não pode usar Episkey para essa merda?
- Digamos que posso, mas prefiro ver você se torturar - novamente ela pressionou o algodão embebido em álcool na ferida, vendo que ele estava olhando para ela. - Não vou contar a Molly, mas vou falar com Gina e então ela decidirá. Ambos praticamente me forçaram a "cuidar" de você aqui.
- Eu não pedi nada - ele disse, mas parou quando ela deu a ele um olhar muito expressivo de "eu também não tive escolha," Charles concordou simplesmente enquanto ela concordava em limpar as feridas com mais cuidado, menos zangada agora. - Olha, por favor, não fale nada a Gina. Vai acabar caindo nos ouvidos de Rony então certamente mamãe saberá - ele perguntou com um olhar suplicante, a garota apenas revirou os olhos e deu a ele um olhar questionador, mas ainda assentiu. Com um golpe de varinha, Episkey reparou as feridas de Charles, apenas as duas mais profundas em seu abdômen, deixando cicatrizes leves. - Obrigado.
- Não a de quê - ela sussurrou e saiu. Charles observou enquanto ela praticamente rastejava escada acima para seu quarto, essa rotina de babá de homem adulto a estava cansando e Charles entendia.
Na manhã seguinte, ela acordou com luminosidade indo em seu rosto, ultrapassando as frestas da cortina branca. Ela bocejou, saindo debaixo das confortáveis cobertas. O frio bateu nela, cortante, ela desejou mais que tudo apenas voltar para a cama, mas teria estágio na maternidade de dragões. Indo ao banheiro e fazendo suas higienes, colocando uma calça de couro marrom e a camiseta preta do santuário, ela entendeu que teria que descer, e torceu para que Charles já tivesse saído de casa.
Ainda no topo da escada, o cheiro de bacon, ovos e café flutuando em suas narinas, ela desceu com curiosidade e olhou por cima da ilha da cozinha enquanto Charles mexia ovos e bacon em uma panela, vestindo calça preta e camiseta branca. Charles não era tão magro quanto seu irmão mais velho, William, então, quando ele se movia, seus músculos apareciam através da camiseta.
- Bom dia - ele a cumprimentou gentilmente, colocando um prato de ovos mexidos com bacon e uma xícara de porcelana com café preto quente na frente dela. Ele sorriu para ela esperançoso e, mesmo em completa descrença, ela sorriu para ele.
- Bom dia, Charles - ela esperou que ele se sentasse e começou a comer com ele, lançando olhares desconfiados para o homem que parecia concentrado em um jornal. Ela suspirou, sabendo que só conseguiria café como desculpa. Mas ela se perguntou se realmente valia a pena. Todos os anos e mesmo depois de Hogwarts, Molly e Arthur Weasley sempre foram muito gentis com ela e tudo que Molly pediu foi que a menina cuidasse de seu filho. Apesar de cansada, S/n queria ver a Sra. Weasley feliz. - Volto depois das 21h, tenho estágio - ela avisou pegando a mochila, Charles apenas soltou um ruído de entendimento e ela suspirou, saindo da casa.
Mais tarde, quando ela e seus colegas estavam almoçando em uma longa mesa no santuário, uma grande coruja cinza mergulhou sobre a mesa com uma carta na boca, era a velha coruja dos Weasley. Quando a garota pegou o papel, um dos cientistas do dragão deu ao animal um pedaço de carne, não exatamente uma ratazana de sua dieta, mas ainda carne. A coruja gritou agradecida, grandes olhos redondos focados em S/n.
Ela facilmente reconheceu como a caligrafia de Gina, o rapaz que estava ao seu lado ofereceu que ela fosse até o escritório para ler e responder com privacidade, a garota sorriu e agradeceu, indo até lá.
"Para S/n S/s, do santuário de dragões
Então... Oi! como você está? Mamãe está preocupada com Charles, ele não respondeu às nossas cartas esta semana. Ele está vivo? Este idiota, estamos preocupados. Mamãe até mandou uma carta para o Bill, que mandou cartas para o Charles também, todos nós mandamos! Bem, se ele estiver vivo, diga-me e eu mesmo o matarei! Mamãe quase desmaia de preocupação, pensando que ele foi engolido por um dragão, eu, Harry e Ron tentamos acalmá-la, mas que situação difícil para acalmar Molly Weasley! Duvido muito que um dragão tenha o engolido, não é comestível, se eu fosse um dragão e engolisse algo como Charles, eu imediatamente cuspiria e colocaria lava na boca para não recordar o sabor. Por favor, responda a esta carta!
Carinhosamente, Gina Weasley, D'aToca"
S/n pegou um pergaminho, tinteiro e pena, pensando no que escrever. Olhando para a janela do pequeno escritório, ela pode ver o destrambelhado Errol olhando para ela com julgamento. Ora essa, corujas julgavam? Balançando a cabeça em negação, ela focou no pergaminho amarelado, começando a escrever com letra legível e caprichosa:
"Para Ginevra Weasley, A Toca
Oi Gina, sim, tudo bem! Como estão as coisas aí? Acalme a Sra. Weasley, Charles está bem. Não recebemos nenhuma carta na semana passada, um problema com os correios romenos, felizmente a carta chegou até mim hoje. Charles está bem, acredito que não teve problemas. Sim, ele está vivo (isso é bastante surpreendente). Querida Ginny, por favor, não o mate ou Molly vai te matar e você é minha fofoqueira favorita (e única).
Atenciosamente, S/n, do santuário"
Entregou o pergaminho para a coruja cinza, acariciando a cabeça dela. A coruja fechou os olhos a apreciou o carinho, depois saindo e voando. Coitada, a distância era imensa e aquela pobre coruja destrambelhada não deveria ser acostumada, mas os Weasley deveriam estar muito preocupados com Charles. Lembrando dele, a garota bufou irritada, odiava mentir e teve que mentir para sua família favorita para livrar ele de um surto de Molly. Honestamente, onde ela tinha se enfiado?
- Olá - ele bateu de leve na porta do quarto dela, que estava aberta, e ela cantarolou para ele entrar. O menino olhou para a menina, ela estava vestindo um grande pijama azul quente enquanto ela estava deitada na cama lendo um livro trouxa. Ele caminhou hesitante até a beirada da cama e se sentou, observando enquanto ela fechava o livro e voltava sua atenção para ele. - Recebeu alguma carta?
- O Errol quase enfiou a cara da tijela de sopa do Michael, errou por uns quatro ou cinco centímetros - disse-o simplesmente e Charles riu: Errol caindo em uma tigela de sopa era uma ocorrência completamente normal. Ele olhou para ela com curiosidade e ela revirou os olhos muito irritada. - Sim, Charles, eu menti para eles. Gina me disse que Molly estava muito preocupada, eu não queria causar mais preocupação a ela com seu descuido.
- Obrigado, e me desculpe por isso - ele mal falou, envergonhado, ela apenas balançou a cabeça e aceitou o pedido de desculpas. Charles levantou-se e observou-a atentamente. - Sinto muito por tudo o que você passa aqui, eu deveria lhe ajudar com seu estágio mas tudo que tenho lhe trazido são problemas. Mudarei isso, não se preocupe. Não quero que você canse e vá embora, você é a única que eu desejo aqui perto e cuidando de mim.
- Eu não vou embora, Charles. Tudo bem - ela quase sussurrou, orbes brilhantes capturados em seus olhos azuis. O garoto suspirou baixinho e se aproximou, segurando gentilmente o rosto dela e dando um beijo rápido em sua testa.
- Irei me comportar agora, não se preocupe - ele bagunçou seus cabelos, observando-a gemer em desaprovação, mas ainda rir, seu peito esquentando com a risada dela. Charles pensou que fazia mil anos desde a última vez que a ouviu rir. Ele saiu do quarto, deixando-a sorridente e pensativa na cama. Ela desejou que fosse verdade, ela realmente queria.
O próximo capítulo será do Sirius (marauders era), imagino que escreverei ainda hoje, só não sei se postarei hoje KSBSSKKS depende do horário e da criatividade.
Deixa estrelinha, por favor!
Gente 600 leituras, tô quase chorando
Tô até lembrando de quando eu tava reclamando horrores com minha amiga que ficou semanas e semanas em 20 poucas leituras, e agora tá com 600, TO PIRANDO
Compartilhe com um amiguinho que goste de HP, eu sei que não sou lá a melhor autora e nem muito criativa, mas eu tô me esforçando muito :)
Beijo galerinha, até a próxima ;)