Não gosto dele, mas fiz um imagine porque tem quem gosta né
Sua casa: lufa-lufa
Female Reader × Draco Malfoy
O gente, aceito estrelinha como esmola, tá?
Deixa tua esmolinha aí ⭐
DRACO LUCIUS MALFOY ERA UMA PEDRA EM SEU SAPATO.
Essa realidade se tornou evidente assim que você entrou na sala de aula do Sr. Binns, o espectral Cuthbert, que parecia não se importar com interrupções. De fato, você tinha certeza de que nada poderia perturbar a inabalável serenidade de Cuthbert Binns e seus alunos, onde as aulas eram sempre dadas com o mesmo tom de voz monótono e contínuo.
Seus olhos vasculharam a sala, ansiosamente procurando por Emma John, que sussurrou um pedido de desculpas ao se acomodar ao lado de Justino Finch. Você deu de ombros e olhou ao redor, buscando o melhor lugar para se sentar, qualquer assento que fosse apropriado.
No entanto, não foi o que aconteceu. Você notou que o único lugar vago era ao lado da pessoa que parecia determinada a tornar sua vida um verdadeiro tormento: Draco Malfoy.
Suspirando de frustração, você se aproximou e se sentou ao lado dele, organizando os pergaminhos e evitando fazer contato visual com Malfoy.
- Pensei que os lufanos fossem educados - o garoto se aproximou, os lábios colando em seu ouvido enquanto sussurrava. Você se arrepiou com a proximidade, o garoto sorrindo gloriosamente enquanto você se afastava, tentando se manter neutra. - Um bom dia não faria mal, lufaninha.
- Bom dia - você erroneamente esperou mais do que qualquer coisa que isso significasse o fim desta troca... mas não hoje, é claro. Malfoy parecia muito animado para falar.
- Bom dia para você também - os olhos quase cinzentos do menino nunca deixaram seu rosto, e eles brilharam com diversão. - Por favor, diga-me o motivo do atraso.
- Eu lhe devo satisfações, Malfoy? - você finalmente o olhou, deixando o garoto fazer uma rápida análise pelo seu rosto. Draco fechou a cara, reparando que abaixo de seus olhos de aparência exausta, bolsas escuras e profundas tomavam toda a atenção de sua pele bonita.
- Você não dorme há semanas - pelo tom, você percebeu que aquilo não foi uma pergunta. Draco levou a mão pálida em direção aos seu rosto desenhando delicadamente círculos em sua bochecha enquanto ele te observava com preocupação. Sua respiração prendeu em sua garganta, você não conseguindo entender o avanço de Draco, que sempre lhe ofendeu e intimidou seus amigos. Escutando um pigarrear, você rapidamente se afastou, Pansy Parkison olhando mortalmente para você da mesa da frente. Você quis revirar os olhos, mas apenas ignorou a garota e focou na aula, anotando algo que talvez pudesse ser usado mais tarde.
- Por que não está dormindo, lufana? - escutou a voz de Draco novamente, o garoto não desistiria.
- Tenho estudado para o N.I.E.M's. Estamos quase no final do sétimo ano - você esfregou suas têmporas, sentindo a dor de cabeça voltar ao se lembrar disso. Você queria ser auror, e levava a vida acadêmica muito a sério. No seu quinto ano, você estudou muito para passar no N.O.M's, desmaiando duas ou três vezes por ter achado que se alimentar e dormir exigiam muito tempo, tempo este que deveria ser destinado aos estudos. E você estava cometendo o mesmo erro novamente.
Embora você não tenha percebido, você chamou a atenção de Malfoy em seu quarto ano, e a partir de então o menino o seguiu de longe pelos próximos dois anos, ordenando que seus seguidores o fizessem - se você prestasse atenção, veria. Blaise Zabini Theodore Nott, Craibe e Goile estavam observando você quase o tempo todo. No quinto ano, seu declínio na saúde não passou despercebido por Draco, que entendeu o que você estava fazendo.
- Não - Draco soou firme, você olhando para o garoto. - Tire uma folga disso, durma durante uma tarde, eu dou alguma desculpa para os professores - você abriu a boca querendo retrucar, mas um olhar afiado e sombrio de Draco lhe fez ficar quieta. - Você não vai fazer consigo mesma o que fez no quinto ano, S/s. Venha comigo, agora - sem tempo de resposta, Draco puxou você pelo braço.
Quando você chegou à cozinha, os elfos olharam para você de forma estranha, um elfo murcho se aproximou de você.
- Mestre Malfoy, precisa de algo? - o elfo sorridente perguntou, olhando para você vez ou outra.
- Traga suco de framboesa, bolo de abóbora e chocolate, Dobby - ordenou Draco, o elfo saindo com passinhos ligeiros.
- Obrigado, Dobby - você sussurrou, o elfo parando em seu caminho com olhos brilhantes, sorrindo abertamente para você que sorriu para ele. - Você é muito gentil, senhor.
- Dobby se sente muito grato, senhorita. Não precisa agradecer Dobby, Dobby está aqui para servir. Dobby nunca foi tratado tão bem antes, senhorita - o elfo disse rapidamente atropelando as palavras, saindo buscar as coisas quando percebeu o olhar do menino Malfoy. Você cutucou as costas do garoto, que chiou e olhou para você com indignação.
- Não cairia um pedaço de sua língua se você pedisse por favor e agradecesse ao elfo, Draco - você zombou, Malfoy cogitou lhe retrucar algo para lhe calar, mas o primeiro nome dele saindo de sua boca simplesmente encantou o garoto, assim como sua gentileza inicial para com o elfo.
- Desculpe - ele murmurou fazendo você arregalar os olhos. Dobby e mais um elfo aparecendo com tudo que foi pedido.
- Acho que é demais para eu comer, Draco - disse cutucando o bolo e levando-o a boca. Draco observou você comer, enquanto mastigava uma maçã.
- Não é. Não vi você jantar ontem, e você também não estava no café da manhã - o garoto afirmou, fazendo com que você paralisasse.
- Presta tanta atenção assim em mim, Malfoy? - você não pode deixar de zombar, e não perdeu as bochechas pálidas de Malfoy adquirindo um tom escarlate. O garoto apenas revirou os olhos e apontou para seu prato.
- Coma.
Draco obrigou você a comer tudo, e também a fez guiá-lo até seu dormitório. Quando vocês chegaram, o loiro se encostou na batente da porta, olhando para você.
- Vá no banheiro e coloque seu pijama, S/n - o garoto disse suavemente, mas ainda sim o tom era de ordem. Você sabia que não adiantava teimar contra isso, e também podia sentir seus olhos pesados depois de ter enchido o estômago. Você foi e voltou algum tempo depois, a camiseta da lufa lufa e uma calça moletom quadriculada abraçando seu corpo confortavelmente. Draco não pode segurar o olhar de admiração, desviando para sua cama e balançando a cabeça. - Deite.
Você caminhou até a cama e se deitou antes que tivesse tempo de reagir quando Malfoy veio e cobriu você, acariciando seu cabelo e dando um beijo em sua bochecha. Você arregalou os olhos e sentiu seu rosto queimar, o que só fez o garoto rir da sua reação.
- Farei suas anotações. Não se preocupe. Durma bem - ele saiu e fechou a porta, você fixou os olhos no teto enquanto vários pensamentos corriam por você. Logo seus olhos ficaram pesados e você finalmente adormeceu.
- Ei, S/a - você sentiu alguém lhe cutucar levemente, se virando na cama e dando de cara com sua colega Emma John, quase em cima de você. - Desculpe te acordar. Malfoy deixou algo - ela apontou para mesa de estudos, tinha algo embalado em papel pardo e logo acima um bilhete. - Te acordei também para você não perder a aula de transfiguração - disse se distanciando enquanto entrava no banheiro.
Você se levantou ainda sonolenta, mas se sentindo muito melhor. Com cautela, pegou o bilhete, encarando a letra caprichosa de Malfoy.
"Espero que tenha acordado bem, S/s. Eu trouxe suas anotações, Mr. Binns não ligou muito para nossa saída, mas tive muito a explicar para Snape. Sorte que ele gosta dos sonserinos. Imagino que sua colega senhorita John vá lhe acordar para a aula de transfiguração. Assim que saírem, vá comer. Sem pular refeições, já que você esteve dormindo durante o horário de almoço. Vá comer - isso não foi um pedido, lufana
D.M"
Você não pode deixar de sorrir ao ver a carta, Emma saindo do banheiro bem a tempo de ver o sorriso pintando seu rosto.
- Eu realmente queria pedir uma explicação sobre esta manhã," - Emma disse para chamar sua atenção. - Mas esse sorriso bobo em seu rosto diz muito, você gosta dele
- Não - você negou. - Pare de falar abobrinhas.
- Ele cuidou de você! Acho que Malfoy gosta de você também - disse. - Digamos que os lufanos não sejam os preferidos dele. Na verdade, digamos que as pessoas não sejam as criaturas favoritas dele.
- Nem hipogrifos - ambas riram. - Tire isso da sua cabeça, Emma. E vamos, temos Transfiguração e Minerva não gosta de atrasos.
Na aula de transfiguração correu tudo bem, a disposição foi ótima e a transformação da caixa em pássaro foi um grande sucesso. Os alunos de Hogwarts agora estavam livres, você sentava do lado de fora assistindo Cedric Diggory e Harry Potter conversando enquanto Hermione Granger e Ron Weasley discutiam sobre algo.
- Traidora de Sangue - uma voz raivosa foi ouvida, aquela voz tão bem reconhecível, Pansy Parkison. Você olhou para a garota que te encarava com ódio.
- Parkison - você murmurou, seu humor bom demais para ligar para a ofensa de Pansy. - Nada para fazer, hm?
- Fique longe do Dray - ordenou, e você quase soltou uma risada genuína.
- Bem, sete anos em Hogwarts e você ainda não parou de se humilhar, pensei que as pessoas aprendessem com o tempo ou com os próprios erros... Você não, claramente - você zombou. - Não tenho interesse no seu Dray.
- Isso feriu meu coração - sua respiração travou quando você escutou a voz de Malfoy, que de repente apareceu junto com Zabini, que lhe lançou uma piscadela. - Faça isso novamente e arrancarei seus olhos, Blaise - ameaçou, logo desviando a atenção para Pansy. - Pansy, eu já disse, não gosto de você. Dê uma chance a Theodore ou sei lá, só me deixe em paz e deixe minha garota em paz.