Hershe - Seulrene

Galing kay KidleaderKim

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Quando duas pessoas encontram algo que não estavam esperando. [Office - Fluffy - Love - Seulrene - Red Velvet... Higit pa

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Galing kay KidleaderKim


Irene ficou pensando após a ligação de Seulgi. Ela estava animada e preocupada. Ela queria esclarecer o que acontecia entre elas, mas, ao mesmo tempo, estava preocupada, com medo de que a conversa as levasse a cruzar aquela linha.

Ela estava assustada porque sabia que não poderia mais se conter. E o que aconteceria se sua mãe descobrisse? Ela vai esconder isso? Ela sabia que não havia como sua mãe aceitar algo assim.

No meio de sua reflexão, Irene notou um carro preto desconhecido estacionado em frente ao portão delas.

– Eu sinto o cheiro de um novo pretendente aqui. - Irene disse, beijando sua mãe que a encontrou imediatamente quando entrou pelo portão. – É este o motivo do jantar repentino no restaurante? - Perguntou.

– Shh, abaixe sua voz. Encontrei um novo cliente hoje de manhã e vamos jantar com ele. - Disse a mãe, puxando Irene para dentro.

– Nós? Por que eu ainda tenho que ir junto com vocês? Você não precisa de uma acompanhante para cuidar de você. - A mais nova dizia.

– Sem mais perguntas. - A senhora mais velha empurrou Irene para dentro de casa. – Sua roupa está ótima, fique com ela mesma. Preciso que faça companhia a ele enquanto eu vou me vestir, ok? - Ela pediu.

– Certo. - Irene não pôde deixar de se sentir mais animada por sua mãe. Ela balançou a cabeça enquanto observava a senhora mais velha subir as escadas.

Ela olhou ao redor da área e notou uma imagem alta e esbelta em pé na sala de estar. As costas do homem estavam de frente para ela. Ele estava ocupado olhando as molduras, uma oportunidade que Irene não deixou passar para observá-lo um pouco mais. Ele estava vestindo uma camisa polo branca de mangas compridas e calça preta justa, com um casaco sobre um braço.

Ela tinha que admitir, que as costas dele realmente eram bonitas. Ela estava feliz que sua mãe ainda tinha um bom gosto em homens.

O som de seus sapatos de salto batendo no chão de azulejos fez o hóspede se virar. – Ei. - Ele disse com um sorriso.

A boca de Irene ficou aberta quando ela se viu encarando aqueles olhos familiares. – B-Bogum? -

– Uh, sim-sim. O que acontece com esse rosto chocado em me ver? - Ele perguntou arqueando a sobrancelha.

Irene imediatamente desviou os olhos dele. – Uh ... estou surpresa em vê-lo aqui ... - Respondeu.

– Também fiquei surpreso ao ver sua mãe mais cedo. - Respondeu.

– O-onde vocês se encontraram? - Perguntou, curiosa sobre isso.

– A empresa que trabalho quer contratar os serviços da que sua mãe representa. Meu chefe me pediu para ir à reunião.- Disse Bogum, colocando a mão no bolso. – Nós nos nos encontramos devido a essa mera coincidência. Então ela me perguntou se eu tinha um encontro hoje à noite, eu disse que não, foi quando ela me convidou para sair com vocês. - Ele respondeu, tentando sorrir.

– Ahh ... - Agora ela sabia o verdadeiro motivo da reserva repentina.

Como se adivinhasse tudo, a mãe dela apareceu na escada e os chamou: - Vocês se importam se vocês forem sozinhos hoje à noite? Estou com uma terrível dor de cabeça. - Ela dizia, colocando a mão na nuca.

Irene revirou os olhos.

– Você vai ficar bem se deixarmos você em sozinha? - Perguntou Bogum. – Podemos simplesmente cancelar o jantar para que Irene aqui possa cuidar de você. - Ele dizia apontando para a mais nova.

Irene corou ao ouvir Bogum chamar seu nome. Ela não se lembrava de alguma vez ter ouvido ele a chamar assim, pelo nome. Lembrou-se de Minho e ele a chamando de pequenina quando eram mais jovens.

– Não se preocupe, eu vou ficar bem, filho. - A senhora mais velha acenou com a mão. Ela foi até Irene e piscou, fingindo consertar o colarinho da filha. – Vocês dois se divirtam por mim, ok? - Ela falou.

Irene teve um rápido contato visual com Bogum antes de olhar para a mãe e sussurrar: – Isso é estranho, mãe. -

– Você disse que não tem namorado, certo? - Sua mãe sussurrou de volta. Ela se virou para Bogum e perguntou com sua voz normal: – Está tudo bem para você, Bogum? -

– S-sim, está ... está tudo bem, desde que esteja tudo bem para Irene também. - Ele respondeu.

Irene viu o sorriso triunfante de sua mãe e sabia que não podia mais escapar dessa "Atitude precipitada" que ela tomou. – Sim, claro. Eu estou legal com isso. - Respondeu com um sorriso fake no rosto.

– Oh, que bom. - Bogum levantou o braço para olhar o relógio. – Então, vamos? -

---

– Peço desculpas sinceramente se todos confundiram você com a minha namorada. - Disse Bogum, colocando sal em sua comida. – Eu juro, se sua mãe não nos abandonasse, isso não pareceria um encontro romântico. - Ele tentou consertar.

Irene não parava de rir ao ver o constrangimento de Bogum. – Eu não me importo. Não se preocupe. Não posso culpá-los. Hoje é o dia dos namorados. - Ela deu de ombros.

Bogum encheu as bochechas e suspirou. – Sim. Este é o lugar onde geralmente realizamos reuniões com nossos clientes, por isso somos todos amigos da equipe do restaurante. Acredito que esta é a primeira vez que me viram sozinho com uma mulher. Por isso a confusão. - Ele explicou.

– Oh. Então é daí que toda essa animação deles veio. - Ela riu.

Bogum sorriu e balançou a cabeça. Ele largou o saleiro. – Tem certeza de que ninguém vai me matar por jantar com você hoje à noite? - Ele arqueou a sobrancelha.

– Ninguém que eu saiba. - Disse Irene, cortando o bife. Ela ouviu Bogum rir, e continuou: – Não, sério, eu não tenho namorado. -

– Oh. Aproveitando sua solteirice? - Ele perguntou.

– Talvez... Na verdade eu não sei. Honestamente, eu não sou realmente uma grande fã de namoros. - Ela respondeu dando de ombros.

– Ser solteiro tem suas vantagens. - Disse Bogum antes de levar um pedaço de bife à boca. – É algo que também estou gostando no momento. -

– Não consigo imaginar Minho dizendo isso. - Irene falou e riu.

Bogum riu com vontade. – Esse cara não pode ser comprometido nem por um minuto. Eu já perdi a conta de quantas namoradas ele nos apresentou. - Bogum dizia.

Irene continuou a observar o homem em sua frente. Ele parecia mais relaxado e vibrante agora em comparação a véspera de Ano Novo. Isso apenas fez Irene lembrar por que ela gostava dele antes. E ela estava feliz que a conversa deles estivesse ficando mais natural agora, mesmo que fosse a primeira vez que eles estavam sozinhos.

– Eu nunca soube que você podia falar tanto. - Disse Irene.

– Por que, eu sempre pareço chato para você? - Ele a questionou.

– Não é chato, mas você sabe, apenas um pouco mais difícil de ler em comparação a Minho. - Ela explicou.

– Bem, não poderemos aproveitar esse jantar se eu não falar, certo? - Ele respondeu.

–Você está certo. Talvez eu esteja acostumada a vê-lo com essa aura misteriosa o tempo todo. - Ela disse gesticulando.

Bogum cobriu a boca com a toalha de mesa enquanto ria. – Devo tomar isso como um elogio? -

– Bem, você deveria. Ser misterioso às vezes pode ser atraente. - Ela completou.

– Oh, sério? Você acha? - Bogum sorriu.

E só agora que Irene percebeu o que ela disse. – S-sim ... quero dizer ... existem algumas garotas que realmente preferem homens misteriosos em vez dos faladores, certo? - Ela tentou arrumar sua fala.

– Talvez ... talvez ... - Bogum deu de ombros. – Como já estamos nisso, por que você não me conta o que aconteceu com você depois que nos vimos na véspera de Ano Novo? - Ele perguntou, a olhando.

Irene olhou ao redor o restaurante enquanto tentava se lembrar de qualquer coisa desses últimos meses. – Hum, nada realmente especial. Eu ainda estou trabalhando no mesmo escritório, cuidando dos estagiários. -

– Sem viagens ou o que seja? - Continuou perguntando enquanto comia.

– Eu fui a Haeundae no mês passado com uma amiga. - Respondeu.

O rosto de Bogum se iluminou depois de ouvir o nome do lugar. – hh. Sim. Esse lugar é incrível, certo? -

– Sim.- O lugar era realmente um paraíso, mas Irene parecia se lembrar apenas dos momentos que teve lá; as questões de Joy, a bondade de Sungjae, as palavras de sabedoria de Amber, especialmente momentos com Seulgi.

– Você tem certeza que é apenas uma amiga? -Perguntou Bogum.

– Hã? - Ela perguntou.

– Você disse que saiu com uma amiga, certo? Tem certeza de que essa pessoa é apenas uma amiga? - Ele perguntou novamente.

Irene piscou. – S-sim. Por quê? -

– Não sei. Seu humor mudou quando você mencionou essa sua amiga. - Ele completou.

Irene desviou o olhar e percebeu que precisava mudar de assunto. – E você, o que aconteceu com você depois da véspera de Ano Novo? - Ela perguntou.

– Honestamente, não foi fácil. - Suspirou Bogum. – Eu não tenho certeza se você consegue se lembrar, mas meu pai estava certo quando ele disse antes que eu terminei recentemente com minha namorada de longa data. - Ele disse, olhando para o próprio prato.

– Foi um término ruim? - Perguntou.

– Foi, para mim. Ela era minha namorada há cinco anos e eu simplesmente não podia acreditar que tudo tinha acabado ... apenas ... em um piscar de olhos. - Disse ele, estalando os dedos.

– Por que vocês terminaram? Se não se importa de eu perguntar, claro. - Ela disse, dando toda a atenção ao homem.

– Tudo bem, não se preocupe.- Disse Bogum. – Yoojung é o tipo de pessoa extrovertida, enquanto eu, como você já sabe, sou uma pessoa entediante. Nós, ou devo dizer ela, começamos a ter problemas com a minha estupidez e acho que ela só queria uma aventura que eu não fui capaz de dar a ela . - Ele completou.

Em partes, Irene de alguma forma invejava a ex-namorada dele por ter a chance de namorar sua paixão de infância. – Você achou muito difícil, não foi? -

– Eu chorei. Estive chorando todas as noites nas primeiras semanas. - Admitiu Bogum com uma risada. – Só recentemente eu consegui me recuperar novamente. Talvez há um mês atrás? - Ele pensou.

– Bom, são boas notícias. - Irene respondeu sorrindo.

– Sim. Isso serve como uma lição para mim. Para ser alguém mais animado da próxima vez. - Ele brincou.

– Você não é tão chato quanto pensa. - Disse Irene, olhando para ele. – Você ainda não encontrou a peça certa para você.-

Bogum apenas sorriu. – Obrigado. -

---

Depois que Bogum a deixou, Irene entrou pela porta da frente e viu a mãe sentada na sala, assistindo TV.

– Como foi? - A senhora mais velha perguntou.

– Foi tudo bem. - Irene deu de ombros.

– Vocês se divertiram? - Perguntou curiosa.

Embora Irene sempre tenha imaginado que seria estranho ficar sozinha com Bogum, surpreendentemente, tudo correu bem na noite. – Sim, eu me diverti ... eu acho ... mas não sei se ele se divertiu ... - Respondeu.

– Você está preocupada achando que o chateou? - A mãe perguntou.

– Não, na verdade não. - Continuou.

– Você acha que ele gosta de você? - Agora ela foi mais invasiva.

– Ugh, mãe, eu ainda não te perdoei por me marcar para um encontro, ok? - Irene grunhiu.

– Bem, eu pensei que você gostasse dele. - Ela falou.

– Eu gostava. - Respondeu.

– Então qual é o problema do encontro? - Perguntou.

Irene levou as mãos às bochechas e disse: – Foi embaraçoso. Acho que ele sabia que você acabou armou isso. - Irene foi sincera.

– Não é um bom sinal ele ter aceito sair com você, apesar de sentir que era uma armação? - Continuou.

– Ele simplesmente fez isso porque não podia dizer não a você. - Irene continuou.

– Bem, acredito que você entendeu errado, Irene. - Disse a mãe, cruzando uma perna sobre a outra. – Eu apenas fiz ele dizer sim quando falei que a convidaria. - Continuou.

– Não pode ser. Mãe, eu sei que você gosta dele, mas você está sendo iludida. - Irene respondeu.

– Eu não estou sendo iludida. - A mais velha continuou.

– Você está... -

– Você está me dizendo que não gosta mais dele? - A mulher perguntou.

Irene sabia que deveria dizer sim, mas não saiu. Ela limpou a garganta primeiro, mas antes que pudesse dizer outra palavra, a notícia na TV chamou sua atenção.

"As autoridades receberam relatos de algumas inundações e deslizamentos de terra depois que a tempestade atingiu a Indonésia ..."

Irene olhou fixamente para a tela da TV, um pouco preocupada com a pessoa que estava lhe dando sentimentos inexplicáveis.

A verdadeira razão pela qual ela não gostou do que sua mãe fez foi porque sentia que estava traindo Seulgi por sair com Bogum hoje à noite. E o fato de ela gostar do pequeno encontro deles a fez se sentir pior.

– Eu não estou forçando você a ficar com ele. - Disse a mãe, interrompendo os pensamentos de Irene. – Eu só quero que você se dê uma chance. A chance de estar com a pessoa certa para você. - Completou.

– Você está dizendo que ele é o certo para mim? - Perguntou Irene, apontando para si mesma.

– Eu não disse isso. O que estou dizendo é que você deve tentar deixar alguns homens entrarem em sua vida. Você sempre rejeita qualquer um que tente cortejá-la. - A Bae mais velha dizia e gesticulava.

– É porque não gostei de nenhum. Você me conhece mãe. Não é como se eu nunca tivesse tentado sair com eles. E se eu me lembro direito, você também não gostou de nenhum desses caras, certo? - Completou.

– Sim, você está certa. - Disse a senhora mais velha. – Mas eu gosto dele. Eu o conheço desde que usava fraldas, então estou confortável com a idéia de você sair com ele. E você não acha que há uma razão pela qual nos encontramos hoje? De vocês se encontrarem novamente hoje? - Ela jogou a questão no ar.

– Mas mãe... - Ela tentou argumentar.

– Você não vai saber se ele é o cara certo para você, se você não tentar com ele, certo? - Ela disse.

Os ombros de Irene caíram com o termo "o cara certo para você".

Ela reiterou a afirmação em sua mente enquanto voltava a atenção para a TV. Ela sabia que não importava o quanto ela gostasse de Seulgi, agora isso não importava, porque sua mãe nunca concordaria com isso. Por outro lado, Bogum já conseguiu um ingresso para a aprovação de sua mãe.

– Nós nem sabemos se ele gosta de mim ou não. - Disse Irene.

– Então, por que não fazemos um acordo? Se Bogum voltar aqui e pedir um encontro para você, você tentará sair com ele. Se ele não fizer isso, eu nunca vou empurrar mais nenhum homem para você, o que acha? - Ela finalizou, olhando para Irene.

Irene olhou para a mãe por alguns segundos, tentando sentir se ela estava falando sério. Mas sua mãe não vacilou nem um pouco. – Por que você está fazendo isso, mãe? -

– Porque eu sei que há uma parte de você ai que ainda gosta dele. Apenas tente. Quem sabe, você pode me agradecer depois. - A velha deu de ombros.

Irene não teve o que pensar. Ela sabia que Bogum não se esqueceu totalmente da ex-namorada. Embora em algum momento ela ainda goste dele, ela não estava esperando por nada. O que aconteceu antes aconteceu há muito tempo. Ela seria a garota mais feliz do mundo se tivessem dado certo lá naqueles anos. Mas as coisas estão diferentes agora.

Sabendo que as chances de Bogum voltarem são pequenas, Irene concordou: – Claro, mãe. Negócio fechado. -

FIM DO CAPÍTULO

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