Hershe - Seulrene

By KidleaderKim

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Quando duas pessoas encontram algo que não estavam esperando. [Office - Fluffy - Love - Seulrene - Red Velvet... More

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By KidleaderKim


Terça-feira - 13 de fevereiro.

– O que está cozinhando? - A mais velha perguntou.

– Oh. Você está em casa.- Disse Irene, virando-se para a mãe que estava parada junto à porta. – Umm, não é nada. Comprei um frango assado para o jantar. Gostaria de comer agora? - Perguntou.

– Talvez um pouco mais tarde depois que eu tome meu banho e troque de roupa. - A senhora mais velha esticou o pescoço na tentativa de ver o que mantinha a filha ocupada. – O que você está preparando? -

– Apenas humm ... uma coisinha para os meus colegas de departamento ... - Respondeu.

– Chocolates caseiros? - Sua mãe perguntou depois de ter um vislumbre dos ingredientes. – Para os seus colegas, você disse? -

Irene assentiu .– Sim.-

– Presente de dia dos namorados? - Perguntou.

– Sim. Algo assim. - Irene pegou uma tigela e começou a mexer uma mistura nela. – Quero dar a eles algo especial. -

– Eu não compro isso, querida ... - A mais velha respondeu.

– Você não compra o que? - Irene arqueou a sobrancelha com a frase da mais velha.

– Você preparando algo para os colegas de departamento? Estou surpresa que seja a primeira vez que você faz isso. - Ela dizia.

– É uma mudança, mãe. Eu preciso tratá-los bem de vez em quando. - Ela dizia.

A senhora mais velha se apoiou na moldura da porta e cruzou os braços sobre o peito. – Sério, apenas me diga quem é o sortudo. -

– Mamãe! - Irene fez uma careta imediatamente. – Não tem homem nenhum, ok? - Ela se virou imediatamente porque sentiu que estava começando a corar.

– Tanto faz. - A mãe dela riu. – Eu só espero que seus colegas amem isso. - Disse ela antes de deixar a cozinha e ir para seu quarto.

Irene apenas sorriu para si mesma. Sim, ela esperava que Seulgi amasse.

---

Quarta-feira - 14 de fevereiro.

Já havia flores na mesa esperando por ela quando Irene entrou no escritório. Algumas delas eram de admiradores desconhecidos, enquanto outras tinham nomes. Claro, ela sempre se sente lisonjeada em recebê-las, mas não era suficiente para conquistá-la. A verdade era que ela estava se perguntando o que poderia conquistá-la.

Não demorou muito para que os estagiários chegassem com Yeri segurando um buquê nas mãos. Irene encontrou os olhos de Taeyong e fez uma careta para perguntar discretamente de quem as flores vieram. Ele respondeu com um sorriso tímido que foram dadas por ele.

Taemin chegou logo em seguida e entregou a todas as garotas de sua equipe uma rosa vermelha de haste longa. Ele se encolheu de nojo quando Irene brincou dizendo que era ele que ela estava esperando. Foi um dia divertido, porque todo mundo estava disposto a dar presentes a todos. No entanto, Irene não conseguia desviar os olhos da área do departamento Gráfico de tempos em tempos.

Apenas mais um dia, mais um dia. Tudo ficaria bem novamente amanhã.

---

Irene estava lendo um artigo quando o guarda da recepção colocou uma caixa em sua mesa. – O que é isso? - Ela perguntou, olhando para ele.

– Para você ... - O guarda disse, batendo com a mão em cima da caixa.

– Para mim? De quem? - Perguntou.

– Eu não sei ... - Ele deu de ombros enquanto olhava para os papéis em suas mãos. – Um homem entregou agora e diz aqui ... "De Honey" ... - Ele leu.

Os olhos de Irene se arregalaram.

– Honey? - Taemin levantou-se da cadeira para olhar. – Quem é Honey, Irene? - Ele perguntou animado.

Irene balançou a cabeça lentamente. – Eu ... eu não sei ... - Ela tentou desviar a atenção.

Antes que alguém pudesse reagir mais, o guarda bateu na caixa uma última vez e disse: – Vou deixar aqui, está bem? - Irene assentiu e agradeceu antes do homem sair. Foi quando a confusão começou a encher sua cabeça enquanto ela olhava para a caixa misteriosa à sua frente.

Embora fosse verdade que ela não sabia quem era o remetente, seria uma mentira se ela dissesse que não tinha ideia alguma. Até agora, ela usou esse apelido carinho apenas com uma pessoa.

Poderia ser?

– Você não vai abrir? - Taemin, que ainda estava olhando, apontou para a caixa.

Irene balançou a cabeça negativamente. Ela não queria abri-lo ainda, não até que estivesse sozinha. Se a suspeita dela estiver correta, ela gostaria de ver esse presente sozinha.

No entanto, a caixa causou um grande escândalo que certamente intrigou seus colegas. – Vamos olhar! - Yeri levantou-se e sacudiu levemente a caixa. – Uau. Está leve. - Ela falou.

Krystal também foi inspecionar a caixa. – Honey? Assim como eu pensei, você estava escondendo algo de mim. - Ela dizia.

– Eu não sabia que a Sra. Irene arrumou um namorado ...- Disse Yeri.

– Eu também não sabia disso, Yeri, considerando que sou sua melhor amiga. - Disse Krystal, cruzando os braços sobre o peito.

Taemin foi até elas e olhou para Irene, cético. – Sim. Você sabe tudo sobre nós, mas está mantendo o seu segredo, dos seus amigos? - Ele colocou a mão no peito e uivou: – Agh, está doendo! -

Sentindo-se pressionada pelas três pessoas em pé na frente dela, Irene colocou os braços no ar e falou: –Gente, eu não tenho namorado, ok? Vocês todos me conhecem. Eu nem sei quem enviou isso. - Ela respondeu.

Taemin e Krystal se entreolharam rápido. Krystal deu de ombros e Taemin virou-se para Irene e disse: – Se você está dizendo que não sabe quem é o remetente, por que não olhamos o que tem dentro? - Ele questionou cruzando os braços.

– Eu concordo com Taemin. - Krystal respondeu imediatamente.

Irene ainda não queria abrir. Ela olhou para as pessoas à sua frente, tentando ver se seu olhar funcionaria mas isso não aconteceu. Seus olhares eram muito mais poderosos que os dela.

Seus olhos finalmente se suavizaram em derrota.

Irene soprou o ar da boca antes de se levantar da cadeira. Ela não estava se sentindo empolgada com isso, um pouco nervosa talvez, com medo de que a caixa pudesse conter alguma pista da identidade do remetente. Ela levou a mão ao topo da caixa e suspirou.

No entanto, apesar de todos pensamentos, ela abriu a caixa com a platéia nas costas, e dentro dela viu um coelhinho de pelúcia olhando para eles. Todos ficaram pasmos enquanto Irene não podia acreditar no que estava vendo.

– É tão fofo! - Disse Yeri.

– Totalmente! - Disse Taemin. Ele olhou de volta para o brinquedo de pelúcia e notou algo. – Espere um minuto, sou só eu ou parece a Sra. Baechu? - Ele perguntou.

– Sim, parece o mesmo brinquedo de pelúcia. - Disse Krystal.

– Não. - Irene não pode deixar de sorrir ao ver o brinquedo que ela procurava há muito tempo. – Este é o Sr. Baechu. - Ela pegou o brinquedo e leu a nota anexada a ele:

"Acho que ele se perdeu um pouco no caminho de volta para a esposa. A longa espera acabou. Ele finalmente está em casa.

- Honey,"

– Kyaaaaaa! - Krystal se contorceu de alegria enquanto balançava o ombro de Irene. – Quem é Honey, Irene? Me diga, quem é? -

– Eu te disse, eu não tenho idéia ... - Irene negou mais uma vez, embora ela não conseguisse tirar o sorriso do rosto. Ela virou o brinquedo de pelúcia que se parecia exatamente com a sra. Baechu, exceto pelos cílios que faltavam. – Este é realmente o Sr. Baechu. -

Yeri pegou a Sra. Baechu e levantou-a para parabenizá-la. – Até você, Sra. Baechu , tem um encontro hoje! - Ela falou.

Irene não podia acreditar. Ela não sabia como Honey conseguiu fazer isso, mas estava definitivamente surpresa e encantada por receber esse presente hoje. Todas as flores e chocolates que ela recebeu esta manhã não importavam mais. Ela abraçou e beijou o coelho, amando o presente.

– Quem é esse cara? Eu já gosto dele. - Disse Taemin, cutucando Irene.

– Por quê? - Irene perguntou, ainda sem tirar os olhos do coelho.

– Porque esta é a primeira vez que eu vejo você sorrir assim depois de receber um presente. - Ele respondeu.

– Hmm? Por quê? Eu não estava sorrindo antes? - Ela arqueou a sobrancelha curiosa.

– Vamos apenas dizer que seu sorriso está diferente com esse presente. - Ele disse apontando para o Sr. Baechu.

– Como assim? - Ela ainda o questionou.

Taemin acenou com a mão. – Esqueça. É muito difícil de explicar. Mas você poderia me fazer um favor? Se esse cara se revelasse e lhe pedisse um encontro, você poderia sair com ele? - Ele a pediu, colocando as mãos sobre o peito esperançoso.

Irene levantou o coelho novamente e olhou para seus bonitos e redondos olhos. – Não se preocupe, eu com certeza aceitaria. -

---

Irene estava a caminho de casa quando ouviu o telefone tocar dentro da bolsa. Ela sorriu depois de ver o identificador de chamadas e atendeu imediatamente.

Ei, Honey, como está? - A voz perguntou de um jeito suave do outro lado da linha.

– Honey, sua bunda ... - Disse Irene, rindo baixinho.

Essa é a maneira correta de cumprimentar a pessoa que resgatou de seu animal de pelúcia perdido há muito tempo? - Seulgi perguntou indignada do outro lado da linha.

– Louca ... - Irene estava tentando segurar seu sorriso, porque ela não queria atrair a atenção para si naquele metrô. Mas ela não pode evitar, ouvir a voz de Seulgi apenas fez seu coração palpitar. – Obrigada pelo presente, Seulgi. - Ela falou com a voz doce.

De nada. Espero ter surpreendido você com isso. - Ela respondeu.

– Sim, você surpreendeu. De fato, você surpreendeu a todos. Eles me incomodaram até o horário de sair sobre esse "remetente misterioso". - Irene explicou, rindo.

Haha! Eu sabia que a entrega atrairia alguma atenção, então eu tinha que ser mais discreta. - Ela explicou.

– Mesmo assim, o 'Honey' ainda chama muita atenção. As garotas ficaram loucas com isso. - Irene revirou os olhos, lembrando-se de como ela estava cercada com o pessoal do departamento.

Eu não tive escolha. Eu tive que usá-lo para que você soubesse que veio de mim. O que eles disseram para você? - Perguntou curiosa.

– Bem, Krystal e Taemin estavam me acusando de manter um relacionamento secreto deles. - Ela explicou.

Hahaha! Acho que eu coloquei você em problemas com isso, hein? - Seulgi riu.

– Um pouco. - Irene suspirou. – Fiquei feliz que a atenção deles foi desviada imediatamente para o encontro do Sr. e da Sra. Baechu. - Ela falou, mordendo levemente o lábio inferior.

Ah, sério? Me conte mais sobre isso. - Seulgi pediu.

– Taemin e Krystal fizeram as vozes, tiraram fotos e criaram uma história dramática. - Disse Irene, sorrindo com a lembrança de Krystal e Taemin expressando a conversa dos dois coelhos. – Como você o achou? - Perguntou.

Papai e eu estávamos passeando pelo shopping procurando um lugar para comer quando passamos por uma loja de brinquedos à venda. Foi quando vi aquele coelho. O problema é que era o último em estoque que eles tinham e foi difícil comprá-lo porque eu tive que subornar uma criança para que ela desistisse do Sr. Baechu . - Seulgi explicou, rindo.

– O quê? Você teve que subornar uma criança para conseguir ele? - Ela tampou a boca com a mão para segurar o riso.

Sim, alguns dólares. O garoto não queria deixar passar no começo. - A designer explicava.

– Uau. Como você entregou no escritório sem a etiqueta do correio? - Perguntou.

Eu recebi ajuda de Amber, haha. Eu enviei a entrega para a casa dela e pedi que ela comprasse uma caixa chique e embrulhasse o Sr. Baechu. Foi ela quem a trouxe para o escritório mais cedo, sem o conhecimento de Krystal. - Respondeu.

Irene lembrou que o guarda disse a ela que um homem a entregou. Ela apenas sorriu com a idéia de que o guarda confundiu Amber com um cara.

Não era novidade para Irene receber presentes durante esta época do ano. No entanto, esta era a primeira vez que ela se sentia tão feliz em receber algo. Ela amou tanto o coelho que não conseguiu tirar os olhos dele a tarde inteira.

Tudo isso apenas a fazia pensar: Ela estava feliz por causa do presente ou por causa do remetente?

– Então como você está? - Perguntou Irene, tentando apagar a pequena confusão que se formava em sua mente.

Estou bem, estou bem. Nunca estive melhor. - Seulgi respondeu.

– Divertindo-se por ai? - Continuou.

Sim. Papai está ocupado, então eu apenas estou passeando por aqui e tirando algumas fotos. Estamos em Bali. - Ela explicou.

– Que horas é o seu vôo? Você vai estar aqui amanhã, certo? - Irene perguntou, ansiosa com a volta da Designer.

Seulgi hesitou um pouco. – Uh, bem, houve um pequeno problema. Eles cancelaram todos os vôos por causa do aviso do sinal de tempestade. - Ela suspirou.

Irene se lembrou das notícias desta manhã sobre o forte tufão que atingiria a Indonésia. – Oh... Você não pode vir para casa ainda? - Ela demonstrava um tom um pouco decepcionado.

Receio que ainda não. E se isso continuar até sexta-feira, talvez eu volte para ai no domingo. Acabei de descobrir sobre os voos, foi por isso que liguei para você. - Ela explicou.

As más notícias haviam esgotado totalmente a energia de Irene. Sua semana estava muito chata e agora ela precisava suportar mais dias chatos antes de poder ver Seulgi novamente.

– Me ligando apenas para me contar as más notícias? - Disse Irene, suspirando.

Em partes sim ... mas também queria ouvir sua voz ... - Seulgi a respondeu hesitante.

– Pare com a conversa fiada, Kang. - Irene brincou, com um sorriso dançando em seus lábios.

Ei, eu não estou brincando. Vai demorar mais alguns dias antes que eu possa vê-la novamente e ouvir sua voz, de alguma forma, me preenche e faz eu sentir menos sua falta.- Ela explicou.

Nada era mais reconfortante do que saber que a pessoa que você mais sente falta estava sentindo sua falta ao mesmo tempo. Irene estava prestes a ceder, no entanto, a idéia de não ver Seulgi durante toda a semana afastou sua emoção novamente. Ela soltou um suspiro descontente. Ela sabia que existia uma grande possibilidade de que os vôos ainda não estivessem disponíveis até amanhã.

Ei, você está bem? Você ficou muito quieta. - Perguntou Seulgi.

– Eu estou bem. - Irene respondeu.

Bem, você não parece. Qual é o problema? - Ela perguntou calmamente.

– Eu não sei. Acho que fiquei estressada no escritório. - Ela respondeu ainda séria.

Muitas flores para carregar? - A voz de Seulgi fazia parecer que ela estava sorrindo.

Irene balançou a cabeça, mesmo que Seulgi não pudesse vê-la. – Deixei todas eles na minha mesa. - Irene falou com a voz baixa.

Uau. Então, você realmente recebeu flores? - Ela falou.

– Um pouco. -

Wow! Apenas wow. - Seulgi dizia.

– Ei, não se surpreenda ainda. Aposto que você tem mais presentes do que eu esperando por você na sua mesa. Dois desses eram dos meus companheiros de equipe. - Ela respondeu, rindo levemente.

Vamos descobrir quando eu voltar para ai. A propósito, onde você está agora? - Ela perguntou.

– No metrô, indo para casa. - Irene respondeu.

É por isso que você parece mal-humorada? Nenhum encontro na noite dos namorados? - Seulgi perguntou.

– Eu tenho um encontro, com licença ... - Irene revirou os olhos.

Whoa! Com quem? - A insegurança e curiosidade bateu em Seulgi.

– Com a minha mãe. - Disse Irene, rindo.

Oh, legal. Então ... não vai ter um jantar, como um encontro romântico com alguém, certo? - Ela perguntou.

Irene riu, gostando de ouvir o tom um tanto ciumento de Seulgi. – Como eu poderia ter um? Minha "date" do dia dos namorados está muito ocupada procurando um bicho de pelúcia na Indonésia. - Irene falou séria, dando de ombros.

HAHAHAHAHA! - Seulgi ria do outro lado da linha.

– E o que tem de tão engraçado nisso? - Irene questionou tentando ficar séria.

Sua "date" é louca, deixando você sozinha assim. - Seulgi respondeu mordendo o lábio de felicidade com as palavras de Irene.

– Eu sei. Devo encontrar alguém para namorar e deixar ela de lado? - Perguntou.

Não, claro que não! Me deixe te compensar quando eu voltar, ok? - Seulgi pediu com calma.

– Se você ainda voltar. Infelizmente, você está preso ai, Seulgi ... - Irene fez beicinho ao final da frase, mesmo sabendo que não seria visto por Seulgi.

Oh, vamos lá. Se eu pudesse nadar, estaria ai agora, você sabe. Espere um pouco, só um pouco ok? Mas... isso significa que você também está sentindo minha falta? - Seulgi perguntou.

Irene sorriu. – Shh, sem chance, Seulgi. Sem chance ... - Ela dizia.

Sério? - Seulgi perguntou.

– Sério, o que? - Irene continuou.

Você não está sentindo minha falta? Nem um pouco? - Ela voltou a perguntar.

– Você está realmente me perguntando isso? Você deveria saber a resposta, Seulgi. - Irene rebateu, segurando o sorriso.

Mas eu quero ouvir isso ... - A designer falou de um jeito manhoso.

– Quer ouvir o que? - Irene respondeu.

Sua resposta... - Seulgi completou.

– Ugh, você não está fazendo nenhum sentido. - Irene falou.

Vamos lá, vamos lá, apenas me deixe ouvir, por favor? - Ela pediu novamente no tom manhoso.

Irene não sabia que tipo de feitiçaria Seulgi tinha, mas apenas a enfraquecia, fazendo-a ceder. Ela revirou os olhos e disse: – Tudo bem. Eu sinto sua falta. Feliz agora? - Irene respondeu.

Claro! - Seulgi respondeu, feliz do outro lado da linha.

– Você é uma criança, Seulgi. - Irene rebateu, segurando o riso.

Apenas uma criança no coração. Mas você quer saber, honestamente, acho que sinto mais a sua falta do que você a minha.. - Ela falou em um tom de provocação.

As sobrancelhas de Irene se levantaram. – Mmm? Como assim? -

Porque eu estou sentindo tanto sua falta agora que eu já me arrependi de ter vindo para cá em primeiro lugar. - Seulgi falou com a voz calma.

Isso certamente fez Irene sorrir novamente. – Ei, não diga isso. É o aniversário do seu pai, certo? - Ela respondeu.

Eu sei. Só que parece que algo está faltando. Meu único consolo de vir até aqui era ver meu pai, além de que tudo faz pouco sentido afinal eu passo menos tempo com ele do que qualquer outra coisa. E, infelizmente, tudo o que eu pude fazer agora, daqui, era te enviar esse coelho fofo... - Ela explicava.

Afogada pela bajulação, a emoção de Irene tomou conta. – Você não tem ideia do quanto estou sentindo sua falta agora, Seulgi. - Ela falou.

Sério? Você está? - A designer parecia iluminada com as palavras de Irene.

– Sim, você não quer acreditar em mim? - Irene perguntou.

É bom demais para ser verdade. Se você soubesse o quanto eu quero voltar para o último sábado, saindo com você e apenas me divertindo. - Ela comentou.

Irene precisou de um grande esforço para reprimir um sorriso, porque ela não queria que as pessoas pensassem que ela era como uma adolescente que estava completamente chateada com a pessoa da outra linha. Seus olhos corriam rapidamente pelo metrô e pelas janelas, mas nenhuma das imagens que ela estava vendo estava registrando em sua mente. Tudo o que ela podia ver agora era Seulgi.

Não havia por que negar. Ela sabia que estava sentindo falta de Seulgi mais do que deveria. Era algo que ela não podia mais controlar.

– Mal posso esperar para te ver, Seul ... - Ela confessou.

Eu mal posso esperar para te ver também. Podemos conversar quando eu voltar? - Seulgi pediu.

– Nós podemos, você ainda me deve um encontro, lembra? - Irene dizia, sorrindo.

Seulgi riu com isso. – Sim, eu lembro. Mas o que eu quis dizer é que podemos conversar sobre algo importante? -

– Sobre o que? - Irene perguntou.

Talvez ... humm ... conversar sobre ... nós ...? - Seulgi a respondeu.

Irene levou a mão ao peito depois de sentir-se nervosa de repente. – Hum...sobre nós? - Ela perguntou.

– Sim ... Você não acha que precisamos conversar sobre 'isso' ...? - Seulgi falou.

Irene ficou sem palavras por um momento, sem saber o que dizer. Embora indefinido ainda, estava claro agora que algo estava acontecendo entre as duas. Irene conhecia a si mesma e sabia que não era uma de suas brincadeiras comuns, era mais especial que isso e estava ficando mais profundo a cada dia.

Desde o dia em que se conheceram, Seulgi esta lhe dando todos esses sentimentos parecidos com uma montanha-russa, que são novos para ela. Eles eram difíceis de explicar, mas ela adorava ter esses sentimentos, ao mesmo tempo em que os odiava, especialmente agora ,porque eles estão dando a ela um tempo difícil por sentir tanta falta de Seulgi.

Mas, acima de tudo, uma grande parte dela certamente queria conhecer o lado da história de Seulgi. Ela estava sentindo a mesma coisa ou isso fazia parte de sua doçura , do modo que ela trata todos?

Apesar do dilema e da dúvida, Irene finalmente decidiu. – Você está certa, nós realmente precisamos conversar sobre isso. -

FIM DO CAPÍTULO

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