– O único lugar que vamos agora é o seu apartamento. - Disse Yeri, inclinando-se para dar um beijo em Seulgi.
Seulgi apoiou as palmas das mãos nos ombros de Yeri e a empurrou para trás até a garota tocar o volante. – Ei! Você poderia parar com isso? - A designer pediu, assustada com a estagiária.
– Só vou parar se você me levar para o seu apartamento agora. - Ela falou, tentando se aproximar de novo da mais velha.
– Não, não, não! Isso não está certo! - Seulgi dizia, gesticulando um pouco irritada.
A estagiária não pareceu entender. – O que é certo para você, então? Isso? - Yeri começou a desabotoar a sua blusa.
Seulgi percebeu que era sério quando viu o sutiã rosa já sendo exposto. – Ei, pare de fazer isso! - Ela disse, abotoando o que a garota havia desabotoado, enquanto Yeri ainda estava desabotoando os outros.
De repente, um telefone tocou. Ambas voltaram a atenção para o som no painel. Era o de Seulgi.
– Com licença. Eu preciso atender essa ligação ... - Disse Seulgi, ofegando levemente.
Yeri suspirou alto, mas acabou cedendo. Ela se moveu e voltou ao banco do passageiro abotoando sua camisa. Seulgi saiu do carro para atender o telefone desesperada.
– Olá? - Ela falou de um modo rápido.
– Seulgi? Você está bem? - Era Wendy ligando.
– Acho que sim. Fico feliz que você ligou. - Seulgi enxugou o suor com um lenço que tinha em seu bolso.
– Por que você parece exausta? Você estava correndo ou algo assim? - A garota perguntou.
Seulgi rapidamente olhou para o carro antes de dizer: – Eu estava lutando com alguém ... - Ela fechou os olhos ao falar.
– O que? - Wendy perguntou sem saber do que se tratava.
Seulgi ficou de cara quando percebeu o que disse. – Lembra que falei sobre dois novos estagiários na empresa? A garota estava me atacando no meu carro há alguns minutos atrás! - Seulgi dizia entre dentes, gesticulando, mas falando baixo para Yeri não escutar. – Eu não sabia, não sei como para-la. - Explicou.
– Atacando? - Wendy riu. – Você deveria tentar deixar de ser charmosa, Seul. A culpa é sua. - Wendy falou rindo.
– Não é engraçado. - Sibilou Seulgi. – Ela estava prestes a me beijar antes de você ligar. - Respondeu.
– O quê? Então, eu estava certa, você estava realmente com problemas. - Wendy falou.
– Hã? -
– Eu estava tendo um sentimento estranho agora e precisava ligar para você e não sei por que senti isso. Acontece que você realmente precisava de alguém para salvar sua bunda. - A florista dizia ainda rindo do outro lado.
Seulgi riu. – Sim. Obrigada, Wendy. Eu compensarei você na próxima vez. -
– Os jovens hoje em dia são tão agressivos, não é? - Ela perguntou.
– Nem me fale sobre isso. - Seulgi revirou os olhos. – Tsk. O que devo fazer com ela? - Perguntou dando uma espiada na garota dentro do carro.
– Diga a ela que você já tem uma namorada. Ela vai parar se você fizer isso. - Wendy orientou.
– Mas eu não quero partir o coração dela. - Seulgi sussurrou.
– E se ela continuar atacando você? Não me diga que você desistiria? - Wendy perguntou.
– Não, claro que não. Eu ainda estou apaixonada por Irene, ok? - Disse Seulgi. – Eu não tenho o menor interesse por essa garota dentro do meu carro. - Respondeu.
– Então diga a ela que você está com Irene. - Completou.
– Eu não posso. Irene é quem a supervisiona. Estarei morta se ela descobrir isso. - Respondeu para Wendy.
– Então conte à Irene. - Wendy falou dando de ombros.
Seulgi pensou nisso como uma boa ideia. Ela faria qualquer coisa para impedir que essa garota a perseguisse. – Você acha que ela concordaria com isso? -
– Se ela gosta de você, certamente concordará com isso. - Wendy a animou.
– Mas ela tem me evitado ultimamente. De fato, ela tem me evitado depois da viagem. - Confessou Seulgi.
– Evitado você de que maneira? - Wendy a questionou.
– Bem, raramente conversamos. Ela não me chama mais. Pensando nisso, acredito que começou quando Krystal percebeu nossa proximidade. - Explicou.
– Sério? Isso é interessante ... - Wendy sussurrou.
– O que você acha? - Seulgi perguntou apreensiva.
– Só poderia haver duas razões possíveis pelas quais ela está fazendo isso ... - Wendy falou calmamente.
– A única razão que consegui pensar é que tudo o que ela me mostrou na viagem era apenas parte do fingimento. - Disse Seulgi, desanimada. – Desde que a viagem acabou, a atuação acabou também. -
– Essa é a primeira razão que tenho em mente. - Respondeu.
– Qual é a segunda? - Perguntou.
– É o outro lado do arco-íris ... - Wendy falou.
– E isso é? - Seulgi perguntou ainda sem entender.
– Você me disse que ela estava evitando você depois da viagem, certo? Talvez ela esteja fazendo isso porque está totalmente apaixonada por você e ainda não pode aceitar? - Wendy falou.
Antes que a mente de Seulgi pudesse processar o que Wendy disse, ela ouviu uma batida no vidro da porta de dentro do carro. Yeri finalmente abriu a janela.
– Seulgi, por que você está demorando tanto? Estou entediada. - Ela falou com um biquinho.
Seulgi voltou para Wendy. – Ei, eu preciso ir. Falo com você mais tarde. -
– Sim, eu ouvi isso.- Wendy falou, rindo de novo.
– Yah! Por que você está rindo? - Seulgi falou .
– Certifique-se de não ser estuprada, ok?- A florista pediu, chorando de rir na linha.
– Ugh, Wendy ... - Seulgi balançou a cabeça naquele momento.
Eles terminaram a ligação e Seulgi voltou para o carro.
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– Então, para onde? - Perguntou Yeri, parecendo animada.
– Estou levando você para sua casa. Tenho coisas urgentes para fazer mais tarde. - Disse Seulgi, ligando o motor do carro.
– Aww, isso é muito ruim. Pensei que poderia passar mais tempo com você.- A menina falou e Seulgi tentou demonstrar não estar com receio da garota ao seu lado.
Ela sorriu se desculpando. – Desculpa... -
– Vou deixar passar desta vez com uma condição. - Yeri levantou um dedo.
– O que seria essa condição? - Perguntou.
– Me pegue para ir com você para o trabalho amanhã de manhã. - Ela pediu.
Seulgi franziu o cenho e desviou o olhar.
– Só desta última vez, por favor? Por favor? - Yeri implorou, puxando o braço de Seulgi.
– Tudo bem, apenas uma última vez, ok? - Respondeu.
– Ok! Yiiiiiii !!! - Yeri colocou os braços em volta do pescoço de Seulgi.
Agora, Seulgi estava convencido de que Yeri era louca.
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Irene ficou inquieta a noite toda a ponto de não gostar do episódio final do drama que estava assistindo.
Ela continuava se perguntando como foi o encontro de Seulgi e Yeri. Yeri confessou? Ela sabe que Seulgi não é o tipo de pessoa que vai tirar proveito de uma situação como essa. Mas e se ela também gostasse de Yeri?
Irene ficava olhando o telefone de vez em quando, mas ficava decepcionada por não ver nada da designer. Depois de pensar nisso, ela enviou uma mensagem para Seulgi.
Para: Seulgi
Mensagem: Verifique se Yeri virá amanhã para o trabalho, ok?
Os primeiros minutos foram como o inferno enquanto ela esperava uma resposta. Ela ficou animada quando o telefone tocou, mas ficou decepcionada com a resposta que recebeu.
De: Seulgi
Mensagem: Eu irei.
Irene jogou o telefone na cama.
É só isso? Yeri já confessou? Elas estão juntas?
Ela bagunçou o cabelo em frustração e deu leves socos no colchão.
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Irene tinha certeza de que algo estava estranho.
Ela estava olhando para a mesa vazia ao lado dela. Ela já estava acostumada a ver Yeri chegando ao escritório mais cedo do que ela, mas hoje foi diferente. Normalmente, ela vê a bolsa de Yeri já posta na cadeira, se a garota decidisse ir a algum lugar primeiro, mas hoje estava vazia.
Ela se sentiu esperançosa quando ouviu passos no corredor. Ela nunca pensou que ficaria feliz em ver Taeyong chegando mais cedo, o que poderia significar apenas que Yeri estava apenas a alguns passos atrás dele. Taeyong foi direto ao departamento Gráfico sem olhar em volta da área. Irene estava imóvel em seu terminal, esperando Yeri aparecer da porta.
Três...
Dois...
1...
Ninguém.
Irene sentou na cadeira, sentindo-se totalmente decepcionada. Realmente não importava se Yeri estava atrasada ou o quê, o que a preocupava era o pensamento de que a criança estava com Seulgi no momento.
Depois de se olhar no espelho, decidiu tomar o chá da manhã na despensa. Irene estava passando pela área do elevador quando a campainha do elevador tocou. A porta se abriu, revelando Yeri que saiu do mesmo e entrou no escritório sem perceber Irene.
Mas, assim como antes de tudo parecer certo, para sua decepção, uma certa pessoa saiu do elevador atrás de Yeri.
Irene estava paralisada, pensando que a única razão pela qual as duas se uniram era porque Seulgi pegou a estagiária em sua casa. Sem mencionar que o sorriso de orelha a orelha de Yeri estava dando todas as respostas ao enigma de Irene.
Ela encontrou os olhos de Seulgi por uma fração de segundos. Irene se virou imediatamente e foi direto para a despensa. Ela não estava realmente com vontade de dizer oi. Ela não tinha certeza se estava brava. Era apenas o começo da manhã, mas ela sentiu que seu dia já estava arruinado.
Elas estavam juntas? Por que elas estão juntas?
Irene olhou fixamente para a máquina de venda automática. Ela não conseguia tirar a imagem da cabeça: como Seulgi saiu do elevador, como era o sorriso de vitória de Yeri e o único contato visual que ela teve com Seulgi. Irene queria dar a Seulgi uma idéia de que ela não estava satisfeita com o que viu, por isso foi à despensa sem dizer uma palavra.
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– Bom dia! - Disse Yeri, cantarolando alegremente.
– Oh, ei. - Respondeu Irene rapidamente. Ela deixou o chá sobre a mesa.
– Você está bem, Srta. Irene? - Yeri perguntou.
– Mmm? Sim. Por quê? - Ela perguntou.
– Hmmm, algo está diferente em sua aura. Você parece estar emitindo vibrações negativas hoje.- A garota falou, franzindo a testa.
Irene sabia que não estava com seu melhor humor – Não se importe comigo. Acabei de acordar do lado errado da cama. -
– Tem certeza? - Perguntou Yeri.
– Sim. - Irene fingiu um sorriso. Ela voltou para o computador em seguida. – E você, você parece estar feliz ... -
Ótimo, por que ela está perguntando isso?
Yeri riu. – É porque Seulgi é tão doce. Ela me levou para casa ontem e me pegou para trabalhar hoje de manhã. - Respondeu.
– Ah, sim? Você conseguiu se confessar? - Disse Irene, irritada.
– Sim. Ontem. - Respondeu.
– Então o que aconteceu? - Perguntou.
– Ela ... ela confessou algo para mim também ... - Disse Yeri, fazendo beicinho. – Depois que ela me deixou em casa ontem à noite, ela me disse que já está apaixonada por outra pessoa. - Yeri respondeu.
Isso chamou a atenção de Irene. – E-ela ... ela te disse quem é? - Perguntou agora curiosa.
Yeri balançou a cabeça. – Ela me disse que é alguém que eu não conheço. - Respondeu.
Irene curvou as sobrancelhas. Alguém que Yeri não conhece?
– Mas sinto que é a garota chamada Wendy. - Respondeu.
– C-como você a conheceu? - Perguntou Irene.
– Eu vi o nome dela piscando no telefone de Seulgi. - Disse Yeri, parecendo ciumenta. – Seulgi teve que sair do carro para falar com ela. Eu me pergunto do que elas estavam falando e que ela não queria que eu escutasse. -
Irene olhou fixamente para o monitor. Ela se lembrava de Seulgi fazendo a mesma coisa quando elas estavam em Haeundae.
Ela estava começando a se perguntar agora qual é o verdadeiro negócio entre Seulgi e Wendy.
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Irene estava ocupada enchendo o copo com água quando sentiu alguém parado atrás, esperando que ela terminasse. Ao reconhecer a colônia da pessoa, Irene sorriu. Era o perfume familiar que ela sentia falta o tempo todo.
Irene se virou e involuntariamente deu um passo para trás quando percebeu que elas estavam perto uma da outra. – Oh ... -
– Ei. - Seulgi sorriu para ela. – Por que você pareceu surpresa em me ver? Eu também sou uma funcionária aqui, você sabe ... -
– Eu sei, me desculpe. É só que ... oh, vá em frente ... - Irene percebeu sua estupidez e se afastou para dar lugar a Seulgi.
– Obrigada. - Disse Seulgi, inclinando-se um pouco para encher o copo com água.
Em vez de se afastar daquele lugar, Irene não pode deixar de admirar a requinte da pessoa à sua frente. Seulgi estava vestindo uma camisa de guingão, mangas arregaçadas, mostrando seus antebraços sedosos. Sua calça cinza se encaixava perfeitamente nas pernas.
Irene pode não ter admitido isso para si mesma antes, mas a verdade é que ela achava Seulgi incrivelmente atraente, esculpida perfeitamente para provocar corações.
– Como está seu dia? - Perguntou Seulgi, sem olhar para ela.
Foi então que Irene percebeu o que estava fazendo. – Ocupado como sempre. E o seu? -
– Bastante estressante para uma sexta-feira. - Respondeu Seulgi, dando uma olhada rápida em Irene, mostrando seu sorriso torto. – Mal posso esperar para o dia terminar. -
E esse sorriso acabou de fazer aquele truque.
Irene sentiu seu coração começar a agir de maneira estranha, batendo duas vezes ou talvez até três vezes mais que sua taxa normal. Pela enésima vez em sua história, apenas por causa de Seulgi, ela ficou novamente sem palavras. Ela sentiu a necessidade de sair desse lugar imediatamente. Ela não queria que Seulgi notasse sua turbulência interna. Na verdade, ela estava tão preocupada com o comportamento do seu coração, que ela já considerou ir à enfermaria para checar.
– Então, eu vou em frente ... - Irene falou tentando sair dali.
Irene não queria ter dito isso, mas não via outra opção a não ser sair e foi isso que fez ao dar um passo a caminho de seu departamento, mas Seulgi a agarrou pelo braço. – Espere. Podemos ... conversar ...? - Pediu.
Irene sentiu seu corpo esquentar com o toque de Seulgi. Ela sentiu falta disso. Ela sentia falta do calor e conforto que a sua mão a passava. Ela estaria mentindo se dissesse que não queria ficar. Todas as partes de seu corpo estavam dizendo para ela ficar, exceto, talvez, seu coração que não sabia nada além de bombear mais rápido.
– Hum, então ... sobre o que vamos conversar? - Perguntou Irene, tentando parecer natural.
– Você está bem? - Perguntou Seulgi, erguendo o copo para beber.
Irene abriu a boca para dizer algo, mas se distraiu com os lábios molhados e avermelhados de Seulgi. Ela ficou com mais agonia quando Seulgi apertou os lábios depois de baixar o copo no balcão.
– Irene? - Seulgi tocou levemente o braço dela. – Você está bem? Você está distraída. -
– S-sim, eu estou ... eu estou bem ... - Irene desviou o olhar, coçando o seu próprio rosto com os dedos.
– OK. - Seulgi exalou. Ela colocou as mãos dentro dos bolsos traseiros e disse: – Humm, como eu disse, podemos conversar? -
Irene colocou a mão na lateral do pescoço, sem saber o que isso significava. – Mmmm, não estamos conversando agora? -
– Umm ... - Seulgi coçou o topo da cabeça. – Quero dizer, podemos ... conversar sozinhas? -
– Sozinhas? - Irene olhou ao redor da despensa e não viu ninguém por perto, a não ser elas.
Seulgi franziu o rosto e fez uma careta. – Uh, bem, você sabe, é sexta-feira e ... eu estava pensando se ... quero dizer ... podemos conversar sozinhas em algum outro lugar ... depois ? - Ela finalmente perguntou.
– Ahhh, mais tarde? - Um sorriso apareceu no rosto de Irene, tudo por causa do nervosismo fofo de Seulgi. – Você quer dizer depois do trabalho? -
– Y-yeah ... - Seulgi esfregou as palmas das mãos lentamente. – Umm, só se você estiver livre ... - Ela mordeu o lábio inferior na última palavra.
Irene observou Seulgi um tanto envergonhada na frente dela, divertindo-se com a óbvia timidez da designer. – Não se preocupe, eu estou livre. - Não adianta jogar duro agora, Irene certamente sentia falta de estar com ela sozinha.
O rosto de Seulgi se iluminou. – Então, como devemos fazer isso? Devemos descer juntas ou eu vou buscá-la na frente do prédio? - Perguntou.
– Vamos nos encontrar no estacionamento como antes. Eu ainda estou tentando evitar suas fãs, você sabe. - Irene deu de ombros.
Seulgi tinha um olhar levemente envergonhado no rosto quando sua mão alcançou sua nuca. Então, ela colocou o punho fechado na frente de Irene para trocarem um cumprimento como sempre faziam. – Ok, como antes. -
Irene bateu com o punho fechado no de Seulgi. – Vejo você mais tarde então. -
– Ok, eu vou em frente. - Seulgi saiu primeiro da despensa.
Depois que a porta foi fechada, Irene foi deixada sozinha na despensa. Ela estava tentando o seu melhor para segurar seu sorriso, olhando em volta para garantir que ninguém a estivesse olhando no momento.
Seulgi acabou de convidá-la para sair?
Ela cobriu o rosto com uma mão para tentar não gritar naquele momento.
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Todas ansiedade dos últimos dias desapareceram após aquela pequena conversa com Seulgi. Isso apenas a fez sentir que elas estavam sentindo falta uma da outra. Irene arrancou a situação "Yeri" desta manhã de sua cabeça.
Quando o relógio bateu cinco horas, Irene foi ao banheiro para retocar a maquiagem. Não era necessário se apressar, porque Seulgi certamente a esperaria como antes. Ela ainda não estava com disposição para nenhum interrogatório, por isso não queria que Krystal ou as outras fangirls as notassem juntas.
Após o retoque rápido, Irene voltou ao seu posto e viu Yeri consertando suas próprias coisas às pressas.
– Ei, você está com pressa? - Perguntou Irene.
– Sim, Srta. Irene ... - Yeri estava muito ocupada colocando as coisas na bolsa.
– Um encontro? - Irene estava confiante em perguntar algo assim agora, porque ela sabia que com quem quer que Yeri estivesse hoje, não seria Seulgi.
– Na verdade não. Mas eu tenho que conversar com Seulgi. - Ela falou apressada.
– O que? - Perguntou.
– Pedi a Seulgi para sair mais cedo, mas ela disse que não podia porque estava vendo alguém hoje. - Disse Yeri, ocupada arrumando suas coisas. – Sinto que é a namorada dela, então preciso ir com ela. Quero ver essa garota. - Respondeu.
A boca de Irene ficou aberta, impressionada com a ousadia da garota.
– Eu vou em frente, Srta. Irene. Aproveite o seu fim de semana. - Yeri pegou sua bolsa e saiu do departamento.
Irene ainda estava estupefata, tentando processar o que Yeri estava fazendo. Quando ela percebeu que Yeri iria estragar o plano delas, ela rapidamente arrumou as coisas também e pegou o telefone para avisar Seulgi.
Brrrr ... Brrrr ... Brrr ...
– Ei. - A voz dela soou.
– Seulgi, onde você está agora? - Irene caminhou rapidamente, indo para a área do elevador.
– Umm, estou esperando o elevador descer ... - Respondeu.
– O quê? Você deveria estar no seu carro agora. - Irene falou.
– Eu sei, mas algo surgiu ... - Seulgi tentou explicar.
– Você precisa se esconder de Y... - Irene alcançou a área do elevador e ficou congelada com o que viu.
Além dos outros funcionários que também estavam esperando, três pessoas chamaram a atenção de Irene: Seulgi, Taeyong e Yeri.
As mãos de Yeri estavam firmemente colocadas no braço de Seulgi, garantindo que a última não escapasse. A outra mão de Seulgi estava segurando o telefone. E Taeyong, que parecia decepcionado novamente, estava apenas a alguns passos de distância dos dois com as duas mãos nos bolsos laterais.
A porta do elevador se abriu. Todos os outros funcionários da área entraram, exceto os quatro.
Irene lentamente tirou o telefone da orelha. Ela sabia o significado do rosto decepcionado de Seulgi.
– Senhora Irene ... - Yeri falou.
Irene voltou os olhos para Yeri, que a chamou.
Yeri olhou primeiro para Seulgi, olhando especificamente para o telefone na mão de Seulgi. Ela olhou para Irene depois e perguntou: – Foi você quem acabou de ligar para Seulgi? - Ela perguntou, olhando para sua supervisora.
FIM DO CAPÍTULO