Hershe - Seulrene

Par KidleaderKim

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Quando duas pessoas encontram algo que não estavam esperando. [Office - Fluffy - Love - Seulrene - Red Velvet... Plus

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Par KidleaderKim

Irene acordou vendo o raio de luz da manhã pela janela. Ela esticou os braços e olhou em volta, Mas no momento em que o desconhecimento do quarto a atingiu, ela se levantou imediatamente.

Ela levou a mão à cabeça depois de que uma dor terrível a acometeu. Ela tentou se lembrar do que aconteceu mas sua cabeça era uma bagunça. A última coisa que ela lembrou foi sentir as pernas entorpecidas e Seulgi e Eric a carregarem para o estacionamento. Ela não tinha certeza do que aconteceu depois disso.

Irene examinou o quarto. Ela viu um despertador na mesa de cabeceira e percebeu que já passava das dez horas da manhã.

Encontrou a sua bolsa por perto e procurou o celular. Ela franziu a testa porque sua bateria estava vazia. Sua mãe definitivamente a mataria por nem ligar ou avisar onde passaria a noite.

Ela se levantou da cama e vagou pelo quarto, querendo descobrir em que casa ela estava agora. Ela viu uma moldura em cima da mesa perto da janela. Era a foto de formatura de Seulgi com um homem mais velho a seu lado, provavelmente o pai dela.

Os olhos dela se arregalaram.

Ela entrou em pânico. Ela não podia conter a ideia de que Seulgi a viu nesse tipo de situação. Ela estava mais envergonhada com a idéia de que Seulgi a veria agora em sua aparência abatida. E o pior é que ela não consegue se lembrar de nada da noite passada. E se ela tivesse feito algo que não deveria?

Ela deu um tapa em si mesma por ter uma mente suja. Então ela se arrumou, ainda vestindo suas roupas de ontem. Seulgi não estava por ali.

Irene saiu do quarto e encontrou a mais nova no sofá, todo o seu corpo estava coberto por um cobertor. Irene se inclinou um pouco para inspecionar o rosto de Seulgi.

Ela tocou o nariz de Seulgi com a ponta do dedo. Seulgi não se mexeu. Irene sorriu. Ela parou quando percebeu que o que ela estava fazendo era bobagem. Ela olhou para Seulgi novamente e foi quando ela percebeu algo.

---

Seulgi estava de pé perto de um abismo.

Ela olhou em volta para verificar se havia alguém com ela. Não havia ninguém. Ela se sentiu sozinha. Ela sempre se sente sozinha. Desde que sua mãe morreu, seu pai se afogou no trabalho apenas para lidar com o sofrimento. Para uma criança pequena de sua idade, Seulgi não sabia como seguir em frente.

Então ela viu Joy em pé na beira do outro penhasco na frente dela. Ela queria ir para lá, mas não havia ponte em lugar nenhum. O penhasco era muito alto e ela morreria se caísse no rio abaixo.

Joy! - Ela chamava pela mais alta.

Joy não se moveu.

JOY! - Ela gritou dessa vez mais alto.

Joy parecia não ouvi-la.

Ela deu alguns passos para trás e avançou, correndo rápido. Ao chegar à beira do penhasco, Seulgi saltou o mais alto que pôde. Ela pensou que conseguiria - ela tinha certeza de que poderia -, mas por causa de elementos desconhecidos, enquanto estava no ar, ela viu a abertura dos penhascos se tornar maior, fazendo-a pousar com as duas mãos segurando a beira do outro penhasco.

Joy! Me ajude! - Ela olhou para baixo e viu a corrente selvagem de água.

Ela tentou descansar o pé direito em uma pedra, mas ela rachou e caiu imediatamente. Ela olhou para cima e viu Joy olhando para ela.

– Joy, me ajude! Eu não quero cair! - Seulgi pedia, desesperada.

Seulgi. -

Ela ouviu uma voz. Ela tinha certeza de que não era Joy. Ela nem viu os lábios de Joy se moverem. Ela olhou em volta e não havia mais ninguém além delas. Ela olhou para cima novamente.

– Joy, por favor? Não me decepcione de novo ... - Ela pedia.

Seulgi! -

A voz estava mais alta dessa vez. Ela sentiu seu mundo tremer e tudo estava caindo no abismo. Sua mão esquerda escorregou da pedra. Ela agora estava pendurada com uma mão.

A intensidade do terremoto aumentou. Pouco a pouco, a beira do penhasco rachou e ela caiu, tendo o último vislumbre de Joy olhando para ela.

---

– JOY! - Seulgi gritou, levantando-se do sofá.

Irene não se mexeu por um segundo. O rosto de Seulgi estava nivelado ao dela, os olhos presos nos dela. Sua mente estava cheia de sentimentos inexplicáveis ​​em relação a essa garota Joy, que ela ouviu pela terceira vez agora.

Seulgi olhou para baixo, ofegando por ar. Ela estava suando.

– Seulgi? - Irene puxou a manga de Seulgi. – Você está bem?-

Seulgi assentiu lentamente. Ela cobriu o queixo e a boca com uma mão e desviou o olhar.

– Você estava ... você estava tendo um pesadelo ... eu tive que te acordar ... - Irene dizia calmamente, a olhando.

– Sim ... desculpe por isso. Obrigada, Irene.- Seulgi a agradeceu, ainda se recuperando.

– Você tem certeza que está bem agora? - Voltou a questionar.

– Mmm-mmm. Não se preocupe. Estou bem. - Ela respondeu calma, do mesmo modo.

– OK. - Irene se sentiu à vontade desta vez. Ela se afastou e sentou na outra extremidade do sofá. – A propósito, posso usar seu telefone? Preciso ligar para minha mãe. Minha bateria acabou. Tenho certeza de que ela já está preocupada comigo. - A morena pedia enquanto Seulgi a olhava.

Seulgi removeu o cobertor do corpo e levantou-se do sofá. – Claro. Vá em frente. - Disse ela, apontando para o telefone em cima da mesa. – Faça o que quiser, Irene. Eu vou apenas lavar o meu rosto. - Seulgi apontou para o corredor, dando um leve sorriso.

– Ok. Obrigada. - Irene retribuiu o mesmo e foi até o telefone.

---

Esse certamente tinha sido um sonho estranho.

Seulgi olhou para seu reflexo no espelho, certificando-se de que ela parecesse renovada agora.

Ela saiu do banheiro e ouviu Irene falando ao telefone.

– Desculpe mãe, minha bateria acabou, então eu não consegui ligar para você imediatamente. - Irene ficou em silêncio enquanto ouvia a pessoa na outra linha. – Sim, estou com uma amiga agora. Estarei em casa em algumas horas. - Silêncio novamente. – Eu também te amo, mãe. Tchau. -

Seulgi sorriu com o termo "amiga". Isso é com certeza foi uma melhoria.

Irene colocou o telefone de volta na mesa. Quando ela se virou, viu Seulgi limpando os pés no tapete. Ela se sentiu feliz por ver a última parecendo melhor desta vez.

– E ai? - Seulgi arqueou as sobrancelhas.

Irene sorriu depois de ver a aura de Seulgi de volta ao normal. – Você pode me dizer como eu acabei aqui em seu apartamento? - Irene perguntou, mordendo o lábio inferior.

Seulgi jogou a toalha no ombro direito enquanto caminhava para se sentar no sofá. – Você desmaiou no meu carro, Bae. - Seulgi a respondeu.

Irene sentou no sofá ao lado de Seulgi. – Me desculpe por isso... - Ela respondeu um pouco sem graça.

– Não sabia onde você morava. Depois de levar Eric para casa e você não colaborar me dizendo se endereço, foi a única coisa que pensei, trazê-la pra cá. - Seulgi a explicou.

– Como chegamos aqui em cima? - Perguntou curiosa.

– Eu carreguei você nas minhas costas. - Seulgi explicou, batendo na parte de trás do ombro dela.

– Oh ... - Irene, que parecia envergonhada, colocou os dedos nos lábios.

– Você é mais pesada do que eu pensava. - Seulgi falou, soltando uma risada suave. Isso fez Irene jogar um travesseiro nela, que ela esquivou imediatamente. – Você se lembra de alguma coisa da noite passada? - Seulgi perguntou.

– Apenas lembranças vagas ... - Irene respondeu.

– Você se lembra de estar aqui no meu quarto? - Ela perguntou, curiosa.

– Não, não dessa parte. - Irene a olhou.

–Ah eu entendo. - Seulgi falou, sorrindo.

– Fizemos algo... - Irene perguntou, nervosa com a resposta.

– Hã?- Seulgi franziu o cenho.

– Seulgi, nós ... - Irene franziu o rosto e acenou com a mão como se houvesse mais a dizer que ela não conseguia.

Seulgi não entendeu a princípio. Ela olhou para Irene por mais alguns segundos, imaginando o que a garota queria lhe dizer.

– Fiz alguma coisa ... - Irene parou, ainda hesitando, –... você sabe ... você e eu ... -

A mandíbula de Seulgi caiu quando ela decifrou a mensagem. Ela sabia que tinha acertado quando o rosto de Irene corou.

– Não! NÃO! Não, Bae! Nada disso! - Seulgi dizia, gesticulando com as mãos.

Ambas olharam uma para a outra, mas ao sentirem-se envergonhadas desviaram os olhos. Seulgi olhou pela janela e Irene olhou para outro lugar enquanto coçava a cabeça.

Houve alguns segundos de silêncio até Seulgi quebrá-lo, – Umm ... vou sair um pouco para comprar alguma coisa. Gostaria de tomar um banho e se refrescar antes de levá-la para casa? - Perguntou.

– Adoraria, mas ... - Irene cheirou a blusa e apertou os lábios depois. – Você se importa de me emprestar uma camisa ou uma camiseta? Eu gostaria de trocar a minha, está fedendo. - Falou.

– Fique a vontade para olhar o closet e escolher algo. Pegue o que quiser. - Seulgi apontou para o local.

Irene olhou na mesma direção e voltou para Seulgi. – Obrigada. -

– Há uma escova de dentes descartável extra no banheiro, você pode usá-la. - Falou.

– Perfeito. - Irene sorriu e se levantou, seguindo até onde Seulgi havia dito.

---

Irene tomou seu banho tranquila e ao acabar, ficou cética olhando para a escova de dentes descartável na mão, pensando em quantas mulheres Seulgi já havia trazido para seu apartamento.

Então ela notou o enxaguante mágico ao lado da pasta de dente.

Depois de escovar e testar o enxaguante de Seulgi, Irene saiu do banheiro com a toalha enrolada no corpo. Seulgi disse que ficaria fora por cerca de uma hora, tempo suficiente para Irene terminar de se arrumar. Ela abriu o armário de Seulgi e correu pelas roupas. Ela escolheu uma camisa branca de botão para usar.

Enquanto secava o cabelo na frente do espelho, ela percebeu o reflexo de um quarto na parte de trás de si. Por curiosidade, ela foi até lá para verificar. Ela acendeu as luzes e seus olhos se arregalaram.

– Oh meu Deus. - Ela sussurrou pra si mesma.

Simplesmente surpreendeu-se. Fotos diferentes de pessoas encheram a sala, algumas emolduradas e outras não. Quase todas as variações existiam; homens, mulheres, crianças, idosos, bebês, pretos, brancos, etc ...

E o que tornava tudo especial era que todas essas pessoas foram capturadas sorrindo naturalmente.

Enquanto seus olhos percorriam a sala, uma imagem específica chamou sua atenção. Era o maior quadro, pendurado no centro da sala. Era o retrato de uma mulher que estava usando um vestido de cetim branco ou lingerie, provavelmente, Irene não tinha certeza. Ela sorriu quando sentiu a aura positiva da imagem à sua frente.

O sorriso de Irene desapareceu quando ela percebeu que foi tirada no quarto de Seulgi.

Então ela ouviu a porta da frente sendo destrancada. Ela saiu correndo daquele quarto e viu Seulgi entrar.

– Hey. - Irene cumprimentou com as mãos nas costas.

– Olá... -

Seulgi não pôde continuar o que estava prestes a dizer. Irene estava em pé na frente dela, completamente refrescada do banho. Seu cabelo castanho ainda estava bagunçado, mas parecia perfeito para ela. Irene ainda estava usando a calça jeans de ontem, mas por qualquer motivo a camisa de Seulgi parecia tão boa nela.

Seulgi estava tão hipnotizada agora que ela não conseguia nem encontrar as palavras certas para descrever o que estava sentindo. Sua camisa era obviamente maior, mas ela se perguntava como Irene ainda parecia perfeita nela.

– Hum ... você se importa se eu usar essa? - Irene perguntou, sentindo que Seulgi estava olhando para a blusa que estava vestindo.

– Não, não ... você está linda nela. - Seulgi comentou, caminhando em direção à mesa para esconder o rosto corado.

Irene mordeu o lábio, sentindo-se tímida com o elogio.

– Venha aqui, Irene, vamos comer. Eu comprei ramen. - Seulgi falou.

Irene gritou de alegria ao ouvi-la. Ela foi para a mesa imediatamente. – Sério? Você comprou ramen? - Ela sorria com a visão do ramen que Seulgi tirava da sacola.

Seulgi sorriu para Irene, assentindo. – É um ramen autêntico. -

– Uau! Eu estava morrendo de vontade de ramen desde a semana passada! -Ela falou, animada.

Seulgi sentou-se na frente de Irene. – Sim, foi o que você me disse ontem à noite. - Seulgi sorria, olhando a mulher a sua frente.

– Eu disse? - Ela arqueou a sobrancelha e olhou para Seulgi.

–Mmm. Você me pediu especificamente para comprar ramen. - Seulgi apertou os olhos e franziu os lábios e disse: – "Você poderia ... me comprar ... um ramen amanhã?' - Ela imitou o tom de Irene da noite passada.

– Eeeeeeiiii! Eu te odeio! - Irene bateu no braço de Seulgi quando ela acabou a imitação.

– Você fica muito fofa quando está bêbada. Você sabia disso? - Seulgi confessou, olhando para Irene.

A mais velha não estava preparada para isso. Ela não conseguiu responder.

– Você se lembra de mais alguma coisa que disse ontem à noite? - Perguntou Seulgi.

– Como o quê? - Perguntou, curiosa mas com medo do que poderia vir.

– Você disse que a casa de Eric não parecia uma casa feliz. - Seulgi respondeu rindo .

A mandíbula de Irene caiu. – EU DISSE ISSO?! -

– SIM! - Seulgi ria muito. Ela apertou os olhos novamente e fez beicinho antes de imitar o tom de Irene: – "Não parece uma casa feliz para mim ...' -

– Uuuuggghhhh! Eu te odeio, Kang! - Irene cobriu o rosto. – Isso é embaraçoso! - Ela resmungava.

Seulgi ainda queria brincar com a garota menor, mas se lembrou do modo carinhoso que Irene continuava a chamando na noite passada.

– Porque você está sorrindo? - Irene perguntou, curiosa..

– Nada. Vamos, vamos comer. - Seulgi respondeu.

---

Depois de um tempo com ambas comendo o ramen tranquilamente, um som da porta chamou a atenção de Seulgi. Alguém estava tentando abri-la. Era tarde demais para que ela considerasse fazer algo a respeito, porque a porta se abriu, revelando a imagem atrás dela.

Seulgi levantou-se da cadeira, com os olhos arregalados.

Vendo a reação de Seulgi, Irene seguiu a linha de visão da última e notou uma pessoa parada perto da porta. Era a mesma garota na foto pendurada na sala de retratos.

– Olá, Bear. Faz tempo que não nos vemos. - Ela falou.

FIM DO CAPÍTULO

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