❎ - - - - - - CAPÍTULO QUARENTA - - - - - - ❎

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— Aah

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— Aah...! Di... Diogo... — Gemo, enquanto estava entregue em seus braços, sentindo ele me estocar com mais velocidade, enquanto estávamos deitados de lado na cama. Já havia amanhecido e Diogo me acordou com beijos e jogando o lençol para fora da cama, repetindo tudo que fizemos na noite anterior.

— Eu te amo, baby... — Diogo sussurrou ao meu ouvido, abraçando meu corpo e me tocando, fazendo nós dois atingirmos o ápice.

Me viro na cama, deitando em seu peito, buscando minha respiração tranquilizar e meu corpo parar de tremer.

— Amor... — Chamo, um tempo depois. Ele me olha, afagando meus cabelos.

— Hm?

— Obrigado por tudo... por... me fazer sentir seguro em um relacionamento  novamente... — Murmuro, vendo ele se ajeitar na cama, me puxando para mais perto.

— Você nunca teve culpa de nada, amor. Aqueles dois idiotas que traíram você. Nunca se culpe, ok? Você foi a única vítima de tudo. É uma pessoa incrível e que mudou minha vida, para a melhor. — Sorri, o abraçando mais apertado.

— Eu te amo. Muito.

— Eu também te amo, baby. Agora acho melhor a gente levantar e comer algo. Estou morrendo de fome. — Exclamou, o que me fez ri, me jogando entre os travesseiros.

— Pode fazer o café hoje? Eu faço o almoço. — Falo e ele ri, assentindo.

— Entendi. Esquecemos de comprar a cadeira de rodas. Tadinho do meu bebê! — Zombou, enquanto se levantava, o que me fez arremessar um travesseiro nele, que só caiu na gargalhada, saindo do quarto.

Idiota!

... Mas de certa forma não está errado.

Permaneço deitado, descansando por mais alguns minutos e me então me obrigo a levantar, trocando os lençóis e arrumando a cama, indo tomar um banho em seguida pois eu estava precisando.

— Aqui, amor. — Diogo me entregou um copo com café assim que entrei na cozinha, me fazendo sorri agradecido, tomando um pouco do líquido quente. — Tem aula hoje? — Balanço a cabeça em negativa.

— Não... mas marquei com Thomaz de sairmos juntos para fazer alguma coisa. Na verdade... ele me ameaçou por mensagem caso eu não aceitasse. Disse que vai chamar uns amigos dele, mas... não sei se é uma boa ideia. — Balbucio, desconfortável só de imaginar em estar em meio há muita gente.

— Ei... — Diogo pousou suas mãos sob as minhas, me fazendo olhá-lo. — Amor, você precisa tentar. Ter amigos é saudável, amigos de verdade. Foi tentando que você conheceu o Thomaz, quem sabe isso não acontece de novo e você se enturma com os amigos dele? — Questionou, me fazendo suspirar.

— Você não se importa se eu sair com outras pessoas? — Questiono e ele sorri.

— Não, porque se eu me importasse então eu não amaria você. Quero te ver feliz e com muitos amigos, pessoas que te façam bem. Eu confio em você e sei que você jamais iria trair alguém. Amor... você precisa superar o passado e permitir que novas pessoas entrem na sua vida. Nem todos te fará bem, óbvio, mas agora você já está preparado para lidar com isso. Não se isole por conta do que fizeram com você, tudo bem? — Sorri, assentindo.

— Obrigado...

— Não me agradeça, apenas saia e divirta-se. Eu vou chamar uma galera aí e assistir o jogo de futebol. Se quiser pode ficar com a gente também. — Eu ri, negando.

— Algo me diz que se eu ficar aqui eu vou surtar com seus amigos, então... apenas garanta que quando eu voltar a casa vai estar inteira e impecável como está agora. — Peço, vendo ele sorri.

— Não se preocupe, vamos nos comportar, prometo. — Ditou, risonho.

— Assim eu espero... Vamos tomar café? — Ele assentiu, e então nos servimos com o café da manhã, jogando conversa fora até dá a hora de eu ter que me arrumar para sair com Thomaz e os amigos dele...

— Como estou? — Questiono, meio duvidoso, vestindo uma bermuda marrom-clara e uma camisa básica preta de manga comprida, e nos pés uma bota de cano curto marrom.

— Nossa...! Está lindo, amor. — Diogo falou, o que me fez sorri, corado.

— Mesmo...? Faz tempo que eu não saio para coisas assim... Não sei ao certo o que fazer... — Murmuro, inseguro. Diogo veio até mim, sorrindo e pousando as mãos em meus ombros.

— Você está perfeito e vai se divertir como nunca antes. Apenas relaxe, vai ficar tudo bem. E se seu desconforto continuar, você tem meu número. Eu não vou tirar o celular de perto de mim. Tudo bem? — Suspiro, assentindo.

— Certo... obrigado. — Agradeço, passando a mão em meus cabelos nervosamente. Hoje eu não usava meus óculos de grau, havia trocado por lentes transparentes. Faz tempo que não as usava, mas acho que eu ficaria melhor com elas do que com os meus óculos do dia a dia.

— Hey, maninho! — Thomaz adentrou em casa, sem nem ao menos bater, como de costume, me olhando de cima abaixo. — Uau! Você está finalmente parecendo um jovem decente! — Ditou, o que me fez fazer uma careta. Ele riu, abraçando meus ombros. — Vamos? Meus amigos estão lá embaixo. Tchau, Diogo! — Thomaz se despediu, acenando para ele, que retribuiu.

— Tchau! E cuida bem dele, hein!

— Não se preocupe. Vou levar ele para o mal caminho. — Thomaz brincou, o que me fez arregalar os olhos, o encarando, mas ele apenas riu da minha cara e me levando para fora de casa. Em frente ao condomínio, havia umas quatro pessoas: duas meninas e dois meninos.

Ah, céus... É inevitável não me sentir inseguro...

NO QUARTO AO LADO - (ROMANCE GAY) حيث تعيش القصص. اكتشف الآن