❎ - - - - - - CAPÍTULO TRINTA E SETE - - - - - - ❎

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— Esse jantar foi um desastre! — Diogo reclamou, ainda se sentindo culpado pelo arroz que virou carvão

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— Esse jantar foi um desastre! — Diogo reclamou, ainda se sentindo culpado pelo arroz que virou carvão. Eu ri, terminando minha salada e caminhando até a pia, lavando tudo que acabei sujando.

— O molho e a carne ficaram muito gostosas juntas. Foi um jantar... mais "leve". — Comento, tentando animá-lo. Ele suspirou, vindo para meu lado e deixando o prato na pia. O encaro de uma forma ameaçadora, e ele logo sorriu, pegando o prato de volta e abrindo a torneira.

— Eu já ia lavar, ok? Só ia beber uma água. — Justificou, me fazendo balançar a cabeça, querendo ri da situação.

— Sei... — Ficamos em silêncio por um tempo, até que lembro da mãe de Diogo, e do estado que Carlos saiu daqui quando soube disso. — Como seu pai está? Você falou com ele? — Questiono e Diogo me olha, já entendendo o que eu queria dizer.

— Meu pai está revoltado, Arthur. E com razão. Ele virou pai aos 13 anos, e não teve ajuda dela em absolutamente nada. Depois que eu já cresci e me tornei independente, ela resolve aparecer como se nada tivesse acontecido. Eu já resolvi isso. Não tenho mãe e ponto final! Ela só vai perder mais tempo se continuar tentando. Já perdeu 27 anos mesmo... não faz diferença. — Comentou, em um tom sério e frio. Pego o prato das suas mãos, o terminando de lavar por ele.

— Estou preocupado com Carlos... Ele é um homem muito bom, mas esse surgimento da ex pode deixar ele abalado. Afinal, ele mesmo já comentou que não se casou por ter medo de relacionamentos.

— Ele disse isso? — Diogo questionou, me olhando surpreso.

— Bom, eu vivo falando com ele, por telefone ou mensagem. Nós conversamos muito sobre essas coisas mais sérias e ele já comentou sobre não entrar em relações por medo de ser apenas interesse ou pelo status que ele tem no País. — Diogo suspirou, abaixando a cabeça.

— Por isso eu fiquei com raiva do Thomaz. Meu pai saiu muito machucado por causa daquela mulher. Por anos eu vi meu pai triste, chorando escondido no quarto ou no banheiro. O peso dos estudos, do trabalho e de cuidar de um filho pesou muito sobre ele. Por isso que quando eu soube que Thomaz estava com segundas intenções para cima dele, eu fiquei furioso. Porque eu não queria que aquela cena se repetisse. — Desabafou, o que me fez olhá-lo.

— Thomaz não é esse tipo. Ele é um bom rapaz e é muito sincero. Sincero até demais. — Brinco, e ele sorri levemente.

— Fico feliz que você e ele se deram tão bem. O fato de você não ter amigos no começo me incomodava muito. — Comentou, meio sem jeito. Sorri, assentindo.

— Da mesma forma que você queria proteger seu pai, eu queria me proteger. Havia passado por dois relacionamentos péssimos e a traição de alguém que eu tinha como irmão foi a pior de todas. Por isso eu tinha na cabeça que o melhor era não namorar e não ter amigos. Eu só iria estudar e buscar um trabalho na minha área. Esses eram meus planos. — Falo e Diogo sorri, abraçando minha cintura e me beijando delicadamente.

— E esses planos mudaram?

— Da água para o vinho. — Brinco e ele me olha surpreso, se jogando sobre a pia e ficando sentado sobre a mesma, me olhando de uma forma divertida.

— Ah, sim? E quais são seus planos agora?

— Hmm... Eu quero terminar meu curso de matemática avançada e talvez eu embarque na carreira de Cientista. Estou pensando seriamente nisso. Eu me dou bem com laboratórios. Já andei pesquisando sobre um curso de Química e outros extras... — Comento, vendo Diogo fazer uma cara confusa.

— Você é muito estranho e eu não entendi nem um terço do que disse. Mas seja como for, eu te apoio. Mas... seus planos são só esses? — Eu ri, entendendo o que ele queria dizer.

— Não. Eu penso em... comprar um apartamento no centro. Um apartamento que eu possa chamar de nosso. — Falo e ele me olha surpreso, sorrindo que nem bobo.

— “Nosso”? — Questionou, e eu o olhei, sorrindo levemente.

— Você não quer?

— Claro! Mas espera... nós temos esse apartamento. Não gosta dele? — Eu ri, balançando a cabeça.

— Eu amo. Mas a questão é que minha mãe paga aluguel. Aliás... Ela quer conhecer você.

— Vai ser um prazer conhecer a criadora deste ser maravilhoso que eu chamo de amor! — Brincou, descendo da pia e me pegando nos braços, me assustando.

— Diogo! Me põe no chão, seu maluco! — Exclamo, mas ele me joga em seu ombro, desferindo um tapa em minha bunda, que já estava exposta já que eu só usava a camisa dele.

— Eu vou te pôr é na cama! — Ditou, abrindo a porta do quarto dele e me jogando na cama. Eu tive uma crise de risos, quando ele começou a tirar a roupa e fazer uma espécie de streap tease com humor, me fazendo ri e ao mesmo tempo achar extremamente sexy.

Eu não aguento esse homem!

NO QUARTO AO LADO - (ROMANCE GAY) Onde histórias criam vida. Descubra agora