❎ - - - - - - CAPÍTULO TRINTA - - - - - - ❎

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Acordo, meio perdido

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Acordo, meio perdido. Tateio a cabeceira até encontrar meus óculos de grau, conferindo as horas e arregalando os olhos ao ver que já eram onze horas.

Eu perdi minha aula de matemática prática...

É agora que eu choro?

Suspiro, me remexendo, e logo sinto uma leve ardência entre minhas pernas, me lembrando da noite inesperada que tive com Diogo. Definitivamente inesperada!

Me forço a levantar da cama, tomando um bom banho e me vestindo. Ao menos hoje não tinha nenhuma apresentação de trabalho na faculdade mas eu ainda queria matar Diogo por não ter me acordado.

Arrumo a cama e saio do quarto, ficando surpreso ao ver Carlos arrumando a mesa.

— Bom dia, seu Carlos! Que surpresa. — Falo, chamando sua atenção. Ele sorriu, usando o avental da cozinha, o que o deixou engraçado, de certa forma.

—Desculpa a invasão. Mas... eu queria conversar com Diogo e resolver essa birra dele com o Thomaz. Então tomei a liberdade de chamá-lo aqui para almoçarmos. Tudo bem por você? — Perguntou, o que me fez sorri largamente.

— Está brincando?! É uma ótima ideia! — Carlos sorriu, e logo a campainha tocou, o que me fez sorri, correndo até a porta, a abrindo e vendo Thomaz, sorrindo sem jeito.

— E aí, maninho? A pele está ótima. — Brincou, o que me fez ri.

— Idiota! Entra. — Falo, dando espaço para ele passar. E antes que eu fechasse a porta, Diogo apareceu, cheio de sacolas.

Ele sorriu ao me ver, o que me deixou corado de imediato ao lembrar do que fizemos.

— Dormiu bem? — Diogo questionou, em um tom baixo. Assenti, envergonhado. Ele sorriu, depositando um selinho em meus lábios e entrando.

Sorri, fechando a porta e voltando para a cozinha.

— Ah, você chegou... — Diogo murmurou, olhando friamente para Thomaz.

— Não. Ainda estou lá na esquina. — Thomaz rebateu, com um tom seco. Diogo encheu o peito de ar, já pensando em rebater, mas puxei seu braço, negando com a cabeça.

— Não começa, Diogo. — Aviso, vendo ele suspirar.

— Só porque você pediu. — Falou, passando por Thomaz e entregando as sacolas ao Carlos.

— Diogo, esse almoço não é para brigas. Já esqueceu o que conversamos? — Carlos alertou, em um tom sério. Diogo apenas suspirou, ficando em silêncio, mas inquieto.

— Como está a Samy, Carlos? — Thomaz questionou, o que me deixou perdido por não saber quem é “Samy”.

— Bem, eu acho. Ela anda meio quieta demais... — Carlos falou, e Thomaz o olhou surpreso.

— A sua também?! O Mike nem come direito. Será que eles comeram alguma coisa que fez mal na praça? — Thomaz questionou, preocupado. — Eu levei ele no veterinário, mas ele disse que meu cachorro não tinha nenhum problema.

— Não sei, Thomaz. Nunca vi Samy tão retraída como agora.

— Quem são esses de quem tanto falam? Vocês ficam me obrigando a falar as coisas, então falem para mim também. — Falo, vendo os dois rirem.

— São nossos cachorros. Eles nos deram um baita susto um dia desses. — Carlos falou, e eu sorri.

— Por acaso estão passeando com cachorros juntos, agora?! — Diogo interveio, olhando seriamente para Thomaz.

— Ah, é. Desculpa não ter levado você. Geralmente escolhemos os cachorros mais educados. — Thomaz rebateu, deixando Diogo mais puto ainda.

— Ok! Que tal servirmos o almoço? — Falo, interrompendo a discussão.

— Boa ideia, Arthur. Pode me ajudar? — Carlos pediu e eu assenti, levando os pratos para a mesa, vendo Carlos tirar do forno uma belíssima lasanha. Aquela que você come primeiramente com os olhos de tão bonita e cheirosa que estava.

— Nossa! Parece estar deliciosa! — Thomaz falou, lambendo os lábios.

Nos juntamos à mesa. Diogo ao meu lado e Thomaz e Carlos à nossa frente.

— Espero que gostem. — Carlos falou, enquanto nos servia.

— Você que fez?! — Thomaz questionou, surpreso.

— Sim. Ser pai solteiro me obrigou a ter uma noção mínima de culinária. — Brincou, o que me fez sorri.

— Só pela cara já vi que está perfeita. — Falo, e então começamos a comer. A reação foi a esperada. Estava simplesmente perfeita!

— Nossa... isso está simplesmente divino! — Thomaz falou, gemendo de satisfação. Eu ri, concordando.

— Pode vir mais vezes aqui se quiser, seu Carlos. — Brinco, e ele ri.

— Que bom que gostaram.

— Ainda não entendi o porquê ele está aqui. — Diogo falou, encarando Thomaz.

— Qual é o seu problema comigo, garoto?! — Thomaz questionou, irritado.

— Você quer que eu faça uma lista?! Não se faça de sonso! Você é um interesseiro, isso sim. — Thomaz riu, desacreditado.

— Olha, melhor eu ir embora, não dá para ficar no mesmo ambiente que esse idiota. — Falou, já se levantando.

— Não! — Carlos ditou, segurando a mão dele e olhando bravamente para Diogo. — Dessa vez não vou permitir que isso se repita. Diogo, já conversamos, não se faça de besta e peça desculpa por sua falta de educação! Não te criei dessa forma e não vou permitir que destrate as pessoas sem motivo nenhum! — Exclamou, em um tom sério.

— Diogo... por favor. — Murmuro, o olhando. Ele bufou, sem saída.

— Tudo bem! Desculpa, ok?! — Resmungou, mas não foi nenhum pouco convincente.

— Diogo, o que foi que eu te fiz?! — Thomaz questionou, chateado.

— Conheceu o meu pai! — Rebateu, se levantando e saindo do apartamento. Chamo por ele, mas ele simplesmente me ignorou.

— Eu vou falar com ele. — Carlos falou, se levantando, mas Thomaz interveio, negando.

— Não vai adiantar. O problema dele é comigo. Eu vou conversar com ele. Pode ser? — Thomaz me olhou, como se pedisse minha permissão, o que me deixou confuso até.

— Claro... — Falo, o vendo sorri fracamente, olhando para Carlos.

— O almoço estava maravilhoso, Carlos. Muito obrigado pelo convite. — Falou, agradecido. Carlos sorriu levemente, balançando a cabeça.

— Não precisa agradecer, Thomaz. Até senti falta de fazer comida para tantas pessoas. — Comentou, risonho.

— Bem, obrigado mesmo assim. Eu... vou lá falar com ele. — Thomaz falou, saindo do apartamento. Carlos e eu nos entreolhamos.

— A sobremesa está no congelador... — Carlos comentou, o que me fez sorri.

— E ninguém tocou nela ainda... — Falo, pegando a colher menor.

— O primeiro pedaço é meu! — Exclamou, correndo para a cozinha e eu fui atrás, ambos rindo.

Enquanto Thomaz e Diogo se matam lá fora, nós devoramos a sobremesa aqui dentro.

NO QUARTO AO LADO - (ROMANCE GAY) Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin