Capítulo 115

1.1K 61 4
                                    

Henrique narrando

Nós quatro entramos na quadra abrindo espaço entre o povo indo pro camarote, logo atrás da gente já mandaram vir um baldezin de whisky então os cria ficou suave, montamos o copão e a melhor forma fluiu.

Paulinho: Larga essa porra, viado, acabamos de chegar. -reclamou com o Junin-
Junin: Meno, eu quero saber com quem a Mayra vai subir... Se for com algum maluco vai ser na última forma, filhão. -falou nervoso-
Guto: Última forma pra quem? -encarou ele- Última forma vai ser pra tu se relar o dedo nela.

Junin: Falei que ia fazer alguma coisa com ela? -estalou a língua-

O rádio dele apitou e ele colocou no ouvido com urgência.

Junin: Vou chegar ali, já já tô voltando. -saiu-
Paulinho: Meno tá gamadão, alá. -rimos-
Guto: Tu que não cola com mulher nenhuma, né?! Tô é te estranhando. -gargalhei-
Paulinho: Quem tem que colar com mulher é vcs, que tão velhos fi, cachorrão tá sem coleira pronto pra latir pras cadela.

Falou fazendo uma dancinha e nós gargalhamos, ficamos dali na postura, né?! Só palmeando a área e vendo a rapaziada curtir o lazer do morrão. Coisa linda. Logo o Junin voltou com a Mayra na frente dele boladona, ela cumprimentou a gente e ficou parada na frente dele.

Lua: Vamos lá pro meio com as meninas? -apareceu do lado dela-
May: Fica aqui comigo, amiga. Esse imbecil não quer que eu vá agora.
Junin: Ué, faz o que quiser, minha filha. Consciência é tua, só não reclama depois! -falou sem olhar pra ela-

Luana encarou a Mayra com tédio e parou do lado dela. Eu estava do lado do Junin, a Mayra na frente dele, então adivinha onde essa diaba parou?! Isso mesmo, bem na minha frente.

- Mulher que para na minha frente eu levo pra casa, hein. -falei no ouvido dela-
Lua: Se tu fizer o favor de não falar comigo eu vou agradecer. -eu ri-
- Pedir carona tu sabe?! Agora tá aí me negando voz.
Lua: Antes eu não tivesse pedido, né?!

Preferi nem responder, Luana é teimosa pra caralho e eu não tava afim de estresse hoje, continuei bebendo enquanto trocava uma ideia com os moleques.

Joyce: Ou. -me puxou-
- Que isso, cara? -encarei ela- Tá achando que é quem?
Joyce: Tô te chamando a maior tempão e vc tá se fazendo de maluco só pq essa daí tá contigo.

Luana olhou pra trás fitando a Joyce de cima a baixo com cara de desdém.

Lua: Eu não tô com ele não, querida, ele só não tá rendendo pra tu pq ele não te quer mesmo. -falou debochada-

Eu prendi o riso vendo os moleques rirem também.

Joyce: Acho melhor vc ficar quietinha pq eu não tô falando contigo. -botou a mão na cintura-

Luana riu se aproximando dela.

Lua: Ou então o que? -encarou ela-
Paulinho: Coe, HR, vai ficar incitando briga no baile atoa?
- Eu não tô fazendo nada, filhão. -falei rindo-
Lua: Essa piranha que chegou aqui botando marra de fiel sendo apenas lanchinho do bonde da boca... -falou alto-

Essa garota é uma barraqueira nata, puta que pariu.

Quando a Joyce ia partir pra cima dela eu puxei o braço dela pra trás fazendo ela vir junto.

Do Asfalto ao Morro 2 Where stories live. Discover now