Capítulo 53

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Beatriz narrando

*semanas depois*

Hoje a felicidade é em dose dupla. O Arthur tá fazendo um mês e Lucas tá saindo do hospital. Eu não poderia estar mais feliz com isso.

Desde aquela confusão aqui em casa, Heloísa tem ficado um caco por causa do tal Thiago. Me dói demais ver ela assim e não poder faxer nada, primeira desilusão amorosa é terrível!! E isso tem deixado ela tão mal, vira e mexe tem passado mal, nada para no estômago..

Falei pra ela que, com certeza, é emocional. Quando ela por na cabeça que consigue seguir em frente sem ele, isso vai passar.

Terminei de dar banho no Arthur e vesti ele, meu menino tava uma graça de tão lindoo, não canso de babar esse garoto. Coloquei ele na cama enquanto tomava meu banho, saí já vestindo uma calça jeans rasgada e uma blusa de manga curta acinzentada que caía bem demais em mim.

Eu tinha que ficar cantando e conversando sozinha pro Arthur poder ouvir minha voz, uma coisa que eu percebi durante esse tempo é que ele odeia ficar sozinho. Abre logo o berreiro.

Terminei de secar meu cabelo, me maquiei e, logo em seguida, calcei um salto agulha branco.

Guto: Mano, vcs demora demais. Daqui a pouco o homem vai ter um ataque de pelanca lá no hospital de tanta demora. -ri-
- Já tô pronta, chato. Pega a bolsa do Arthur e vamos.

Assim ele fez. Heloísa também saiu do quarto arrumada mexendo no celular toda sorridente, a tempos que eu não a via assim.

- E esse sorrisão bobo aí, hein?! -olhei pra ela-
Guto: Tomara que não seja macho. -falou sério tentand olhar o celular dela-
Helô: Pra sua informação, irmãozinho, é macho sim mas não o qual vc tá pensando. -falou debochada- Kayke tá no morro! -o sorriso dela se alargou-
- Aí, tava morrendo de saudades do meu genro querido. -falei abrindo a porta-
Guto: Vcs gostam é de brincadeirinha. Ninguém merece! -bufou e nós rimos-

Descemos até o estacionamento do prédio indo até o carro, coloquei o Arthur na cadeirinha, entramos no carro e nos dirigimos ao hospital. Antes, o Gustavo deu o dia livre pros vapores que estavam de guarda lá no prédio.

O trajeto até o hospital foi silencioso. Obviamente eu estava inquieta, minhas mãos suavam enquanto eu tentava manter a calma. O nervosismo de tê-lo por perto de novo me faz ficar insegurança demais em relação a nós.

L7 narrando

Acordei com a porta sendo fechada pelo doutor deboche.

Dr: Bom dia!! -se aproximou-
- Ótimo dia, vou sair desse lugar -falei sonolento-
Dr: Vou só tirar a sua pressão e fazer alguns exames básicos pra vc começar a se preparar pra ir. -assenti- Tô doido pra me livrar de vc. -ri-

Depois de uns exames breves e umas alfinetas que eu dei nele, a enfermeira entrou com meu café da manhã, logo depois fui tomar banho e me preparar pra meter o pé.

(...)

Eu não conseguia parar quieto em um lugar. Eles estavam demorando demais, parece até que tinha me esquecido na porra desse lugar. A ansiedade me consumia por inteiro.

Do Asfalto ao Morro 2 Where stories live. Discover now