Seu amor é minha página virada

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Christopher Evans

Eu entrei em desespero assim que a Lili desligou. Eu estava agoniado, com raiva e sentindo meu sangue ferver, eu estou imaginando mil cenas na minha cabeça e mil modos de como o Charlie Weber, filho da puta, se aproximou dela e o que ele foi capaz de fazer, a minha única certeza é que seu o encontrar na minha frente eu acabo com ele. Eu mato, esse filho da puta. O que fez os meus pais acordarem, mesmo sendo de madrugada, eu não contive os meus gritos de ódio e tudo piorou quando a Lili não me atendeu mais. Eu liguei no mesmo segundo para o Anthony, eu precisava de um voo para Paris, eu precisava do meu jato particular e o piloto nesse exato momento, e o endereço do Hotel que estava ocorrendo a conferência, eu jamais iria deixar a Lili voltar sozinha com aquele saco de merda por perto e a invadindo, desrespeitando e violentando. De maneira nenhuma!

Para pior a situação eu estava ainda mais longe do centro de Nova York, nessa merda de casa de campo dos meus pais, porra merda não. Mas, eu perderia tempo demais. Isso me faz bufar, de raiva e por ter que pensar em pegar a pequena estrada. Arrumo rapidamente as minhas coisas em uma mochila e me troco com as primeiras roupas que estão na minha frente, jeans e suéter.

- Christopher - Escuto a voz da minha mãe assim que eu saio do quarto em que eu estava e viro a minha cabeça, ela se aproxima pelo corredor e eu me viro voltando em direção as escadas - Christopher! Você não pode sair no meio da noite, filho. É perigoso. Eu não sei o que aconteceu mas, espere amanhecer.

- Não! Eu preciso ir, Anthony está me esperando. Leve as crianças à noite para casa, a Senhora Cooper e Sharon vão estar por lá - Respondi alto ao descer as escadas com pressa e escuto os passos apressados da minha mãe atrás de mim.

- Derek acordou assustado, Christopher! Seu pai está com ele. Você precisa se controlar e esperar, agir com a cabeça quente não vai te levar para lugar nenhum! Você não está sendo prudente - Ela diz ainda mais alto e eu me viro rapidamente ao pegar as chaves do meu carro no balcão próximo ao corredor.

- Cuide das crianças, por mim - Disse ao encarar ela seriamente e minha mãe me olha ainda mais desconfortável - Eu preciso ir.

Dou as costas para a minha mãe bufando, saio da casa e vou rapidamente até o meu carro, entro e jogo minha mochila no banco do carona. Ligo o carro, piso no acelerador e rapidamente pego a próxima saída para a estrada. Eu continuo de todas as formas ligar para a Lili e ela não me atende, o que me consome por inteiro, se tiver acontecido mais alguma coisa? O que ele fez com ela?! Eu sabia que eu não deveria ter perdido que ela fosse para essa porra de viagem. Sem segurança. Mas, eu não posso intervir em questões da vida dela, eu não posso escolher aonde ela deve trabalhar ou não, não cabe a mim, mas eu falhei em saber a ficha suja que o Weber carrega por baixo dos panos e mesmo assim permitir que ela fosse com a falsa ilusão de segurança. Eu não deveria. Eu deveria ter o denunciado. Se ele tocou... Se ele tocou nela... Eu acabo com a vida dele.

Recebo uma mensagem do Anthony alertando que uma das pistas foram liberadas e eu dirijo ainda mais rápido até a companhia aérea, mais alguns minutos, depois de quase 35min de estrada, eu me aproximo do centro e vou direto para a companhia. Minha entrada é liberdade e eu consigo estacionar o carro em uma das vagas próximas aos portões da pista que foi liberada para o voo, vejo os funcionários circulando e vejo o Anthony em seguida, puxo a minha mochila assim que eu desço do carro e ando em direção ao meu amigo.

- Você é louco?! - Anthony diz assim que eu me aproximo, apesar do cansaço e da cara amarrada de sono ele estava nitidamente nervoso - O que deu em você? O que aconteceu?! Você não sabe o que fritei para ter esse voo liberado.

The NannyWhere stories live. Discover now