Capitulo 52

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Diana

uma semana depois...

Pedro e Anne já haviam ido embora, ficaram felizes em saber que nosso filho seria um menino, como Gabriel e Anne haviam assumido o namoro estava pensando em chamar os dois para ser padrinhos de batismo do nosso filho, claro que chamaria Pedro também para ser de consagração, ele não me perdoaria se não o chamasse. Eu e Sam ainda estávamos "discutindo" qual seria o nome do nosso filho.

- Estava pensando em Leonard, podemos chamá-lo de Léo. - Disse Sam.

- Hmm não sei se gostei. - Sam me olha desapontado. - Vamos ver outras opções. Que tal Jhon?

Sam não diz nada, me olha com aquela cara de "sério mesmo?"

- Luke?

- Gostei desse. - Falei.

Ele dá um sorriso lindo de satisfação.

- Preciso falar com você. - Olhei meio preocupada e ele continuou. - Tenho uma consulta de revisão marcada, infelizmente não posso faltar, mal vejo a hora de retirar esses pontos e me recuperar logo. E a doutora não pode saber que viajei para cá, pois só me liberou porque era véspera de ano novo, senão eu estaria internado.

- Entendo. Quando é essa consulta?

- Daqui três dias.

- Realmente você não pode faltar, é muito importante que se recupere logo. - Sorrio.

- Ann... E eu gostaria se você fosse comigo. Sei que é egoísmo pedir isso, já que ficou muito tempo afastada de sua mãe... mas..

- Claro que irei com você, não posso deixá-lo sozinho, ainda não consegue muitas coisas. Vou conversar com minha mãe, ela vai entender. Até porque minhas férias já estão quase acabando mesmo, e tenho minha faculdade.

- Fico feliz e ao mesmo tempo chateado de fazer você deixar sua mãe.

- Você não está fazendo nada. Deixa de bobagem.

Estávamos conversando na sala e Sam encarou o piano do outro lado e foi caminhando desajeitado até lá.

- É muito bonito. - Ele disse.

- É sim. Era do meu pai.

Ele se sentou no banco e levantou a tampa na qual protegia as teclas do piano, para minha surpresa começou a tocar uma musica, em meio alguns erros reconheci que era a música do filme Titanic, fiquei observando-o tocar com um sorriso no rosto.

Assim que parou de tocar, olhou para mim e disse:

- Estou bem enferrujado, era a única música que me lembro mais ou menos.

- Estava muito bom, não sabia que tocava.

- Eu não toco - Riu. - Só sei algumas coisas.

- Hmm tá bom.

- Agora é sua vez, toque uma música para mim.

- Está querendo demais... - Falei em tom de brincadeira.

- Por favor!!

- Já que insiste! - Falei como se algum dia eu recusasse tocar piano na minha vida.

Pensei em algumas músicas rapidamente e escolhi tocar uma do Scott Calum - You are the reason.

O PolicialWhere stories live. Discover now