ATENÇÃO ! Não indicado para menores de 16 anos..
Diana é uma moça de 22 anos, cursa o 5º período de Direito. Tem uma vida conturbada e já passou por muita coisa ao longo de sua vida, o que a trouxe vários tipos de problemas emocionais, os quais ela...
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Mais um capítulo fresquinho para vocês!!!! Espero que gostem ! ❣️❤️
** Diana on **
- Você me prometeu Diana!! E na primeira festa que vai não consegue se segurar? - Diz Sam alterado.
- Mas que porra Sam!! Eu já disse que aquilo não é meu!
Estávamos conversando nos fundos da delegacia a sós para que ninguém ouvisse.
- ENTÃO O QUE ESTAVA FAZENDO DENTRO DA SUA BOLSA! - Fala apontando o dedo na minha direção. Ele coloca as mãos da cabeça e bagunça seu cabelo, dá para ver como ele está stressado.
- Também quero saber! Aquele cara deve ter colocado! Eu não comprei nada dele, eu nem bebi. Único copo que eu peguei, eu joguei todo na cara dele! Eu nunca o vi na minha vida!
- Você me envergonhou na frente de todos. Eu posso ter estragado a investigação de meses por sua causa. E você ainda mente na minha cara? - Ele pergunta agora em um tom mais baixo e olha profundamente nos meus olhos.
Sinto meu rosto queimar, não sei se estou com raiva, magoada, decepcionada ou a mistura de tudo junto, meus olhos enchem d' água e não consigo falar mais nada, só fico encarando por alguns segundos até que finalmente consigo dizer:
- Estou presa?
- Não. - Ele responde seco.
- Ok, então estou indo embora. - Saio andando para a porta da delegacia, deixando Sam sozinho, o escuto soltar um suspiro alto e nem me dou o trabalho de virar para olhar em sua cara.
Entro lá dentro e o colega de serviço de Sam está pegando o depoimento do arrombado que estava me perseguindo, olho para os dois e pego minha bolsa saindo da delegacia. Ligo para Pedro e ele não atende, continuo andando não quero ficar perto daquele lugar, ligo mais uma vez e ele atende como quem estava dormindo.
- Alô
- Pedro, preciso de um favor. - Falo com a voz meio chorosa.
- O que aconteceu Diana? - Ele já diz em um tom de voz mais em alerta.
- Só preciso que me busca o mais rápido possível aqui na delegacia, eu vou andando você me encontra no caminho, não quero ficar por aqui.
- Tudo bem, estou perto daí. Chego em 5 minutos.
Ele diz e desliga o telefone.
Continuo andando e escuto a voz de Sam me chamando de longe.
- Diana, eu te levo em casa, está tarde para ir andando sozinha!
Finjo que não escutei e continuo andando, já estou no meio da praça que tem de frente a delegacia, ouço seus passos se aproximando cada vez mais depressa, ele aparece ao meu lado respirando pesado como de quem acabou de fazer uma corrida.
