CAPÍTULO 59

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(Continuando...)

Mesmo ainda tendo muito o que resolver na delegacia, pedi para que me liberassem para ir ao hospital, fui levado em uma viatura com um policial para ficar de babá me vigiando. Mas nem consegui me estressar com isso com tanta preocupação que tomava conta de mim. Cheguei desesperado no hospital na área de emergência procurando por Diana.

- Diana, Diana Harvey

- Só um momento por favor, senhor...

- Collins. - Disse me sobrenome, já que subentendi que ela queria que eu me identificasse, assim que fiz isso começou a procurar no sistema pelo nome de Diana, o que parecia uma eternidade.

- Talvez não tenham dado entrada pelo nome, já que ela estava desacordada. - A moça olha para mim. - É uma moça grávida com um ferimento de bala no braço. Deve ter chegado a pouco menos de uma hora.

- Preciso verificar com a enfermeira. Qual seu grau de parentesco com ela?

Eu sabia que se eu dissesse algo menos que marido ela não me daria nenhuma informação.

- Ela é minha esposa. Por favor, preciso saber se ela está bem e meu filho também. - Disse isso para apressá-la.

Fiquei de pé ao lado do balcão enquanto a mulher saiu e estava fazendo uma ligação dentro de uma sala atrás do mesmo balcão ao qual eu esperava ansiosamente. Naquele momento Diana e Luke ocupava totalmente meus pensamentos, eu não conseguia raciocinar mais nada, enquanto isso sentia muita exaustão. Minha boca estava totalmente seca, e nem havia percebido isso, olhei ao redor e encontrei um bebedouro de água e caminhei até lá, conseguia ver meu reflexo em um espelho enorme que está na parede, consegui assim reparar nas minhas roupas ainda sujas de sangue do ocorrido a algumas horas atrás. Não é de se estranhar que a moça da recepção ficasse tão incomodada com minha presença. Deve estar achando que eu mesmo que feri Diana. Já que infelizmente isso acontece com muita frequência no mundo.

Caminhei até o balcão para deixar as coisas um pouco mais claras e quem sabe assim ela facilitaria minha vida e me daria alguma notícia de Diana.

- Moça, todo o caso já está registrado em um boletim de ocorrência na delegacia. Tenho um cópia aqui no meu celular. Eu sou policial e minha esposa foi sequestrada por uns bandidos que eu estava perseguindo. - Disse enquanto mostrava a tela do meu celular com o referido boletim de ocorrência. - Eu só preciso saber como ela e o meu filho estão.

Consegui perceber de certa forma o alívio dela.

- Acabei de entrar em contato com a enfermeira chefe de plantão, sua esposa está na sala de cirurgia. Não pode receber visita no momento.

- Mas ela corre algum risco?

- Não sei lhe dizer. Irei pedir a enfermeira para que venha até aqui explicar melhor os detalhes.

- Obrigado.

- Tem mais alguém da família dela? Alguém que precise saber do ocorrido.

- Sim.. mas ainda não conseguir informar ninguém.

- Quer que entramos em contato com eles?

Esfreguei as duas mãos na cabeça tentando raciocinar no que fazer, claro que a mãe e o irmão dela devem saber, mas não sei como contar. Sei que Marcela vai entrar em desespero já que não está nem aqui na cidade... o que devo fazer?

- Acho melhor eu mesmo entrar em contato, mas vou esperar ter alguma resultado para eu dar a notícia completa, pois vão me fazer muitas perguntas que não saberei responder agora.

- Ok, a enfermeira já deve está a caminho para lhe dar notícias. Você pode sentar e aguardar ali. - Disse apontando para algumas poltronas em frente um tv.

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