Capítulo 12

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Acordei toda suada, me sentei na beirada do sofá, olhei onde estava deitada e tinha a marca molhada do meu corpo. Ainda estava de noite, minhas mãos tremiam e sentia falta de ar. Estava dando mais uma crise de pânico. Muitos meses que não sentia isso, depois de alguns minutos sentada consegui me recuperar um pouco, me sentia cansada. Peguei meu celular olhei as horas e já era 04:50 a.m, havia algumas mensagem de Sam, mas não abri. Quando me sinto dessa forma gosto de fazer algum exercício para ajudar na ansiedade, tomo meu remédio calmante, troco de roupa e arrumo meu moletom da adidas amarro meu cabelo em duas maria-chiquinhas. Coloco meu fomes e vou para rua, começo a correr, sem rumo, só vou correndo em qualquer direção, sentindo algo dentro do meu peito, algo pesado como se tivesse me sufocando de dentro para fora, eu sabia o que era isso, era a culpa que eu carregava dentro de mim Depois de quase uma hora correndo resolvi voltar para casa.

Vejo um carro preto se aproximando e vai parando ao meu lado.

- Oi gatinha, quer uma carona? - Reconheço a voz e paro. Olho para o lado e vejo Sam com um sorriso no rosto.

- De você eu aceito a carona. - Vou em direção ao Sam e apoio os braços na janela aberta e dou um sorriso.

- Achei que ia me ignorar.

- Não tinha visto que era você.

- Hmm, bom saber que ignora os outros. - Olho em seus olhos e dou um sorriso. - O que está fazendo essa hora da manhã na rua sozinha?

- Estava correndo, já estou voltando para casa. E você?

- Estava indo para o trabalho. Mas estou um pouco adiantado. Quer que te deixo em casa? Está um pouco longe.

- Se não for atrapalhar você eu aceito. - Devo confessar que aceitei só para ficar mais um tempo com ele.

- Não vai atrapalhar, entre.

Entrei dentro do carro e fomos conversando até chegar na porta do meu prédio.

- Obrigada...

- Vou ganhar só um "obrigada" ? - Pergunta Sam com aquele olhar penetrante.

- Hmm.... deixa eu pensar se você merece mais alguma coisa.... - Digo me aproximando de seu rosto. - Talvez mereça ... - Falo bem baixinho no seu ouvido e dou uma mordida.

Sam fecha os olhos e puxa o ar com força para seus pulmões. 

- Você está me provocando. - Diz Sam com um sorriso de lado

- Não estou não. - Falo bem baixinho no seu ouvido.

Ele vira para meu lado e me encara, segura meu queixo e me beija intensamente, sinto sua língua em sintonia com a minha fazendo movimentos lentos e trazendo muitas sensações e eu só sabia que queria tê-lo para mim, somente para mim. Ele me solta e arrasta seu bando do motorista para trás me trazendo para cima dele, me beija novamente e em seguida fecha os vidros do carro.

Ele coloca suas mãos por dentro do meu moletom e deslizando os dedos por minhas costas, todo lugar que ele tocava conseguia sentir uma energia percorrendo por meu corpo, ele levanta a blusa por fim e a tira me deixando apenas de sutiã, ele começa beijando meu pescoço e vai descendo seus beijos até meus seios, e com dificuldade ele vai tirando minha calça e depois eu tiro a dele, ele pega uma camisinha em seu porta luvas e coloca.

- Estava com saudade. - Ele diz no meu ouvido bem baixinho enquanto se movimentava por baixo de mim.

- Também estava. - Respondo ofegante.

Assim que terminamos saio de cima dele e sento no banco do passageiro procurando por minhas roupas e ele faz o mesmo se vestindo.

- Foi muito bom ter encontrado você, Diana. - Diz com um sorriso acolhedor que me desconcerta todinha.

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