➝ capítulo cinquenta e três

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A   F L O R

D A   P E L E


Joon não se moveu, ele arregalou os olhos, completamente surpreso, certamente não esperava por aquilo. Jin não avançou com o beijo, deixou apenas que seus lábios tocassem os de Joon com leveza, esperando sua reação. Ele fechou os olhos e retribuiu, mesmo com medo do que aconteceria entre eles.

— Jin... — ele suspira. — ...O que você está fazendo?

— Não sei, eu só... — Jin o olha nos olhos de Joon, rapidamente. — ...Precisava saber como era, só uma vez. — ele sorri, aproximando seu corpo frio ao de Joon.

— Eu... — Jin o interrompe com outro beijo, mais brusco desta vez.

Dessa vez, Joon não se segurou. Ele avançou com a investida de Jin, abraçando sua pele fria, enquanto os cabelos negros e molhados de Jin ainda grudavam em seu rosto. Os dois se moveram devagar da cozinha, sem se desgrudar, indo em direção ao sofá da sala.

— Não vamos conversar. — Jin fala baixo, enquanto os dois caíam juntos, no sofá grande, e macio da sala. Joon acenou positivamente com a cabeça, em concordância, ele mesmo não sabia o que dizer, mas sabia que aquilo era bom demais para parar.

...

JJ encosta o carro em um beco, e o carro de trás faz o mesmo. Eles correm no breu, sem saber muito bem onde estavam. Kook encontra uma porta que provavelmente daria acesso à algum galpão abandonado, e o arromba, com a ajuda se Suga. JJ vinha logo depois, com Tae em seus ombros.

— Ele é pesado! Andem logo. — ele reclama, enquanto Tae resmunga algo que ele também não entendeu.

O grupo entra no lugar, mas Kook fica para trás. Ele ja estava cansado de toda aquela perseguição, e queria resolver de uma vez. Ele fecha a porta atrás de si, e espera que alguém apareça. Sua respiração ofegante, revela seu nervosismo, suas mãos, seguram firme o revólver.

"Venham logo", ele pensa.

Um grupo se aproxima no escuro, e ele se prepara para um embate. Saca sua arma e dispara contra os que se aproximam. Os homens não estavam esperando, então a maioria foi pega de surpresa pelos disparos de Kook. Ele não hesita, e corre em direção à eles, com um soco inglês nos punhos, pronto para dar tudo de si, pela sua família.

Depois de deixar Tae seguro, dentro do galpão, os demais saem, esperando pelo pior. JJ corre e tropeça em um dos corpos que estava caído no chão. Suga vem em seguida, procurando alvos que ainda poderia estar ali.

— Que silêncio... — JJ diz, seguindo na frente.

— Kook! — Suga grita, sem se importar em revelar sua localização. JJ se vira e o olha feio.

— Fica quieto!

— Urgh... — uma voz fraca soa no lugar, e os dois correm em direção ao barulho.

— Kook! Você... — JJ se aproxima do amigo  que estava caído no chão, literalmente ferrado.

— Vocês estão bem? — ele pergunta, fraco demais para se levantar.

— Seu idiota de merda! — Suga se aproxima, o ajudando. — Queria morrer, idiota?

— Hoje não... — ele sorri de canto, cuspindo o sangue acumulado em sua boca.

— Vamos, temos que cuidar de dois idiotas agora... — JJ se junta à Suga, e os dois carregam Kook em seus ombros até um lugar seguro.

— Ele...

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