➝ capítulo vinte e um

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N Ú M E R O

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Os homens de Erick, entram no galpão rapidamente, o grupo estava com uma equipe de pelo menos trinta homens. Os cinco primeiros atiraram contra a porta central, sem sucesso algum. Sendo que ela era a prova de balas, o que dificultou com a passagem deles. Os demais foram se organizando e se aproximando do prédio o cercando.

— De que material é feito essa porta? — um deles pergunta.

— Não sabemos, mas a equipe disse que uma explosão é o suficiente.

— Então vamos preparar a bomba. — ele analisa a porta.

Erick desce do carro, sem pressa observando seu grupo se organizar.

— Podem matar todos eles, mas deixem a menina. — ele disse. — Jae não quer que ela morra, mudança de planos. — ele revira os olhos. — Mas isso não significa, que não possam atirar.

Ele sorri.

Não demorou muito, até que o lugar estivesse cercado pelos homens de Erick, ele se posiciona perto da porta central, esperando que eles conseguissem invadir.

— Quantos minutos isso ainda vai demorar? — ele os apressa, olhando as horas em seu relógio de pulso.

Erick sempre foi impaciente, ele não conseguia esperar pelas coisas, tal problema que sempre o fazia agir primeiro e perguntar depois.

— Está pronto, é só detonar agora. —  um deles entrega um controle para Erick que se afasta.

— Vamos acabar com isso.

Ele se afasta da porta, indo até o outro lado, e aperta o botão. A porta balança e com a força da detonação, e cai de uma vez dentro do Banker. Erick sorri enquanto seus homens começam a entrar, eles atiram primeiro. O grupo aos poucos vai tomando de conta do lugar, Erick espera o tumulto passar para seguir a equipe.

Eles entram na sala, e Erick recua ao ver o confronto de seus homens entre Chim e Kessie. Ele espera protegido, atrás de uma das vigas da sala enquanto eles trocam tiros. Ele vê um tiro pegar em Kessie e pede para que tomem cuidado. Eles continuam avançando, enquanto Kessie e Chim fogem.

— Corram, não deixe que eles escapem. — Erick ordena, sem aparecer no campo de visão dos jovens.

Seus homens obedecem e seguem em frente. Erick e os demais ficam por ali analisando cada detalhe do lugar, curiosos com o que poderia ter ali. Ele se aproxima dos computadores e nota que não estão funcionando, na verdade ele não esperava que algo ali os ajudasse, já que antes de invadir puderam notar o sofisticado sistema de proteção do grupo.

— Eles estão trancados. — um dos homens se aproxima dele.

— Derrube a outra também.

— Já estamos fazendo isso. — ele diz.

— Ótimo.

Erick andou pelo lugar, completamente despreocupado, como se nada estivesse acontecendo. Ele chegou até a cozinha e observou cada detalhe.

"Interessante o lugar". Ele pensa.

Voltando a sala de operações enquanto seus homens faziam o trabalho, Erick se aproximou da mesa central e aguardou ali alguns minutos. Ele olhava para o lugar minuciosamente como se procurasse por algo, ele anda com as mãos atrás das costas.

— Tem algo aqui... — ela fala.

Erick olha para mesa, e sente sua textura. Assim que sua mão toca a parte central da mesa, um painel se abre revelando bombas ali dentro. Os olhos de Erick se arregalam, ele se afasta rapidamente e corre até a porta a tempo de ser lançado para longe com a explosão do Banker.

Clube Dos Sete • The System Black | BTSWhere stories live. Discover now