Bon Voyage, PARK JIMIN • 9

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Me gustas tu

por mclarah

Capítulo 9

Me gustan las mañanas

Me esgueirei para fora da cama discretamente, preocupado em acordar Aline que dormia encolhida, de costas pra mim

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Me esgueirei para fora da cama discretamente, preocupado em acordar Aline que dormia encolhida, de costas pra mim. Depois da noite agitada, compensando todo o tempo em que recusamos a nos lembrar do que nossos corpos, por outro lado, se lembravam bem, trocarmos de posição incontáveis vezes até conseguimos adormecer. Mas isso só aconteceu depois de conversarmos até quase quatro da manhã, em que, à pedidos dela, contei passo por passo daquela festa maluca, assistindo-a esconder o rosto de vergonha no meu peitoral, se aconchegando em mim.

A água quente do banho me trazia de volta algumas memórias boas da noite passada. Nossos corpos se bagunçando e encontrando-se naquela cama de casal pequena, uma sintonia com que estava pouco acostumado, como se dividíssemos o mesmo tempo, ou melhor, como se tivéssemos criado o nosso próprio. Era cedo para dizer que tinha sido a melhor noite da minha vida, mas, só por garantia, eu gostaria de repeti-la antes que cada um voltasse para o seu hemisfério. Para fazer uma avaliação mais acurada, é claro.

Saí do banho só de toalha, esperando por uma Aline ainda adormecida, mas me peguei corando quando vi seus olhos sonolentos em mim. O que mostrava, lamentavelmente, que eu ainda não havia conseguido me livrar do meu antigo conhecido: o tal constrangimento da manhã seguinte. Tudo isso fruto de uma insegurança que escondo por trás da minha postura, por vezes, exibicionista, sempre muito preocupado em ter ou não atendido às expectativas alheias. 

Aline, por outro lado, parecia desconhecer tal constrangimento. Bateu de leve com sua mão no colchão, como se me chamasse, exibindo um sorriso genuíno que, ao apertar os olhos, fez desaparecer as íris castanhas. Me aproximei um pouco acanhado e sentei sobre a cama, onde antes ocupava, e sua mão desenhou sobre meu troco exposto. Senti a já conhecida excitação subir pelo meu corpo e desejei que voltasse a ser noite.

— Por que demoramos tanto tempo, hein? — ela disse preguiçosa e de forma divertida, empurrando meu ombro para trás para que eu deitasse ao seu lado, foi o que entendi. — Não podemos voltar no tempo, Park Jimmy? — disse entre selares calmos, convidando todo o meu corpo a estar ali, com ela, de novo.

Sorri sincero com a sua brincadeira, ainda que pela forma que ela beijava meu pescoço, enroscado-se em mim, sabia que ela falava sério. Talvez não pudéssemos voltar no tempo, mas quando ela puxou a toalha antes enrolada em minha cintura, soube que poderíamos fazer voltar a ser noite, ainda que o sol já estivesse a pino, meio-dia em Oaxaca, meia noite dentro do nosso quarto.

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⏰ Última atualização: Jun 23, 2020 ⏰

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