Não me surpreendi dele ter feito isso, não é a primeira vez. Saí de lá assim que o Fp tomou o comado do som, me aproximei da Helô dançando até não poder mais, já tô vendo que esse baile vai ser o luxo...
Já passavam das 4h da manhã, minhas pernas latejavam de tanto dançar meus pés estavam imundos, Luanna tinha sumido com a Heloísa com certeza estavam beijando alguma boca por aí. Eu já estava cansada e bêbada, minha visão chegava a estar turva. Caminhei até a esquina do baile e fui descendo em direção a minha casa, fiz um coque alto secando o suor que escorria pelo meu corpo, escutei o ronco de motor de uma moto se aproximar.

Junin: Sobe aí, te deixo em casa. -parou no meu lado-
- Tirou o dia pra admirar minha beleza?!

Me referi a ter reparado ele me comendo com os olhos no meio do baile. Ele riu sem graça.

Junin: Coee, a carne é fraca hein -riu-
- Hmmm, que pena. Gosto só de coisa firme -falei debochada-
Junin: Vou te mostrar uma parada firme, sobe aí. -me estendeu a mão-

Subi na garupa da moto dele e ele arrancou com a moto fazendo um caminho diferente, logo percebi que era a direção que dava na casa dele. Minha mente rodava fazendo meu corpo amolecer, eu sentia o álcool correr nas minhas veias de tanto que eu tinha bebido. Tenho certeza que se eu fizer o que eu tô com vontade de fazer vou me arrepender amargamente amanhã. Um sorriso sem motivo brotou nos meus lábios, encarei ele pelo retrovisor e ele tava focado no caminho, o cheiro de álcool e maconha estavam grudados na roupa dele, aquilo me deu vontade de fumar.

- Tá indo pelo caminho errado -falei no ouvido dele-
Junin: Rlx, quero te falar uma parada.

Ele acelerou fazendo o motor roncar ainda mais, depois de uns cinco minutos chegamos no portão da casa dele, desci da moto e ele logo em seguida, meu corpo tá pesado só buscando um lugar pra descansar.

Junin: Não repara a bagunça. -abriu o portão dando espaço pra eu entrar-

Eu nunca tinha estado aqui, a casa era simples com poucos cômodos mas tudo "organizado", sala pequena dividida com a cozinha, uma porta que parecia dar pro banheiro e dois quartos separados, parecia até um apartamento.

Junin: Tava querendo te falar uma parada a maior tempão. -se aproximou me olhando- Não gosto de enrolar não tlgd, tá gostosinha demais pra gente ficar só de conversa.

Ele já estava com a mão no meu rosto, nossos olhares não se desviavam em nenhum momento, minha respiração se tornou ofegante e meu coração começou a bater mais rápido... Porra, o que eu tô fazendo aqui?

- Tá doido, cara? -saí dos braços dele- A gente se conhece desde sempre, isso é errado!
Junin: Deixa disso, Mayra. Ninguém precisa saber de nada além de nós..
- Júnior, não!! Eu sei como isso termina, conheço bem o teu tipo.
Junin: Para pô, vai dizer que tu não quer?!

Minha respiração pesada já me entregava, eu tava praticamente subindo pelas parede já fazia uns meses que eu não transava. Ele foi se aproximando enquanto eu chegava pra trás tentando manter a distância, até que o sofá me fez ficar encurralada.

Junin: Vai ser só sexo, ninguém vai saber -sussurrou no meu ouvido-
- É errado.. -minha voz saiu quase como um gemido-
Junin: Errado é tu negar esse desejo!! -me beijou-

Naquele momento eu não tava nem ligando pro que iam falar no dia seguinte ou no quanto eu ia surtar quando lembrasse disso amanhã... Deixei o álcool falar mais alto. Nós dois estávamos numa vibe extraordinária, movimentos rápidos um buscando pelo outro com uma necessidade tremenda. Ele me colocou no colo dele me guiando até o quarto que parecia ser dele, nossas bocas não se desgrudavam até que que o ar faltou.

- Eu preciso de um banho. -sussurrei ofegante-
Junin: Hm, gostei da idéia -riu safado-

Puxei ele até o banheiro e acabamos entrando de roupa mesmo, eu sentia necessidade de tê-lo cmg, deve ser o álcool pq eu nunca tinha olhado pro Júnior com maus olhos, não que eu não achasse ele um gato mas sei lá nunca me chamou muita atenção.
Em meio segundo nós já estávamos totalmente sem roupa, a mão dele foi diretamente na minha intimidade me fazendo gemer com tamanho desejo.

Junin: Fica namoral, minha mãe tá no quarto dormindo. -falou baixo-

Ele não parava de estimular minha vagina com rapidez, aquilo me levava a loucura, não poder gemer alto era um tortura.

Junin: Vira e empina pra mim, gostosa!! -mandou-

Virei apoiando minhas mãos na parede do chuveiro e empinando minha bunda pra ele, ele ficou brincando com o membro na entrada e me penetrou de uma vez só fazendo um gemido escapar da minha boca. Seus movimentos eram rápidos e com precisão, ele puxava meu cabelo e dava tapas fortes na minha bunda deixando a marca da sua mão, eu estava sedenta por ele.

- Me fode mais rápido, Júnior. -implorei-
Junin: Vc que manda, vadia. -falou no meu ouvido-

[...]

Ele se jogou ao meu lado com a respiração totalmente descompensada, minhas pernas ainda estavam falhas após esse sexo fevoroso.

Junin: Tu me deu uma coça -riu levantando da cama-
- Sabe que isso não tem sentido algum né?! -olhei pra ele-

Ele foi até a gaveta dele e tirou um beck de lá, endireitou e acendeu, ele só olhou pra mim e deu os ombros me oferecendo o cigarro, peguei da mão dele e tragei.

Junin: Foi bom pra caralho pelo menos -voltou pra cama- Tu tá gostosa demais!!
- Vai me falar que só notou agora?! -passei o cigarro pra ele soltando a fumaça-
Junin: Tava de olho em tu a tempos já, mas depois do que tu lançou pra mim no meio do baile tive que aproveitar a oportunidade -ri-

Nós fumamos aquele cigarro e ficamos conversando vendo o dia ganhar luz, minha vista acabou pesando e eu dormi.


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Putzzz, quem iria imaginar esses dois ai heein??? Será que merece sair um casal ou vai ser só sexo mesmo????

Do Asfalto ao Morro 2 Where stories live. Discover now