Capítulo 28

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A chegada de Helena provocou uma grande felicidade em Teresa que a recebeu de braços abertos e vários e vários beijos em sua bochecha.

— Eu estava morrendo de saudades — Abraçou-a ainda mais forte.

— Assim a senhora vai me machucar — Retribuiu todo o carinho que recebeu.

Enrico deixou as malas de Helena dentro de casa e se despediu. Assim ela o fez com o médico que ainda estava no carro — ele iria para a pousada, se instalar e preparar-se para atender Igor com toda a comodidade.

— Quero que me conte todas as novidades — Olhou para a filha.

Teresa sentiu que Helena estava bem diferente e queria saber o que estava acontecendo. Ela percebeu que sua filha voltou mais feliz que o de costume.

— Aconteceram algumas coisas — Helena fechou a porta e andou até o sofá.

— Quais? — Olhou-a curiosa.

— A senhora deve se recordar que um dia eu falei que nunca seria correspondida por ele, não é...?

— Sim, mas o que isso tem a ver com a sua felicidade? Sim, porque você está claramente mais feliz que o de costume — Estranhou — Não me diga que...

Helena balançou a cabeça positivamente e sorriu.

— Eu sabia que essa viagem seria ótima para vocês dois — Sorriu.

— Como assim!?

— O Josef me confessou que organizou tudo isso para vocês dois se aproximassem ainda mais...

— Mas eu não entendendo...

— Somente um morto não perceberia que vocês dois se gostam. Eu ainda não conheço ele, espero um dia conhecer, mas sei que ele é o homem certo para você!

— Como a senhora pode saber? — Cruzou os braços.

— Você nunca ficou tão feliz, nem mesmo quando foi trabalhar com o namorado bonitão da sua amiga, Cristina.

— Ainda me custa acreditar que eles já estão pensando em se casar — Riu abafado — Mas espero que tenha bastante comida.

Teresa foi rapidamente ao quarto e quando voltou, trazia consigo o convite de casamento, ao qual entregou a Helena, para que ela pudesse olhar com mais calma.

— Os dois vieram aqui há umas duas semanas atrás, disseram que iriam viajar mais uma vez e quando voltassem, teriam a data do casamento já marcada — Disse — Eles organizaram isso em tão pouco tempo, mas se existir amor, eu desejo toda a sorte do mundo.

— Eu sei o quanto ela sofreu com namoros frustrados que duravam somente uma semana — Riu e se conteve — Mas eu espero que ela seja feliz o bastante para não chorar!

— Mas você e o seu futuro namorado? — Teresa a olhou.

— Ele não é meu namorado! — Olhou-a.

— Eu disse FUTURO — Corrigiu-a.

— Eu não sei se um dia chegaremos a namorar... — Parecia descontente demais para quem estava feliz.

— Por que não? — Teresa estava depositando todas as esperanças na felicidade da filha.

— Eu não sei, mas se ele voltar a andar... provavelmente ele vai voltar a ter a sua vida agitada de antes...

— Acho que não...

— Não creio que ele queira ficar aqui por muito tempo — Respirou fundo.

Uma Chance Para Viver - Livro 1Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora