Eu não sei o que eu tenciono fazer a seguir, mas eu não vou ficar aqui a pensar o que vem a seguir, eu vou embora por um par de horas e talvez ambos possamos rever o lado de cada um. Sim isso parece-me passo sensato a fazer, mesmo que eu queira estar com ele, eu aprendi por mim mesma que estar dependente de alguém não é bom, então eu tenho que me convencer de que eu preciso de mim, tanto quanto preciso dele, não apenas ele.
Quando eu saio do quarto eu vejo a figura dele, encolhida no sofá, ele levanta-se rápido quando me vê, os seus olhos atormentados e eu posso ver e sentir que a culpa o está a deitar a abaixo.
-desculpa, eu não sei o que se passou, e eu... eu.- ele não consegue acabar a sua frase e eu não tento percebê-lo.
-eu estou a ir ver se posso fazer um turno no café, e eu vou pedir-te calmamente que não apareças, e se quiseres voltar para tua casa tu estás á vontade.- a minha voz controlada, no nível de tom esperado.
-tu estas... e o nosso fim-de-semana? Eu pensei que podia ficar.
-eu disse umas horas, porque vai ser a porcaria de tempo que vai demorar até a marca no meu peito esvair então eu não te vou ver por esse tempo. E sabes que mais, eu não vou ser novamente aquela rapariga a perdoar-te rapidamente pelas coisas, eu ainda me lembro quando agarraste o meu pulso e eu fiquei com uma marca, então eu agradeço se não me apareceres á frente por uma boa quantidade de horas.
O meu discurso fica no ar, apenas o tempo suficiente para ambos o podermos processar e eu posso sentir a forma como o Harry o interioriza, posso dize-lo pela maneira como ele franze a sua testa, a maneira como ele foca os seus olhos em mim, a intensidade das minhas palavras a infiltrar-se por ele.
-Eu não quero que tu te sintas mal, mas eu não consigo controlar-te e isso deixa-me fora de mim, eu só quero proteger-te, eu morri quando eu te vi no chão e tu não podes escapar das tuas culpas por isso.- ele atira.
-eu sei, e eu fui egoísta, mas eu preciso desesperadamente de resposta e se tu não estas disposto a dar-mas, eu não sei o que mais fazer.
-eu não posso, eu não quero preocupar-te.- ele morde o seu lábio.- eu quero que tu estejas feliz.
A sua frase a enviar arrepios por mim. Eu sei que ele se preocupa excessivamente, mas eu sou uma adulta e eu resolvo os meus problemas, sempre resolvi e sempre fui confrontada com ele.
Abano a minha cabeça e saio do apartamento. Eu passo por Nathan e ele pede-me a renda do apartamento, eu esqueci-me como é meio do mês, mas eu garanto-lhe o pagamento assim que eu voltar. De qualquer forma isso está acordado para mim no meu contrato, eu recebo por semana, por isso eu devia ter recebido quarto, e eu ainda não recebi nada.
O vento frio manda os meus cabelos numa confusão, assim como a confusão na minha cabeça, e eu sinto-me gelada, por dentro e por fora enquanto eu caminho até ao outro lado da estrada para pegar o meu dinheiro, não estou tão certa de ir trabalhar mas eu preciso do dinheiro.
A campainha do café soa quando chego e por ser sábado todas as mesas estão ocupas á exceção de um bando no fundo do balcão. Eu avanço lentamente enquanto vejo a Tiffany meio atarantada com pedidos, e o meu chefe a tirar dois expressos da máquina. Quando os olhos dele param em mim ele parece ter visto um anjo.
-eu sei que estas aqui para o pagamento, mas eu pôr dez libras extras se me ajudares.- ele sorri-me.
Eu sei que a pequena quantia extra não é muito, e ele sabe que eu o faria de qualquer maneira, mas ele ainda tem o seu orgulho e eu sei disso.
-Bom dia.- eu digo-lhe.
-céus só quando não estas aqui é que isto enche.- ele rola os seus olhos em descontentamento.
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ČTEŠ
Vision 2 - Prisoners
Fanfikce"Quando o teu maior medo se tornar real, o que vais realmente fazer?" Sophia sabia que o maior medo dela se tinha tornado real, como um velho tormento que volta para nos consumir. Ele sabia agora que tipo de pesadelo era, que tipo de pesadelo ela...
26ºCapitulo
Začít od začátku