25ºCapitulo

Depuis le début
                                    

Eu tinha raiva. Eu tinha raiva do meu permanente estado de descanso e de como o cérbero não estava a ajudar-me a saber o que se estava a passar. Antes por esta altura eu tinha tido uma visão a ajudar-me. Mas agora era nada.

Eu apoiei a cabeça na prateleira com os detergentes e eu fiz uma coisa que eu não fazia á imenso tempo. Eu mergulhei no meu estado de nervos e eu fiz de tudo para os meus nervos subirem, eu precisava de sentir a minha cabeça a doer-me tanto quanto possível. Porque agra eu estava determinada a ajudar, eu ia saber quem andava atrás de mim por tanto tempo.

Quando eu senti o lado direito da minha cabeça doer-me eu sabia que eu só precisava de um pequeno empurrão, e quando ouvi o Harry chamar por mim, eu disparei o gatilho e fui engolida pelo negro, e minha visão a rodar, e eu deixei-me cair no chão.

Eu podia observar o escuro, o sujo, mas eu cheirei o quão mal este sítio cheirava, era tão escuro, mas eu via uma cama, e eu via uma pequena figura a mexer-se por entre os lençóis. Ele estava tapado, mas vivo.

Eu rodei sobre mim mesma para ouvir algum sinal de indícios do sitio onde eu estava, mas eu podia ouvir as ondas, e o barulho do mar.

-Tu estas tão perto. Tu estas tão perto de resolver isto.- a voz feminina da mão do Harry soo pelo ar.

-Tu estas tão perto, e eu percebi o que me disseste. Da última vez, o facto de eu ser igual a ele.

Ela saio de um pequeno espaço escuro, o seu cabelo em ondas pretas, e os olhos verdes a brilhar para mim, enquanto ela vinha até mim. Os seus paços decididos conta mim. Ela era alta, bonita, e fantasmagórica e eu já não tinha medo.

-Então eu queria pedir-te algo. Eu queria pedir-te que nunca contes ao Harry quem eu era na tua cabeça, deixa-o saber do teu problema com tudo isto, mas não lhe digas que era eu. Ele nunca me ia perdoar, porque eu percebi o quanto ele te ama, e eu não quero que ele pense que eu era igual ao seu pai.

-você enganou-me, fez-me querer que o seu marido era culpado.- a minha voz grave.

-ele é culpado do Harry ser assim.- ela defende.

-mas apenas disso.

-e achas isso pouco, ele destrui-o o meu bebé e eu não estava lá, eu não podia ir busca-lo aqueles malditos colégios, salva-lo de castigos, eu não estava lá.- ela grita a ultima parte.

-eu...-tento.

-ouve, eu vou parar, eu parei, então não voltes a fazer isto, não tentes entrar na tua cabeça novamente, não faças mais isto. Porque eu estou livre, eu acabei tudo o que queria, eu tenho o meu filho feliz, por isso acabou Soph. Porque da próxima vez que entrares dentro da tua psique tu vais estar sozinha, eu acabei o que comecei finalmente.

-onde estamos?- ignoro o que ela me disse.

-vê quem está ali.- ela aponta.- Adeus Sophia e obrigada.

E de repente estou sozinha na sala fria. Nada mais está ali, a não ser o corpo a mexer-se. Com medo tiro o lençol de cima do corpo e um grito escapa-se dos lábios. Tremores pelo meu corpo. Caio de joelhos para a frente, as minhas mãos na minha cabeça.

 

Eu senti uns braços á minha volta, a levantarem-se e a abanarem-me enquanto eu ainda estava dormente do choque, de ter visto aquilo que eu vi. Eu estava horrorizada, amedrontada e eu sentia que podia chorar para o resto da minha vida.

-olha para mim, tira as mãos dos teus olhos por favor!- a voz rouca e perdida ecoou nos meus ouvidos. Mas eu não podia eu tinha a imagem na minha cabeça, repetida milhões de vezes.

Vision 2 - PrisonersOù les histoires vivent. Découvrez maintenant