-espera...espera ai, ele agarrou-te, antes de eu chegar?-ele estaca e agarra o telemóvel com mais força.
-sim, ele foi bastante insistente, mas não fez nada. Mas como eu estava a dizer, eu tenho qualquer coisa na minha cabeça, uma memoria...
-o que te disse ele?-o Harry fica próximo.
-bom Harry, estou a tentar...
-Diz-me.- as suas palavras a fazerem o meu sangue gelar.
-ele disse que tinha sentimentos por mim, então ele aproximou-se demais...
-e?
-Não interessa Harry, estou a tentar falar contigo, podemos concentrar-nos nisso?- cuspo, enquanto chegamos ao edifício.
-diz-me.
-ele tinha os lábios na minha testa, mas isso foi tudo o que ele fez, ele nunca me iria magoar.- sufoco.
-fodace, eu devia tê-lo deitado ao chão.
-eu volto a repetir o facto de não poderes esmurrar as pessoas, só porque sim.- repreendo enquanto entramos em casa.
-ele tocou-te.- ele basicamente grita e passa as suas mãos pelos cabelos.
-ele está sozinho e precisa de consolo.- digo-lhe.
-estas com pensa dele agora?- ele ruge, verde dos seus olhos a tornar-se muito escuro.
-não, e acredito em ti quando dizes que ele não é o que aparenta ser, foi por isso que lhe tirei o telemóvel.- suspiro, atirando as minhas malas para o lado e sentando-me no sofá.
Ele senta-se ao meu lado e deixa a sua cabeça descair para trás, suspirando pesadamente enquanto olha para o teto. Os meus olhos não deixam a sua cara, a forma como as suas maçãs do rosto são grandes e salientes, a forma como as suas pestanas batem nas suas bochechas, as suas sobrancelhas despenteadas, o seu cabelo para trás num frenesim castanho e encaracolado, os seus lábios em forma de coração e a sua maçã de adão a subir e a descer lentamente. Eu nunca me senti assim em relação a ninguém, mas antes quando eu simplesmente pensava nestas mesmas coisas, eu sentia algo de diferente, e agora eu sinto que posso desfrutar de tudo o que ele é. Sem segredo, sem culpa, só aquilo de bom que restou.
-eu posso sentir os teus olhos em mim.- O Harry murmura.
O meu ritmo cardíaco aumenta quando a sua mão está na minha perna, a subir muito lentamente até ao meio das minhas coxas. A sua cabeça próxima do meu pescoço, enquanto a sua respiração bate no seu ouvido, os seus dentes a prenderem-me o lóbulo da orelha.
-não é a coisa mais incrível que já viste?
-hm?- um gemido rouco dica preso na minha garganta.
-a forma como o teu corpo dispara com o meu toque.- ele chupa o meu pescoço.
-merda.- murmuro quando ele faz pressão no meu das minhas calças.
-devíamos pôr-te fora delas.
Ele sobe os dedos muito lentamente, mas antes que eu possa ver o que está ele a fazer, ele ajoelha-se mesmo á minha frente. Os seus dedos a puxarem o fecho dos meus jeans. Ele faz-me levantar e puxa as calças para baixo devagar, tirando-as. A minha roupa interior fica á vista e vejo os olhos dele na renda branca.
-sabes, de cada vez que acho que já vi tudo, vens tu, e deitas tudo a baixo.
Ele aproxima a boca e os dedos das cuecas, mas por alguma razão sinto-me desconfortável com isso, acontece sempre de cada vez que sei o que ele pretende fazer, fico sempre tão envergonhada.
YOU ARE READING
Vision 2 - Prisoners
Fanfiction"Quando o teu maior medo se tornar real, o que vais realmente fazer?" Sophia sabia que o maior medo dela se tinha tornado real, como um velho tormento que volta para nos consumir. Ele sabia agora que tipo de pesadelo era, que tipo de pesadelo ela...
23ºCapitulos
Start from the beginning