12° Capítulo

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Narração: Mayane

Sextou mec mec!!!
O doty caiu na conta e a paz tomou conta de casa e do humor. Agora é só administrar correto e deixar fluir tudinho.

Me sentei na moto e fiquei conversando com as meninas no mirante. Anoiteceu e eu fui para a minha casa com a Clarisse, antes passei num bar e comprei umas cervejas para deixar em casa. Liguei a JBL, ouvindo um som gostoso, pagodinho sem mela cueca nem parte o coração. Abrir a primeira latinha de Brahma e fiquei fazendo o jantar.
Mayane: Vamos pular a parte que eu peço aquele vinho do bom, a taça não merece tirar seu batom deixa comigo que pra isso eu tenho dom... -cantarolava berrando.

Estava preparando um escondidinho de Camarão e quando fui ver as músicas foram para um pior lado e eu me esgoelando igual.
Mayane: Eu já fui sentimental, já me envolvi de coração, no começo foi legal mas no final não foi tão bom, cansei...

Chega tomei um susto com o George na porta da cozinha, rindo da minha cara. Abaixei um pouco e continuei cantando.
George: Tu é maluca, tô te olhando um tempão, e se fosse um ladrão...
Mayane: Amor, o único ladrão daqui, ele tem as chave e muitas cuecas.
George: Qual foi Mayane? Tô nem te entendendo.
May: Você né meu vida... Roubou meu coração. -Digo meia embrasadinha, indo o abraçar- Dono da porra toda!
Não convenceu não, ele é maluco ele.

Assim que terminei de fazer a comida, jantamos os três e Clarisse, dormiu na sala mesmo.
George: Amanhã tem baile e tu vai.
Mayane: Baile normal? Vou não.
George: Para de graça cara, vai ter Felipe Ret.
Mayane: Pra tu ver que eu nem sabia, vou ver se vou.
George: Tu vai e fica lá no camarote com a mulher do chefe, vou estar no plantão, mas às quatro eu largo.
Mayane: Hum, pode ser.

Tomamos às duas últimas lata de cerveja e subi, ele colocou a Clarisse no quarto e foi tomar banho.
Nem queria curtir sozinha amanhã sem marido, vou é aproveitar! Mandei msg para a minha comadre avisando já de amanhã, às duas virão, dinda do Cleyton e a dinda da Clarisse.

Me deitei com meu preto que estava cansado deitou e apagou, eu louca por um sexo animal, cheia de tesão e ele nessa, efeito da Brahma né!!?

Eram 08h e braw da manhã quando meu pai me ligou pedindo para eu levar a Clarisse, na estação do BRT, tinha até me esquecido desse fato, vai ficar com meus pais esse find. Acordei ela e ajudei a se arrumar, a mochila já estava até pronta.
Mayane: Pegou o patins e as LOL? Está esquecendo nada não?
Clarisse: Ih, esqueci meu carregador... -falou procurando, arrastando a cama e tudo.
AFF!
Crianças chatas, não sabem o que é viver direto, brincar, hoje tudo é internet, celular... Peguei a moto e a levei até lá, Clarisse arrumando ideia de pular a estação cara, num dou nela!?? Está terrível essa minha mini lady.
Mayane: Bença pai, vão com Deus. -Digo do outro lado da catraca.
— Que Deus te abençoe!

Meti logo o pé, cheguei em casa já sem a porra do sono. Fui agir a vida então, hoje vai ser o afronta! Ajeitei a casa por cima, que limpa já estava e fiquei à toa.
George: Bora almoçar gostosa?
Mayane: Aonde?
George: Forja não, bora logo.
Prendi o cabelo e subi na moto, fomos numa pensão e buscamos quentinha. Na volta batemos de frente com uma prima do Gê, ela o chamou no meio da rua e ele parou.
George: Fala aí doida.
— Primo, tem cinqüenta reais aí não?
Respirei fundo...
George: Por que, qual foi?
— Comprar umas coisas lá pra casa, depois te pago.
George mexeu no bolso, tirou o dinheiro e deu.
— Brigada primo.
Metemos o pé.
Mayane: Virou banco agora né?! E aí Gê me dá duzentos reais aí? -debocho.
George: Minha prima cara. -Disse rindo, dei uma beliscada na costela dele- Qual foi May.
Desci da moto no portão.

Mil Flores -Jogadas ao morro 🔫🌹 CONCLUÍDAWhere stories live. Discover now