Mikaela saiu do castelo e à primeira vista que teve fora de Deckard e Miana trocando golpes com Dante para aquecê-los para o que viria a seguir. Aiken estava incitando os jovens com palavras desafiadoras. Pietra ria em um canto observando-os, e Kleist, ao seu lado, dava-lhes pequenas dicas e corrigia seus movimentos.
Ela se aproximou do grupo e eles brevemente discutiram os cuidados que os gêmeos deveriam ter e como eles deveriam agir. Com um ar sério e sereno, Miana e Deckard prestaram atenção no que sua mãe falava, e depois no que os Selos falaram.
— Não acham melhor esperar o pai? — perguntou Miana.
— Não podemos enrolar, Mia — respondeu Kleist. — Seu pai irá aparecer.
Após discutirem, os seis encostaram em Mikaela e se teletransportaram...
... Para o reino sombrio do rei dos demônios. Não havia muros para delimitar seu reino — tudo era dele —, mas uma grande área de árvores fora devastada, o solo tornou-se negro e infértil. Ao redor do onipotente castelo erguido por pedra negras, haviam diversas forjas administradas por demônios. Escravos humanos, todos em estado deprimente, carregavam cargas pesadas para alimentar estas forjas. A grande quantidade de demônios que cercavam por toda a área era dividida de forma desordenada. Boa parte deles ficavam em consideráveis aglomerados e brigavam entre si em uma forma de disputa; outros ficavam cuidando da forja, criando armas e armaduras; enquanto mínimos tentavam ficar em forma organizada para patrulhar o perímetro.
Sem se preocupar com a quantidade e formação dos inimigos, os Selos avançaram calmamente. Ao ver tamanha quantidade de demônios em um só lugar, os corações dos gêmeos começaram a bater mais forte — nunca haviam visto tantos, seja junto ou separado. Eles não estavam com medo, o coração de ambos batia mais forte de ansiedade pelo o que estava por vir.
Quando o primeiro grupo de patrulha avistou os Selos, tocaram uma trombeta, depois outra fora tocada, assim acontecendo sucessivamente até ecoar por todo o reino sombrio. Parecendo impossível, o silêncio tomou conta por um instante e os olhares foram direcionados para os Selos. Aquela massa toda de seres vis rugiu e investiu contra os invasores.
As chamas vermelhas começaram a arder em volta do braço direito do Dante. Ele levou seu membro para trás e trouxe-o para frente novamente. A pressão exercida pela sua força misturado com chamas vermelhas tornou-se um impetuoso turbilhão, massacrando em alta escala os seres sombrios em seu caminho.
Sobre o sútil barulho de suas lâminas negras saltando da bainha, Aiken avançou de encontro com os demônios. Seu corpo ficou envolto de suas chamas prateadas e ele começou seu serviço. Seus braços começaram a se mover de forma rápida e continua, e seus inimigos começaram a ser dilacerados sem tempo de reação. Ora cabeças eram degoladas, ora eram cortados ao meio, mas nenhum permanecia de pé.
— Tão lentos... — ele disse.
Neste momento, Aiken moveu suas katanas para frente e aparou um golpe de espada de um demônio que esperava por ele. Em seguida, um demônio de cada lado atacou o Selo ao mesmo tempo com suas respectivas armas. Fome saltou, e os demônios erraram os golpes. No ar, ele abriu as pernas, atingindo um chute no rosto dos demônios nos flancos; e depois abaixou uma de suas katanas, cravando-se na cabeça do demônio em sua frente. Chegando ao chão, a linha prateada em sua visão desenhou-se para sua esquerda, e ele moveu sua lâmina cortado esta linha, assim rasgando o demônio ao meio, enquanto, ao mesmo tempo, descravou a lâmina direita da cabeça do demônio já morto e cravou no coração do demônio em seu lado direito.
— Tão fracos...
A sombra de um demônio muito alto e musculoso engoliu Aiken, e o martelo de guerra que empunhava cintilou no alto. Ao mesmo tempo que o martelo descia, o Selo subiu, e suas katanas negras cortaram o martelo facilmente. Ainda no ar, as chamas prateadas do Aiken intensificaram-se nas lâminas e ele as abaixou, dividindo assim o demônio em três partes com um golpe.
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Os Cinco Selos
FantasyO mundo é um perfeito equilíbrio. Onde existe felicidade, sempre irá ter tristeza. Onde há vida, sempre há morte. Com a criação, terá a destruição. Entretanto, há aqueles que pendem demais para um lado, porém, há aqueles que irão fazer, se necessári...