Capítulo 143 - Desesperança

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Aiken e Pietra

Lua se teletransportou para a sala do trono no castelo de Arcádia, trazendo junto consigo Aiken, Pietra, Eri e as três crianças. Todos estavam sujos de suas batalhas. Eri e as crianças ficaram aliviados em saber que estavam em um lugar onde uma grande quantidade humanos viviam.

- Então quer dizer que temos uma Lua, Lau e Lyu aqui? - disse Aiken. - Nossa, temos um autor esbanjando sua criatividade!

Lua olhou de um lado para o outro, e achou estranho sua Rainha ou qualquer outro Guerreiro Sagrado não estar ali, apesar de serem irresponsáveis as vezes, nunca deixavam aquela sala vazia daquele jeito. Fora isto, o castelo estava em silêncio! Nunca aquele castelo ficava em silêncio. Preocupada, ela caminhou em direção a saída, então um criado apareceu em sua frente.

- Onde estão os outros? - perguntou a ele.

- Senhorita Lua, infelizmente o reino de Arcádia está sendo invadida por demônios neste exato momento - ele respondeu rapidamente.

Um tremor aconteceu.

Aiken e Pietra se entreolharam.

- Lua, nos leve para lá agora - pediu Pietra.

Lua olhou para Pietra com dúvida.

- O quê...

- Só nos leve - agora, quem pediu fora Aiken.

Lua parou por um instante. Seu reino, o último reino dos humanos, estava sendo invadidos por demônios, e agora dois seres misteriosos pediam para serem levados para o confronto.

- Lua! - vociferou Aiken.

Ela mordiscou o lábio com força e agarrou os braços dos dois.

- Espero que saibam no que estão se metendo - ela murmurou. Seus raios verdes começaram a ser repassados para os Selos. - Delírio.

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Dante

Em meio a uma densa floresta, Dante carregava Mary em suas costas, que dormia babando em seu ombro. Atrás deles, seguiam alguns dos humanos que estavam presos junto com eles. Já iria fazer mais de um dia que eles estavam caminhando, fazendo pequenas pausas para descansar, comer e refrescar em um rio. Mary havia dito que não era bom ficar muito tempo parado em um mesmo lugar, pois poderiam haver demônios em seus encalços. Apesar disso, todos estavam animados o suficiente para ir em um reino livre dos demônios, então esforçavam-se o máximo para isso, não ligando para o quanto estavam fadigados e doloridos.

Dante remexeu seu ombro, e Mary bateu sua cabeça contra o rígido ombro até que acordasse bocejando.

- O que foi, Grandalhão? - perguntou com voz sonolenta.

- O que foi?! Você é única que sabe o caminho certo e está dormindo!

Mary deu uma risadinha.

- Descuuuuuulpa!

Ela deslizou pelas costas de Dante e ficou de pé. Sentiu a dor subir da sola de seus pés até a ponta da cabeça, mas ela aguentou.

- Estou bem agora. Obrigada, Grandalhão. - Sorriu. Mary olhou ao redor, observando o máximo de detalhe que conseguia. - Estamos perto. Não achou nenhum a animal ou demônio no caminho? - Ela pendeu a cabeça para o lado.

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