Capítulo 125 - Rainha

14 2 0
                                    

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.


Novamente, eles foram para as ruas. A noite já havia chegado, sob o luar, agora era a vez dos adultos divertirem-se. Não demorou muito para que encontrassem pessoas bêbadas atiradas no chão.

Mikaela percebeu que os gêmeos pareciam estar tensos.

– O que foi? – perguntou ela. – Parece que vocês estão com medo.

– É... talvez. Não era para nós termos saído – explicou Mia. – E digamos que nossos superiores sejam um pouco...

– Doentios – ajudou Deck.

– É. Isto. Doentios.

– Vocês irão ficar bem...?

Os dois sorriram e ergueram o polegar.

– Esperamos que sim – disseram.

Depois de alguns minutos caminhando, enfim chegaram ao castelo. Raios estalaram sobre ele. Os irmãos engoliram seco. Após passar por uma ponte larga, eles cumprimentaram os guardas, e o porta foi aberta.

Lá dentro, o hall de entrada era imenso. Havia cadeiras e mesas espalhadas pelo local, onde soldados utilizavam. No teto, quatro lustres gigantescos. Nas laterais, muitas outras portas que levavam a outros lugares do castelo. Deckard e Miana seguiram um tapete vermelho que levava até uma segunda grande porta, e estremeceram.

Um dos guerreiros – trajava uma armadura, tinha uma espada embainhada e seu cabelo preto era longo –, que estava comendo rosquinha, olhou para os gêmeos e apontou para eles.

– Vocês dois estão muito fodidos! – disse, e começou a rir.

– Cale a boca, Will – disseram.

– Ah, minha noite acaba de ficar esplendorosa. – Ele mordeu a rosquinha, roubou o café de um dos soldados e bebericou. – Quem é está linda mulher ao lado de vocês?

– Tire seus olhos pervertidos dela – advertiu Mia.

– Olhar pervertido?! – ele riu. – Tenho cruzadas a fazer e um reino a zelar. Não tenho tempo para perversão!

– Ei, Mia, esqueceu que ele é só um virjão que só sabe lutar? – sussurrou Deck.

– Eu posso ouvir!

– Como se eu me importasse! – Ele fez uma pausa. – Venha com a gente que você saberá quem é ela.

– Óbvio que vou com vocês. Quero ver a surra que irão levar.

Com muito receio, Deckard empurrou a porta, que veio seguido pelo ruir dramático das dobradiças. Seguindo o tapete vermelho, o seu final dava em um trono alavancado. Nele, estava sentado uma mulher que trajava roupas refinadas. Ela era branca, seu cabelo era curto e roxo, o mesmo roxo se encontrava em seus olhos. Ao seu lado, estava um velho moreno com ralos cabelos grisalhos. Portava uma bengala, e era cego.

Os Cinco SelosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora