Especial 02 - Os Cinquenta Anos de Edward

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Sessenta anos antes...

Havia se passado apenas um dia desde que Edward e Lizzie separaram-se do restante dos selos. Edward quase não abria a boca para falar, e quando Lizzie puxava assunto, ele apenas respondia com palavras curtas e secas. Estranho, mas ela sabia o porquê.

Depois de horas de caminhada sem descanso, ao anoitecer, finalmente eles puderam ver um vilarejo a sua frente. A maior parte das casas eram feitas de pedra, outras de madeira. O vilarejo era cercado por árvores altas com formato cônico. Entretanto, Edward não parou, continuou seguido para o fim.

Um pouco a sua frente, surgiu um homem bêbado e uma mulher. Este homem segurava os braços da mulher enquanto ela se debatia para se livrar dele. Ao ver Edward, a mulher pediu ajuda, mas ele a ignorou. Enfurecido, o homem acertou um soco no rosto da mulher, fazendo ela cair no chão. Agora, o homem a batia intensamente.

– Ei, Ed, a moça pediu ajuda – disse Lizzie olhando para trás.

– E eu com isso? Não é problema meu.

– Ed... – O homem continua a desferir socos, e o grito dela diminuía aos poucos. – Edward! – vociferou Liz.

Edward agarrou e apertou o braço da Lizzie, transformou-a em foice e jogou em direção ao homem. A foice foi girando no ar até acertar a cabeça dele com a parte cega da lâmina azul. O homem desmaiou com a cabeça sangrando, Lizzie caiu no chão já na sua forma Nephilim, e a mulher correu o mais rápido que pode. Lizzie andou em direção ao Edward com passos furiosos e com uma expressão descontente.

– Satisfeita? – perguntou ele.

Lizzie entrelaçou seus dedos na gravata do Edward, puxou-a até ele se envergar o suficiente para encará-la perto de seus olhos.

– Eu sei que você está arrasado pela morte da Mikaela, mas você é Morte, o capitão dos selos. Você é um dos responsáveis por preservar o equilíbrio. Não há tempo para sentimentalismos. Recomponha-se – disse Liz rigidamente sem desviar o olhar.

Ao afrouxar os dedos da gravata, Edward se ergueu imediatamente. Lizzie passou por ele empurrando-o e tomou a frente.

– Não quer que eu te carregue? – perguntou a ela.

– Não preciso. Tenho minhas próprias pernas.

Ele suspirou.

Saindo do vilarejo, eles adentraram na floresta com as árvores de formato cônico, com Lizzie sempre a frente. Quando o sol começou a adentrar na floresta também, Edward escutou o crocitar de um corvo. Ele olhou para o lado, e pode ver um corvo crocitar ferozmente como se dissesse para Edward manter distância, e, ao seu lado, estava um outro corvo, porém caído em uma poça de sangue. Ao se aproximar, ele pode ver que o corvo que crocitava estava com a asa ferida e algumas partes despenadas. Provavelmente haviam sido atacados nesta noite por algum outro animal.

Os Cinco SelosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora