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-Não acha que é um pouco cedo pra isso? -Enrica pergunta indicando seu copo com um gesto sútil, os braços de Kennedy estavam em volta do seu corpo e ela tinha a cabeça em seu ombro.

-Bom já são quase seis da tarde. -Kennedy comenta dando de ombros e olhando o bosque com evidente distração enquanto tomava um gole de vodka no seu copo de plástico.

-Aonde conseguiu isso? -Enrica pergunta indicando seu copo com curiosidade.

-As vezes eu vinha pra cá pra tomar um porre, ou pra tirar umas fotos, é meu lugar preferido nessa prisão, nunca mostrei pra ninguém. -Kennedy comenta oferecendo o copo a ela.

-Acho que devo me sentir lisonjeada né? -Enrica aceitando o copo e leva ele ao nariz sentindo seu odor e fazendo uma careta ao sentir o cheiro hesitando na mesma hora. -Eu nunca tomei vodka. -Enrica diz prestes a levar o copo a boca.

-Opa. -Kennedy alerta tirando o copo da sua mão. -Pensando bem é melhor você continuar assim, a primeira vez não é muito satisfatória. -Kennedy brinca pousando o copo ao seu lado no telhado, e bagunçado o cabelo de Enrica com as mãos como se ela fosse uma criancinha pura demais.

-Kenn! -Enrica o repreende indignada, Kennedy sorri seu apelido ficava extremamente sexy dito na sua voz melodiosa.

-Tudo bem, mas só um gole, é um pouco forte. -Kennedy alerta entregando o copo a ela.

Enrica leva o copo lentamente aos lábios e assim que toma o primeiro gole o afasta tossindo violentamente.

-Você tem razão, isso é péssimo, tô me sentindo entorpecida. -Enrica diz devolvendo o copo para ele.

-Você acostuma, e eu nunca disse que era péssimo. -Kennedy dá de ombros tomando o que restará da vodka em seu copo de uma vez só.

-Porque eu tô com a impressão que você faz muito isso? -Enrica pergunta já se recuperando e o fitando de relance.

-Velhos hábitos são difíceis de largar, mas cada um tem seus próprios erros para tentar esquecer. -Kennedy garante a ela. -Não devemos julgar. -Ele diz como se fosse uma indireta e ao mesmo tempo um conselho.

-Eu não julgo você...mas qual é o seu ? - Enrica questiona franzindo a testa.

-Posso te levar até ele, você quer ver? -Kennedy pergunta arqueado uma sobrancelha em desafio.

-Porque não? -Enrica diz mais para si mesma.

-Porque isso infligiria várias regras da escola, e sei que não gosta de quebrar as regras. -Kennedy implica piscando de forma sapeca para ela.

Como que para provar que ele estava errado, sem pensar duas vezes Enrica diz:

-Eu topo. -Enrica aceita o desafio animada.

-Não sabe aonde tá se metendo, criança. -Kennedy avisa apontando o dedo pra ela muito sério.

-Portanto que não me leve pra uma casa de crack eu acho que aguento. -Enrica diz sem medo na voz, talvez ela confiasse mesmo nele admitiu mentalmente.

-Garota esperta. -Ele elogia sorrindo para ela e beijando sua boca por algum tempo.

Nota da autora:
Aproveitando que hj eu tô na vibe de conferir capítulos aqui vai mais um pra vocês, aguardem as surpresas tanto nessa quanto nas demais obras, não esqueçam de votar e deixar sua opinião.

Destino imperfeitoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora