- Vou fazer um pouco de massagem na sua mão para ver se melhora. – Ela explicou antes que eu perguntasse e minhas mãos começaram a suar.

- Obrigada! – Eu murmurei, voltando minha atenção para a televisão e sentindo seus dedos macios apertarem a minha mão com cuidado e firmeza e foi relaxante até o momento em que ela acabou a massagem e colocou minha mão descansando em cima da perna dela.

- Vero, a outra mão. – Ela pediu e eu ainda com os olhos grudados na tela da TV, estendi minha outra mão para ela, mas ela não estava alcançando e por isso, se aproximou mais de mim, grudando seu corpo ao meu.

Minha respiração começou a ficar alterada sem eu saber o motivo.

Fechei meus olhos sentindo a macies da perna dela sob minha mão e abri os olhos devagar e pelo canto do olho, olhei para baixo, me deparando com minha mão quase em cima do órgão sexual feminino dela e involuntariamente meus músculos manuais sofreram um espasmo, fazendo com que eu apertasse o corpo dela naquela parte da coxa bem perto da virilha enquanto ela ainda massageava minha mão.

- Assim está incomodo para eu continuar a massagem. – Ela sussurrou.

Por que ela estava sussurrando?

A pergunta morreu no instante em que ela mudou de posição e se sentou no meu colo, de frente pra mim. Eu não sabia se aquela era uma posição boa para massagear a minha mão, mas eu tinha que era uma posição boa para me fazer enfartar.

- Tem certeza que assim é melhor? – Eu perguntei, olhando para o teto, mas estava escuro. Eu gostava de olhar para tetos escuros.

- Olha para mim, Vero. – Sua voz ultrapassava na medida certa o som que vinha da TV e eu olhei para ela, sentindo sua respiração bater contra o meu rosto. – Você sabe que eu não quero jogar ou assistir filmes de verdade, não sabe? – Ela ergueu-se sobre os joelhos, ficando com a cabeça um pouco acima da minha.

- Eu sei? – Perguntei tremulamente. E ela segurou minhas mãos e as colocou em seu quadril, uma de cada lado antes de assentir.

- Sim, você sabe. – Ela respondeu, e, ainda segurando minhas mãos, impulsionou-as para cima e eu entendi o que ela queria que eu fizesse. Eu desconfiava que além de ser cardíaca, eu também sofria mal de Parkinson porque meus dedos não conseguiam se manter firmes a medida em que eu retirava a parte de cima do pijama de Keana.

Eu descobri que a merda não estava no pijama e sim no que estava debaixo dele.

Eu com certeza era lésbica, bem lésbica, muito lésbica, lésbicona, lésbica pra caralho, Xena Princesa Guerreira...

- Sabe, eu adoro a forma como você está admirando meus seios, mas faz meses que eu quero sentir sua boca me sugando de novo.

Meus olhos não poderiam ter se arregalado mais.

- Você está começando a me deixar um pouquinho nervosa. – Eu confessei, olhando para seu rosto parcialmente escondido pelos cabelos ondulados cor de caramelo. Ela riu e levantou as sobrancelhas.

- Vero... – Ela murmurou como se mandasse eu calar a boca e eu me concentrei no que estava a minha frente, na altura do meu rosto. Lutando para não desmaiar, eu segurei seu quadril novamente e segui para cima, tateando seu corpo como uma pessoa cega, sentindo cada célula sob os meus dedos porque daquela vez eu queria me lembrar de tudo, me lembrar dela, só dela.

Ela apoitou as mãos nos meus ombros no exato momento em que eu coloquei minhas mãos sobre os seus seios, sentindo seus mamilos rosados rígidos entre meus dedos e os massageei de leve, antes levar minhas mãos às suas costas e puxa-la para mais perto, contra a minha boca.

You Hate Me While I Love YouWhere stories live. Discover now