Capítulo 75

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Anahí: Céus, essa menina tem energia para brincar uma semana inteira sem parar. –falou jogando-se em sua poltrona favorita, inclinando-se para trás, a fazendo deitar. Os pés agradeceram ao apoio que surgiu para eles assim que ela o fez-

Os dias seguiram e as coisas iam se adaptando da melhor forma possível. Louisa aos poucos abandonava a tristeza que dominava seu coração. Anahí e Alfonso, juntos de forma espontânea realizavam bem a tarefa de cuidar da menina.

A barriga de Anahí seguia crescendo, demoradamente, segundo ela, mas crescendo. A cada dia Alfonso via as diferenças que a gravidez causava nela e em seu corpo. As bochechas estavam mais coradas, o quadril estava maior, apesar dela continuar quase com a mesma silhueta. Ela estava linda, ainda mais linda em sua visão. Estava mais iluminada e a cada dia, mais sua. Não no sentido literal da palavra, mas ainda sim, sua. Sua dentro dele, ela era sua no sentimento que ele sentia por ela, o sentimento que aumentava a cada dia, na felicidade que ele sentia por ela estar gerando um filho seu. Muita coisa havia mudado com a chegada de Louisa na casa, mas a única coisa que permanecia, era a insistente distancia entre eles.

Alfonso: É melhor você se acostumar. –a respondeu, voltando a sala, aproximando-se dela- Logo será nossa filha e você precisa ter folego para isso.

Após o jantar, Anahí e Louisa brincaram na sala de estar. A brincadeira durou horas até que o sono venceu a menina e ela acabou capotando no sofá. Alfonso a levou nos braços para o quarto que Anahí havia montado para ela, a acomodou na cama e agora voltava para a sala onde Anahí havia ficado.

Anahí: Mas eu não estarei com essa barriga imensa e nem estarei pesando toneladas. –falou, fechando os olhos. Alfonso a observou e ela estava deitada, com a barriga apontando para cima, o fazendo sorrir de canto-

Alfonso: Não exagere. –disse num riso- Você nem está tão pesada assim, e sua barriga ainda está pequena. –ele ficou a frente dela, abaixando-se em seus pés e os pegando. Da mesma forma que fez semanas atrás, desde a ultima vez que se tocaram, no quarto dela- Mas... –continuou falando pausadamente, vendo o corpo dela se contrair levemente com seu toque- Eu posso resolver isso. –falou e Anahí abriu os olhos, lhe olhando confusa- Você pode estar com a barriga grande novamente quando nossa filha já estiver aqui. –completou, sorrindo sugestivamente para ela, que o olhou surpresa-

Anahí: Você só pode estar brincando se acha que eu teria outro filho seu. –falou com um riso- Deus não faria isso comigo. Ele apenas se equivocou desta vez. –Alfonso riu, balançando a cabeça e ela voltou a fechar os olhos, sentindo a massagem dele em seus pés, sentindo cada músculo seu reagir a ele-

O silêncio se apossou da sala, e o clima leve se transformou na enorme tensão sexual que existia entre eles. Os hormônios de Anahí infamavam com as mãos de Alfonso em contato com sua pele. Ela abriu os olhos novamente, e os dele lhe encaravam, com o desejo tão intenso como provavelmente estava nos olhos dela também. Alfonso subiu as mãos pela panturrilha dela, os olhos dos dois sem se deixarem, as mãos firmes pareciam transformar o corpo de Anahí em brasas. Ele se aproximou ainda mais dela, inclinando-se sob a poltrona onde ela estava deitada. Os olhos agora bem próximos, as respirações se misturando, e então, ele a beijou, da forma mais faminta e prazerosa que podia fazer.

Alfonso: Anahí. –ele sussurrou com a voz rouca e pesada no intervalo do beijo, como se pronunciar o nome dela quisesse dizer muito mais além disso, um peso maior do que deveria ter. Havia tanto significado que Alfonso mal conseguia expressar. Ele estava a tendo outra vez, e agora, a amando até a ultima célula.

Alfonso se moveu rapidamente, puxando a blusa que Anahí vestia em um movimento rápido, desesperado, descobrindo seus seios livres de sutiã, e eles se beijaram outra vez, ofegantes. Alfonso tinha um dos joelhos amparados ao lado dela na poltrona, se apoiando com um braço, os corpos impedidos de ficarem totalmente colados devido a barriga dela. As mãos de Anahí percorreram o corpo dele, sentindo cada músculo sob a camisa, chegando até a calça de moletom, adentrando sua mão e encontrando seu membro, ereto, duro. Alfonso suspirou, sentindo-a lhe tocar, parecia que havia se passado vidas desde a ultima vez. Anahí envolveu uma de suas mãos em torno de seu comprimento, acariciando-o com certo desespero, enquanto ele a beijava da mesma forma, sem sentido.

365 Dias de InvernoOnde histórias criam vida. Descubra agora