Capítulo 54

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Ele a puxou, a subindo mais. Ele continuava deitado sobre a cama, e ele a deixou com a intimidade na direção de sua boca, os joelhos dela flexionados ao lado do rosto dele, um de cada lado. Alfonso passou as mãos pela lateral da calcinha dela, a estourando. Arrastou o nariz pela coxa dela, a boca entreaberta, fazendo ela sentir a respiração dele em sua pele, cada vez mais próximo de sua intimidade. Ela arfou, ansiosa, e então ele a devorou, sem calma, sem aviso. A língua dele a invadiu, e ela gemeu languida, se apoiando na cabeceira da cama. As mãos dele subiram até os seios dela, os apertando, indo até a boca dela, passando os dedos pelos lábios dela, introduzindo dois em sua boca, e os retirando de lá úmidos de saliva dela, e os desceu, passando no bico dos seios dela, os eriçando ainda mais, enquanto a boca dele trabalhava dedicada em sua intimidade.

Anahí já estivera sim com muitos homens, desde quando foi para a Inglaterra, trabalhou arduamente para que conseguisse se envolver com outro homem novamente. Demorou, não foi fácil, mas ela conseguiu se livrar do trauma de um relacionamento. Durante a faculdade ela havia estado com alguns homens, depois, houveram outros, até que chegou Theo. Ela já havia vivido quase tudo entre quatro paredes, por realização própria. Mas nunca, nenhum deles, havia feito o corpo dela esquentar como Alfonso fazia. Era algo que ela se lembraria por dias, semanas sem esquecer aqueles malditos toques. E seria o inferno.

Minutos depois, lá estava ela, se contorcendo em cima dele, apertando a cabeceira da cama, gemendo pelo orgasmo que a consumia. Ele a desceu, juntando seus corpos outra vez, trazendo a boca dela para a dele. Ele colocou uma mão em cada lado do rosto dela, ela ainda ofegava, o rosto vermelho, os cabelos desalinhados, ele a olhou por segundos, até lhe beijar. Os lábios se uniram saudosos. Ele permanecia com as mãos no rosto dela, movendo a cabeça dela como ele queria. O gosto dele ainda estava na boca dela, e o dela estava vivo na boca dele. Os sabores se unindo, as lingas se satisfazendo, e então, ela começou os movimentos em cima dele, se roçando no membro dele, já completamente duro outra vez.

Ela levou a mão até o membro dele, o passando em seu clitóris, a incitando. Ele arfou entre o beijo, sentindo-a ainda incrivelmente molhada. O beijo cessou, e ela se penetrou com o membro dele, Alfonso gemeu deliciado, sentindo-a quente, macia e gulosa.

Alfonso: Porra, Anahí! –grunhiu, sentindo ele se afundar por completo dentro dela-

Ela levou as mãos até os cabelos, os soltando, e apoiou as mão no abdômen dele. Ela começou a se movimentar em cima dele, com movimentos lentos, rebolando, sentindo as mãos dele apertarem com força sua cintura. Segundos depois, os movimentos aceleram, e ela se movia como se dançasse em cima dele, diminuindo e acelerando os movimentos, arrancando gemidos atordoados dele. Ele estava a ponto de explodir, quando ela diminuiu os movimentos outra vez, ele a agarrou, a virando na cama, ficando agora por cima dela. Ele a penetrou com força, profundamente, a fazendo gritar.

Alfonso: Eu aposto que aquele seu namorado não consegue te satisfazer. –sussurrou, vendo ela se contorcer embaixo dele, os olhos fechados, mordendo o próprio lábio. Ele a investiu mais uma fez, do mesmo modo, forte, profundo, ela gritou outra vez, e ele sorriu- Não é? Diga, diga que ele não a satisfaz. –mandou, com mais uma investida. Ela quase perdeu a lucidez dessa vez-

Anahí: Ele não é mais meu namorado, seu idiota. –falou com um sorriso nos lábios, vitorioso. Ele a deu mais uma investida, tirando o sorriso dos lábios dela. Os dois se encaravam, sérios, exalando desejo-

Então eles não haviam voltado com o namoro. Alfonso a beijou desesperado, continuando com as investidas profundas. Ela gemia entre o beijo, mas ele não largou seus lábios. As investidas aumentaram de ritmo, até que os dois caíram extasiados sobre a cama. O som da respiração era o único no momento.

Alfonso: Gostei do seu traje para vir ao Brooklyn. –falou, segundos depois de silêncio. Os dois estavam deitados de barriga para cima, olhando o teto, o lençol os cobrindo parcialmente. Ela permaneceu calada, e então, ele virou o rosto para olhá-la- Você está bem?

Anahí: Sim. –respondeu sem olhá-lo de volta-

Alfonso se levantou, indo até o banheiro. Anahí se levantou assim que ele sumiu de suas vistas, caçando o vestido pelo chão e o vestindo. Ela deu a volta na cama atrás dos sapatos, e então olhou no criado-mudo, e viu algo que ela não havia reparado quando entrou. Havia um porta retrato com a foto de um bebê sorrindo, era a mesma bebê que ela vira no celular dele. Ela já ia ignorar, quando seus olhos caíram para algo atrás do objeto. Era uma foto dela, de dez anos atrás. A foto estava cortada, e ela tinha certeza que eram Dulce e Maite ao lado dela, aquela foto era dela, não era?

Quando ele saiu do banheiro, já estava com o vestido novamente, os cabelos agora soltos, e a maquiagem levemente desfeita, olhando a foto que ele havia lhe roubado.

Anahí: O que essa foto está fazendo aqui? –perguntou séria, ainda olhando a foto-

Oh, droga!

Alfonso: Ela é minha. –mentiu, cauteloso- Você me deu ela, dois dias antes da... –ele iria falar da viagem. Mas nunca houve viagem, por culpa dele- Antes do acidente. –corrigiu- Você não lembra?

Anahí: Não. –respondeu, jogando a foto de volta ao criado-mudo- Eu tenho que ir. –avisou, calçando os sapatos e indo em direção a porta do quarto. Era madrugada, e Alfonso a acompanhou até a sala-

Alfonso: Pode ficar, se quiser. –ofereceu, vendo ela pegar o casaco e o vestindo- Está tarde para você voltar para Manhattan sozinha.

Anahí: Meu motorista está esperando lá embaixo. –respondeu, fechando seu casaco, sem dar atenção a ele-

Alfonso: Pode aparecer, quando quiser. –falou sorrindo, cruzando os braços. Ele estava somente com a calça, a observando se ajeitar perto da porta-

Anahí: Considere isso como um adiantamento do papai noel. –respondeu, indo para a porta, e ele fez questão de abri-la, para que ela voltasse- Eu não costumo frequentar o Brooklyn, querido. –falou irônica, dando dois tapinhas de leve no rosto dele-

Dito isto, ela saiu. Ele a olhou descer as escadas até sumiu de seus olhos. Ele fechou a porta, se encostando dela, deixando que os pensamentos lhe dominassem e que o frio atingisse sua pele outra vez. Não havia mais calor depois da partida dela, agora era somente frio.

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Por hoje, é só. ;***

365 Dias de InvernoWhere stories live. Discover now