Capítulo 49

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Ela já estava pronta para ele, e ele estava tão duro que achava que seria impossível chegar naquele estado. Ele a penetrou com um dedo, descendo a boca outra vez pelo colo dela, ofegante ouvindo ela gemer quando o sentiu. Ela era tão quente e macia que ele só pensava em se enterrar nela, e aproveitar a sensação maravilhosa que era estar dentro dela. Anahí gemia, se movimentando em cima do dedo dele, enquanto o polegar dele a maltratava brincando com seu clitóris. Ela já sentia o corpo quente, quase entrando em erupção com os toques dele.

Ela levou as mãos até a calça dele, a abrindo apressada. Ele se ergueu com ela, tirando a calça, ficando apenas de cueca. Fazendo ela sentir ainda mais sua ereção. Ele tirou a mão da intimidade dela, sentindo ela agora apenas roçar seus sexos, somente com o fino tecido das peças íntimas entre eles. Ele a segurava pela cintura, incentivando os movimentos dela, fazendo uma fricção deliciosa entre eles. Alfonso jogou a cabeça para trás, apoiada no sofá, gemendo atordoado com aquele ato. Ela avançou até ele outra vez, o beijando, agora mais agressivo do que antes. E enquanto eles se beijavam, ela levou as mãos até a cueca dele, livrando seu membro dela, o acariciando. Ele tentou interromper o beijo, ficando sem folego, mas ela não deixou. Eles continuaram se beijando, ela o masturbava, e Alfonso parecia ter perdido completamente os sentidos. Ele não sabia mais o que fazia, ela passeava com a língua pela boca dele, enquanto ele não sabia o que fazer, apenas sentindo os movimentos dela em seu membro, quase o maltratando.

Alfonso: Anahí, pelo amor de Deus... –conseguiu dizer, no segundo em que ela deixou a boca dele. Estavam os dois com a respiração acelerada. Ela sorriu o encarando, lambendo os lábios dele, e logo voltando para outro beijo-

Ele tentou se concentrar no beijo outra vez, enquanto as mãos dela havia parado em seu membro. Ele agarrou os dedos nos cabelos dela, enquanto a outra mão apertava com força os seios dela. Eles se beijavam quando ele sentiu ela pegar em seu sexo outra vez, o levando até sua entrada. Ele largou a boca dela, desconcentrado outra vez. As bocas ficaram próxima, quando ela sentou em cima do membro dele, o fazendo lhe penetrar profundamente. Os dois gemeram juntos. Ficaram segundos parados até ela começar os movimentos em cima dele. Alfonso arfava, enquanto ela mordia o próprio lábio controlando os gritos que vinham de seu peito.

Anahí acelerava os movimentos, e as mãos dele passeavam perdidas por todo o corpo dela. Aquela mulher era uma perdição. Ele mal conseguia se lembrar do próprio nome com ela se movimentando daquele jeito em cima dele.

Ela o sentia pulsar dentro dela, e sabia que logo ele estaria em seu máximo. Ela adiou isso o quanto pôde... Ela o comprimia dentro dela, fazendo ele gritar. Ela parava os movimentos, sentindo ele suspirar frustrado. Quando o corpo se acalmava, ela voltava com o ritmo de antes, trazendo tudo a tona outra vez, e ele se perdia novamente.

Ela fez durar por minutos...

Mas o próprio corpo já estava sensível com aquilo, clamando pelo alivio. E então, ela não parou mais os movimentos, até que sentiu o corpo dele tremer por debaixo do dela, chegando em um orgasmo ensurdecedor. Ele tombou a cabeça para trás, completamente anestesiado. O dela veio logo depois. Fazendo com que ela se jogasse sobre ele, ofegante.

Alfonso: Você é louca. -falou, quebrando o som exclusivo das respirações deles- E está me deixando também.

Anahí: Cale a boca. -disse num riso, saindo de cima dele, ficando ao lado dele, no sofá-

Alfonso não queria que ela saísse de cima dele. Sentiu falta do corpo dela no exato momento em que ela se afastou. Ela pegou o robe no chão, se cobrindo outra vez. O pôr do sol começava em Manhattan pela vidraça.

Alfonso: Por que você faz isso? - perguntou, quebrando o silêncio outra vez. Estavam os dois jogados no sofá, lado a lado-

Anahi: Isso o que? -perguntou confusa-

Alfonso: Me humilhar desse jeito. -respondeu, virando o rosto para olhá-la, mas ela continuava olhando para frente-

Anahí: Você acha que não merece? -rebateu com outra pergunta, virando o rosto para encará-lo. Ele suspirou pesadamente, e ela voltou a olhar para frente- Alfonso, você me usou. Me enganou e me traiu da pior forma possível. Por sua causa eu fiquei em coma por um ano, e quando acordei eu não tinha mais ninguém no mundo. -a voz dela era dura, ela permanecia séria, sem olhar para ele- Tia Daphne morreu, enquanto eu estava inconsciente em uma cama de hospital. -revelou, o que mais lhe doía-

Alfonso a olhava surpreso. Ele não sabia que ela tinha ficado tanto tempo em coma, tampouco que Tia Daphne havia morrido dessa forma.

Alfonso: Por que você diz que ficou em coma por minha causa? -ele não deixou de encará-la, mas ela não retribuiu-

Anahí: Porque quando eu sai da sua casa naquele dia, eu estava tão nervosa, que não conseguia enxergar nada. Não vi o sinal fechado, não vi o caminhão... -disse em um suspiro-

Alfonso olhou para frente também, assim como ela. Ele sabia o que tinha acontecido, mas não sabia como aconteceu. Deus, ele era um monstro. Ele lhe causara tanta dor que agora tudo justificava o modo como ela o tratava.

Alfonso: Eu sinto muito. -falou, segundos depois de silêncio-

Anahí: Oh, você sente? -perguntou irônica-

Alfonso: Sim. -disse em um suspiro- Me perdoe, eu era um adolescente imaturo. Eu não me sinto orgulhoso de nada disso. -falou sincero-

Anahí: Não! -respondeu virando o rosto para olha-lo- Eu nunca vou perdoar você. Não ache que transar comigo vai fazer com que eu volte a ser aquela garota ingênua que você enganou um dia.

Alfonso: Não, claro que não. -disse num riso- Você nunca voltará a ser aquela garota. -ele ainda sorria, lembrando dela em anos atrás-

Anahí: É bom que seja ciente disso.

Alfonso: Nós não usamos camisinha. - lembrou, após mais segundos de silêncio-

Anahí: Eu estou no anticoncepcional. -respondeu-

Alfonso: Eu posso fazer isso sempre que você quiser. -ofereceu, mudando o clima, ouvindo ela rir. Deus, ela estava rindo, e agora, não era para Theo, era para ele-

Anahí: Vou me lembrar disso. -respondeu. Ele se levantou, pegando sua roupa no chão, e começou a se vestir-

Alfonso: Não será nenhum sacrifício. -falou rindo também, agora vestindo a camisa e deixando o casaco na mão- Eu já vou. -suspirou. Ele não queria ir, mas via o desconforto dela com ele ali-

Ela se levantou e os dois caminharam até a porta.

Alfonso: Você... -falou quase chegando na porta- Onde vai passar o feriado? -perguntou e ela o olhou confusa- Bom, uns amigos e eu vamos fazer um jantar, você pode ir se quiser. -convidou, vendo ela estreitar ainda mais as sobrancelhas-

Anahí: Eu já tenho compromisso. -respondeu-

Ele foi até o móvel que havia na antessala e num bloco de papel escreveu seu endereço.

Alfonso: Para caso você mudar de ideia. -falou num riso tímido- Feliz dia de Ação de Graças. -desejou-

Anahí: Feliz dia de Ação de Graças. -retribuiu. Vendo ele se afastar até o elevador, fechando a porta antes que ele sumisse de vez-

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Maratona: 5/5

Espero que tenham gostado 💗

365 Dias de InvernoWhere stories live. Discover now