7 - Que perfume você usa?

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...

Aquilo estava me excitando mais, muito mais do que o normal. Ela era só uma puta tirando a roupa para mim, e eu não deveria ficar tão entusiasmado, pegando fogo, tremendo de antecipação.

Mas era isso que acontecia. Eu sentia meu corpo, literalmente, tremer de vontade. E seus movimentos lentos e desconcertantes me faziam querer ao mesmo tempo que aquilo se prolongasse o máximo possível, e também tomá-la de uma vez, no desespero de sentir o gosto de cassis e amêndoas.

Seus hematomas continuavam a contrastar fortemente com o tom bege de sua pele, mas eu já não os via. Em um movimento suave e preciso, ela desprendeu os aros que prendiam seu sutiã às costas. Removendo-o, pude ter a visão de Laralís, apenas de calcinha, de costas para mim, com os cabelos presos no lindo coque que mantinha seus fios perfeitamente desalinhados. Suas costas estavam expostas, e ela agora brincava com a alça de sua calcinha.

Meu Deus, as costas dela me excitavam!

- Tire. - Ofeguei, sem me conter.

Esperava que ela tirasse por baixo, até seus pés, mas só então notei que a calcinha que ela usava tinha fechos muito discretos nas alças laterais. Bastou um simples movimento de seus dedos para que a peça caísse no chão entre suas pernas.

E então, ela estava completamente nua.

Linda.

- Vire-se. - Pedi.

Ela virou-se para mim, seu rosto com um misto de vergonha e tensão.

Analisei-a dos pés a cabeça. Seus olhos de chocolate me davam um certo tipo de fome. Seus lábios, muito vermelhos mesmo sem nenhum tipo de maquiagem, contrastava com sua palidez. Seus dentes da frente, um pouco maiores que os outros, combinavam perfeitamente com o ângulo do pequeno "o" que sua boca entreaberta fazia, deixando-a ainda mais linda. Seu pescoço, cheio de hematomas, era pouco coberto pelos fios de cabelo que teimavam em sair do coque e caíam leves por seus ombros. Algumas sardas claras iam daí até seu peito, em uma trilha provocante. Seus seios eram pequenos e tinham uma consistência mais cremosa que o resto de seu corpo, fazendo com que os bicos parecessem muito claros e rosados. A barriga era perfeita, com algumas poucas sardas remanescentes. Ela estava completamente lisa. Diferente da noite anterior, onde uma fina e clara penugem cobria-lhe um pouco da área da virilha, hoje ela estava tão lisa que sua pele parecia brilhar. Suas coxas eram da medida certa, mas ali os hematomas eram mais visíveis.

Peguei-me ofegando apenas de olhar para aquela criatura.

- Laralís ...

- Sim? - Ela respondeu, ainda com a cabeça um pouco baixa.

- Venha aqui. Agora.

Ela se moveu lentamente em minha direção e parou à minha frente, ajoelhando-se no chão. Levou suas mãos ao meu zíper, abrindo-o devagar e puxando minha calça para baixo, juntamente com a box azul-marinho.

Eu queria disfarçar, mas meu tremor era violento. Senti-me envergonhado por aquilo, mas ela não pareceu notar. Sem nenhum aviso, pegou meu pênis e o colocou na boca, chupando-o com muita vontade.

Meus pulsos e cotovelos, antes aguentando o meu peso sobre a cama, tremiam demais agora. Como não seria capaz de ficar naquela posição por muito mais tempo, me inclinei para frente, sentando em um ângulo reto, com as mãos em sua cabeça.

Ela não era como as outras, que tinham uma mania estranha de me olharem enquanto chupavam meu pau. A cara de prazer que elas faziam revirando os olhos era tão claramente mentira que aquilo não me excitava em nada. Mas Laralís não olhava para mim. Eu a via concentrada no que estava fazendo. Ela não forçava a barra, simplesmente queria me dar prazer.

De Repente, Amor ❲✓❳Where stories live. Discover now