Capítulo 71 - Teste

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Os quatro ficaram comovidos com a história, e a Lizzie deixou uma lágrima escorrer pelo olho.

— O que foi?! — perguntou Kleist.

— Ninguém imaginava algo fofo vindo de você — respondeu Pietra emocionada.

— Sim. Nós pensamos que o seu seria os cinquenta anos mais repugnantes entre a gente — provocou Ed.

Eles assentiram com a cabeça concordando com o Edward, deixando Kleist com raiva.

— Eu realmente estou pensando em matar vocês!

— Pode vir tentar!

Os dois estavam começaram a ir de encontro um contra o outro, mas Pietra bateu na cabeça dos dois.

— Parem vocês dois! — vociferou ela.

— Desculpa — disseram eles.

Quando os dois se acalmaram de novo, os selos olharam para Edward e Lizzie.

— Como foram os seus? — perguntaram.

— Bem, nós continuamos sendo andarilhos. Eu e a Liz ficamos indo de cidade em cidade a procura de demônios....

— Também ficamos à procura de descendentes da ordem dos Mephistos e seus livros — completou Liz.

Os Selos se sentiram um pouco culpados, pois enquanto eles viviam uma vida boa com os humanos, os dois ficaram em busca de coisas sérias e complicadas.

Uriel estava começando a ficar desinquieta. Percebendo isso, Edward levantou, foi para perto dela e sussurrou:

— É necessário.

Uriel olhou para Edward e assentiu.

Ela continuava vestida com o sobretudo do Edward. Então ele colocou a mão no bolso do sobretudo, retirou o cordão de cristal e colocou em seu pescoço. Em seguida, retirou um cigarro.

— Não estrague meu sobretudo — advertiu ele.

— virar-se, Edward percebeu que os selos olhavam para ele com ódio.

— Você fuma?! — disseram eles.

Edward suspirou. Ele queimou o cigarro com suas chamas.

— Pelo jeito, não mais. — Ed fez uma pausa. — E o que vocês aprenderam vivendo com os humanos?

— Saber a diferença entre "mas" e "mais" é crucial — falou Pietra.

— Cê descobre a grandeza de um pirata pelo número de pistolas que ele carrega. Isso é maneiro — explicou Aiken.

— Que a vida é uma merda — lamentou Kleist.

— Nunca coloque uva-passa na comida — disse Dante.

— Eu até que gosto de uva-passa na comida — comentou Aiken.

Todos olharam com ódio para o Aiken.

— Você é repugnante — disseram eles.

— Ei, quando cês viram o capitão com o cigarro na mão não olharam com tanto ódio! — vociferou Aiken. — Porra, mano.

Agora, com um olhar extremamente sério, Edward olhou para eles e disse:

— Respondam sério.

— Eu vi vários humanos na miséria. Vários deles matando sem necessidade alguma... — começou Kleist.

— Porém, eu também vi vários humanos lutando por seus direitos, tentando dar o melhor de si, fazendo o bem. Mas sempre vendo os que queriam ao contrário — completou Pietra.

— Eu já vi grandes heróis moveram seu corpo sem hesitar para proteger as pessoas — disse Aiken.

— E, mesmo sendo dolorido, eles fariam tudo de novo — terminou Dante.

— Vocês acham que devemos interferir para ajudar? — perguntou Ed ainda sério.

— Não — responderam eles igualmente sérios.

— Por quê?

— Porque, felizmente ou não, esse é o equilíbrio deste mundo. Não devemos interferi-lo, e sim, protegê-lo — responderam os quatro.

Edward abriu um sorriso.

— Ainda bem que não terei que matar vocês — sussurrou Ed para si.

Uriel havia escutado o que Edward tinha sussurrado. Enfim, ela percebeu o que Edward queria. Aquilo tudo era um teste. Um teste para saber se os selos estavam com pensamentos iguais ao do Bahamut. E, pelo jeito, eles passaram.

Sabendo que Uriel havia escutado seu sussurro, Edward olhou para ela e deu um pequeno sorriso. Em seguida, ele estendeu seu braço esquerdo.

— Agora você pode nos contar o que está acontecendo no céu, Uriel.

Ela tomou a frente.

— Como vocês já devem suspeitar, a situação no céu está crítica. — Ela fez uma pausa dramática. — Uma guerra foi declarada.

Os cinco ficaram mais apreensivos.

— Quem declarou guerra a quem? — perguntou Edward.

— Logo quando vocês derrotaram Bahamut, anjos destronaram Deus. E, quem não quisesse seguir as ordens do seu novo rei, teria que morrer. Obviamente, a guerra começou por ai.

— Quais foram os anjos que iniciaram isso? — quis saber Dante.

— De acordo com as informações que recebi, começou com a participação de todos serafins. Por parte dos arcanjos, teve a principal participação do Miguel e Natanael. Quem está no comando, é o líder dos serafins... Ganância.

Os Selos começaram a ficar tomados pela fúria.

— Esses malditos serafins deveriam estar defendendo Deus, e não indo contra ele! — vociferou Ed. — Sabe do porquê deles terem feito isso?!

Lizzie começou a tentar acalmar o Edward.

— Ora, pelo poder, o que mais seria? — Uriel fez uma pausa. — Depois que vocês saíram do céu para enfrentar Bahamut, Deus criou uma gigantesca porta atrás de seu trono, e disse que haviam coisas imensuráveis atrás dela. Isso pode ter atiçado os serafins.

Eles pensaram um pouco.

— Não acredito que tenha anjos suficientes que aceitaram ir contra Deus — disse Aiken tomando a frente. — Então como eles estão ganhando?

— Os errantes. São criaturas que nunca vi antes. Simplesmente apareceram.

— Eu lutei contra eles. Tem a força de um anjo de classe baixa — partilhou Ed. — Temos que voltar ao céu imediatamente.

Kleist tentou abrir uma fenda, que nem quando Edward fez ao ir para o céu. Porém, não conseguiu.

— Fomos banidos do céu — determinou Kleist.

— Eu tenho uma amiga, Anne, que é descendente da ordem dos Mephistos. Talvez ela possa nos ajudar.

Eles assentiram com a cabeça.

— Ótimo, temos que ir salvar Deus logo — falou Ed mais calmo.

Uriel ficou com uma expressão de sofrimento, então disse:

— Deus está morto.

Continua <3 :p


Curiosidades:

Kalium: é a cidade onde Dante foi encontrado por Edward, Lizzie e Mikaela.

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