Capítulo 33

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Sofia

#capitulo sem revisão.

Acordo sentindo meu estômago revirando, um ácido amargo sobe até a minha garganta e eu não tive tempo pra nada, somente sai correndo da cama e ir ao banheiro.

Coloquei tudo pra fora em plena manhã. Me sentei no chão e esperei que minhas vistas voltassem ao normal depois de correr até aqui.

- Sofia? Esta tudo bem?- Olliver pergunta grogue e está apenas de cueca.

- Estou.- Me levantei e lavei minha boca.- Eu disse que aquela pizza não ia dar certo.

- Mas foi você quem implorou pela pizza.- Diz e começa a amarrar meu cabelo.

- Mas você podia ter me avisado.- Saí do banheiro e fui para o meu quarto, me jogando na cama.

- Mas eu avisei, e o que você disse? "Me deixa, Olliver, eu quero comer a droga da pizza".- Me imitou.

- Tá, tá, se você está dizendo.- Suspirei.

- Levantou com o pé esquerdo?- Colocou seu tronco sobre o meu.

- Com o pé, braço, cabeça, tudo esquerdo.- Falei irritada.

- Calma, amor, quer dar um treco?- Falou com sarcasmo.

- Vai a merda.- Bati em seu ombro.

- Vamos tomar um banho para refrescar o cérebro.- Olliver disse se levantando.

Relutei até onde pude, eu estava morta de preguiça de sair da cama, agradeço por Marcela ter me dado esse dia de folga.

Entramos na parte do banho e o sabonete começou a invadir a minha narina. Tentei ignorar o cheiro, mas a minha boca estava salivando.

Tomei o sabonete das mãos dos Olliver e o levei até a boca. Mordi um pedaço e Olliver tomou o sabonete.

- O que está fazendo?- Arregalou os olhos.

- Quero mais.- Tentei tomar o sabonete das mãos dele, mas ele apenas o tirou do meu alcance.- Ai, Olliver, me dá.

- O que deu em você hoje, hein?- Perguntou ainda surpreso.

- Eu quero comer o sabonete.- Tentei tomar novamente de suas mãos, sem sucesso.

- Para, Sofia. Você não vai comer.- Me repreendeu.

- Olliver, você não sabe a vontade que eu tô de comer esse sabonete, olha como esta uma delícia.- Fixei meus olhos em suas mãos.

- Não tem nada de delicioso aqui.- Beijou meus lábios.- Isso não é melhor?

- Um pouco.- Sorri com carinha de cachorro abandonado.

Olliver fingiu não me ouvir e me enfiou de baixo da água. Bati em seu ombro e ele riu, o puxei comigo e terminamos de banhar, mas a vontade de comer o sabonete continuava.

Minutos depois, a mãe do Olliver ligou e pediu pra ele ir logo para casa dela, já que ela queria passar o dia conosco, principalmente para almoçar lá.

Nos arrumamos rapidamente, mas o Olliver me atrasava com seus beijos quentes em meu corpo, segundo ele, é a saudade que ainda não matou.

O repreendi e o mandei parar, fez um bico do tamanho de uma tromba de elefante, mas parou. Ri dele e voltei a me arrumar do jeito que posso.

Coloquei um vestido, que, por incrível que pareça, pedi ao Olliver para comprar. Eu não queria ir para o aniversário da minha filha parecendo uma doida.

O vestido é de alcinha florido, justo no busto e soltinho da cintura para baixo, seu comprimento vai até o joelho, é lindo.

- Esta linda, amor.- Olliver me puxou pela cintura e beijou minha bochecha.

Laços do destinoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora