Capítulo 5

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Um mês depois

Hoje é o meu dia de folga, domingo, graças a Deus, eu trabalho de domingo a domingo, acho que mereço um dia pelo menos. Hoje não tem faculdade e então estou livre o dia inteiro, marquei com o Olliver para eu encontrar ele em sua casa, iriamos sair.

Hoje faz um mês que estamos juntos, sim, ele me pediu em namoro, fiquei com receio de aceitar, pois ainda não me sinto segura com tudo isso. Mas eu acabei aceitando, posso dizer que foi a melhor escolha da minha vida.

Ele esta me proporcionando tanta felicidade que eu acho que não vai caber em meu peito. É claro que eu tenho meus momentos loucuras e ele já esta se acostumando com isso. Ora, se esta comigo, tem que acostumar mesmo.

Sou do tipo que não mudo por ninguém, não adianta neguinho vim e achar que abanando o rabo pode me mudar, nada disso.

Como eu marquei com o Olliver para as três, durmo até mais tarde, não estou com um pingo de coragem de arrumar a casa, mas nem morta. Hoje eu quero apenas lazer, nada de stress.

Acordo umas duas da tarde e me levanto. Tomo um bom banho e visto a minha roupa, que é uma calça jeans e uma blusa preta regata. Não gosto de vestido, mas dependendo da ocasião, talvez eu vista.

- O aluguel, Sofia.- Raimundo grita, que raiva, esse homem parece que tem visão raio X.

- Eu sei.- Reviro os olhos e saio.

Entro no ônibus e fico nervosa, um pressentimento ruim, mas talvez seja o nervosismo por não saber onde vamos, é só isso, Sofia, apenas isso.

Olliver

Hoje faz um mês que eu conheci a mulher mais louca que pode existir. Mas eu me apaixonei perdidamente por ela, esse mês foi o melhor de todos.

Estou tentando, ao máximo, me acostumar com suas loucuras, é até engraçado e atrapalhado da parte dela, isso me faz ficar ainda mais apaixonado. Acho que nunca senti isso por alguém.

Visto meu terno, pois meu pai me chamou na empresa, não sei o que ele quer, em pleno domingo, mas fazer o que né? Ele é o dono oficial daquilo tudo.

Paro em frente a empresa e desço do carro, passo cumprimentando todos ali, tem uns que me conhece desde quando eu ainda era um esperma.

Entro em sua sala e o meu pai esta em sua poltrona que o deixa superior, mas ele não é nada disso, meu pai é uma pessoa muito boa, e sempre tenta promover o bem a todos.

- Pai.- Apertamos as mãos.

- Senta, filho.- Pede e eu me sento.- Eu te chamei aqui para te dar uma noticia, você vai se tornar o dono da empresa.

- Isso é sério, pai?- Sorrio feliz com isso, eu sei que tem apenas eu, minha irmã é formada em fotografa, ela não quis disputar comigo a empresa, pois não gosta de administração.

- Sim, filho. Mas...- Ao dizer essa pequena palavrinha, meu sorriso morre, sei que ai vem coisa.- Você tem que passar por um teste de quatro anos.

- Mas eu já estou estabilizado.- Digo confuso.

- Eu sei, mas são normas, filho.- Diz e eu suspiro.

- Certo, fazer o que, né?- Bufo.

- Mas é na França.- Meus olhos se arregalam.

- Como assim?- Pergunto sem acreditar.

E como vai ficar a minha maluquinha? Não, eu não posso deixa-la assim, não quero me afastar dela nem por um segundo. O que irei fazer durante esses quatro anos?

Laços do destinoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora