- Só cale a boca.- Pede e me beija novamente.

Não conseguindo me controlar, o deixo me levar. E assim fomos até o meu apartamento, nos beijando. Não paramos de nos beijar nem um segundo.

E ali ele me amou, me fez dele, eu me senti completa e feliz. Foi a minha melhor noite. Se bem que eu dormir logo, ele me cansou.

Acordo com beijos sendo deixados em meu pescoço. Me espreguiço e abro os olhos lentamente, ali eu vejo o Olliver abraçado a mim, enquanto me dá vários beijos.

- Bom dia, dorminhoca.- Sorri e beija meus lábios.

- Ainda não foi embora.- Seguro seu rosto em minhas mãos.

- E você quer que eu vá?- Pergunta confuso.

- Não, mas é que os homens tem essa mania, dorme com a mulher e no outro dia sai sem deixar rastro.- Percebo que ainda estamos nus.

- Com você é diferente.- Revela e me aperta em seu corpo.- Como eu queria passar o dia assim.- Afunda o rosto em meu pescoço.

- Não seria uma má idéia.- Revelo e mordo sua orelha.

- Você é uma pessoa muito mau.- Diz e ri.

- Vamos, ainda tenho faculdade.- Reviro os olhos.

- Não faz isso.- Pede e me aperta ainda mais.- Fica linda quando faz isso.

Rio, porque é a coisa mais boba que ouvi. Nos levantamos e tomamos banho, fomos tomar o café, o que era nescau cereal e nutella com bolacha.

- Aqui tem alguma criança?- Pergunta irônico.

- Não, se não quiser, me dá que eu como.- Digo e ele ri.

- Pode deixar, eu mesmo como.- Diz e começa a comer.

Começamos a nos beijar por um bom tempo, tanto que acabei perdendo a hora de ir para a faculdade. Olliver aproveitou bem isso e ficamos em meu apartamento.

Chegamos à lanchonete. Quando ia saindo do carro, ele segurou meu braço e me deu um beijo. Terminamos o beijo com selinhos, sorrimos e eu saí do carro.

Entrei na lanchonete a todos os sorriso. Hoje eu não iria reclamar do meu trabalho, pois estou muito feliz. Não sabia que o Olliver tinha esse poder sobre mim.

Graças a Deus eu não estou arrependida de tudo, não tinha nem como arrepender. Ele foi demais, carinhoso e atencioso, mas teve os momentos dele, claro.

Renata e Michele ficarão me enchendo, dizendo que eu estava feliz, e queriam, de um jeito ou de outro, descobrir essa felicidade toda. Há tão pouco tempo, mas elas me conhecem muito bem.

- Tudo bem, eu e o Olliver passamos a noite juntos.- Disse por fim.

- Garota, era só um beijo.- Diz Michele surpresa.

- Pra quem não queria nem beijar, você foi rápida, hein.- Diz Renata e eu rio.

- Ah, sei lá, eu achei que fosse o momento.- Disse e acendi um cigarro, aproveitando que não tem ninguém na lanchonete.

- Me da um aí.- Renata pede, Michele não fuma, então eu nem ofereço.- Ta certa, Sofh. A vida é curta para ficar esperando.- Acende o seu cigarro.- Se bem que você ainda demorou.- Gargalha e eu cruzo os braços.

- Vamos ficar falando da minha vida sexual agora?- Semi-cerro os olhos.

- Vamos trabalhar porque nós não estamos no filme "ta chovendo hambúrguer".- Diz Renata e termina seu cigarro.

Rio e volto ao trabalho.

(...)

Tá, retiro o que disse, eu vou sim ficar estressada com o trabalho. O que é isso? Fizeram oferta relâmpago e eu não estou sabendo? Porque, meu Deus, isso esta parecendo um formigueiro.

Laços do destinoWhere stories live. Discover now