Capítulo 33

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Oi! Boa leitura!

Ps. Também tô querendo que acabe de uma vez os problemas deles dois!

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— Mas tão cedo? Qual o nome da moça que lhe prendeu, meu caro? — perguntou Matteo, o Ministro, pai de um colega de faculdade que não via há anos.

—  Segredo de Estado, Renzi, mande um abraço para Caleb. — aperto sua mão e me despeço do resto dos convidados, sem encarar Olivia pois não estava nada feliz com o que tinha feito.

Ando até a porta apressado para encontrar Eliza, as luzes a minha frente estão apagadas, mas consigo ver um casal virando a esquerda, já distantes, ao final do corredor. O homem carregava sua amada, como eu deveria ter feito com a mulher que amo. A mulher que amo. Não soa estranho como eu pensei que soaria. Se pudesse gritaria ao mundo que a amo. Mas creio, que se passar a fazer isso, até Eliza enjoará. Corro até a saída buscando encontrá - la a tempo de irmos para casa juntos.

— Com licença — falo ao manobrista — Vira passar por aqui, uma moça... Na verdade, qual seu nome mesmo?

— Sidney, senhor.

— Bom, Sidney, ela é a mulher mais bela que você poderia ter visto passar. Usava um vestido branco. Ela estava acompanhada de um rapaz com blazer azul.

— Ah, essa moça. Não vi. — o manobrista começou a parecer nervoso, remexendo o molho de chaves dos carros dos convidados.

— Está tudo bem? —  pergunto.

— Me desculpe. Não fazia ideia de que era sua acompanhante. Parecia só mais uma jovem saindo bêbeda com um cara...

— Diga o que vira. Agora. —  engoli em seco.

— Um rapaz saiu carregando essa moça, sorrindo disse que ela extrapolou no vinho. — comecei a andar na direção daquele manobrista. Ele só podia estar fazendo uma brincadeira de muito mau gosto. Como deixaria uma mulher ser levada desacordada daqui!? —  Senhor Machivelli, eu desconfiei! Disse para que me deixasse dar uma olhada na moça, mas então ele estendeu uma nota e me mandou buscar seu carro. Eu só cumpro ordens aqui, é comum acontecerem essas coisas por aqui. Políticos fazem isso o tempo todo. O senhor mesmo já fez isso...

Comecei a realmente acreditar que algo poderia ter acontecido, e não ia arriscar, liguei para Eliza, mas a ligação ia direto para caixa postal, tentei outras vezes. Minha respiração já estava descompassada. Deixei inúmeras mensagens. E nada. Mesmo que fosse uma atitude exagerada, disquei o número de Gino, o delegado da cidade que era um amigo de Vera.

— Como era esse homem? E o carro dele? — pergunto ao Sidney enquanto a ligação chamava.

—  É o homem que entrara com ela na palestra. —  dizia enquanto eu andava de um lado para o outro. — O carro é um jipe russo, amarelo, daqueles antigos, bem conservados.

— Porra. Em que direção foram?

— Seguindo para o centro.

O delegado Gino não atendera. Ligo para a portaria do meu prédio mas lá ninguém a vira.

Corro para dentro do museu outra vez, entro no elevador e a espera para chegar ao último andar me enlouquece ainda mais. Por sorte, ainda encontro Olivia participando do jantar.

— Preciso falar com você. É urgente. — o sorriso cínico dela me fez pegá-la pelo braço e arrastá-la até o corredor. Não tinha tempo para pensar no que as pessoas influentes da Itália poderiam achar, pouco me importava. Agora o medo começara a ficar exposto, nada importava até eu ter certeza que estava tudo bem. Encostei a porta do lado de fora e a soltei.

O Inferno de ElijahDonde viven las historias. Descúbrelo ahora