Capítulo 20 - Elijah

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Boa leitura♥! Se tiver algum erro me desculpe! Vou revisar, mas não aguento ficar sem postar! Rimou mesmo? Boa leitura♥! ( de novo)

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Parando para raciocinar percebo o quão isso tudo é surreal.

Elizabeth Castro Verizon me dominou sem ao menos termos tido relações. E só agora paro para pensar sobre isso, depois da conversa com Virgínia.

É fora do normal, sou um homem de trinta e cinco anos, nós pensamos em sexo vinte e quatro horas por dia, mas ao pensar em Eliza... é claro que me sinto atraído por ela, mas é como se eu precisasse descobrir uma palavra única para simbolizar o que sinto quando for posto em carne. Talvez tenha sido sua coragem, sua delicadeza, sua fé, seu olhar, ou quem sabe a simples maneira de seu andar que me prendeu desde... Desde quando? É como se eu estivesse predestinado à ela desde sempre. Porque todas as outras são tão dispensáveis, e no momento me pego sorrindo nervoso com um último pensamento:

Espero que eu não seja dispensável para ela.

É a primeira vez que minhas mãos soam e tento explicar para minha mente que a causa são puramente os hormônios. Porque só pode ser, certamente.

Saindo do estacionamento da casa de Vera que não tivera coragem de olhar nos meus olhos desde meu discurso, as lembranças do acidente me vêem a mente mas antes que o receio me encontre, lembro-me dela naquela estrada: o toque de seus lábios, a maciez de sua mão segurando a minha, a compaixão em seus olhos.

Terei de fazer uma lista pelas vezes que ela salvara minha vida.

Pois lá, quando tudo dizia que era o fim, ela me trouxe de volta, com sua crença e com seu amor. Os papéis se inverteram: o correto seria eu salvá-la de todo o mal.

Como posso merecê-la!?

Ela me mandará para o inferno quando souber de meu passado.

Talvez ela mereça uma vida normal, com um namorado de sua idade, que tenha pais bondosos.

E se ela... Não. Dará tudo certo.

Estou perdido em pensamentos como um menino indo ao seu primeiro encontro. Estou agindo como uma criança! O que está havendo comigo?

Recordo de meses atrás quando eu era o Rei da Lobby, o mundo tão pequeno de prazer momentâneo. Comparo com a excitação em meu peito nesse exato momento e vejo quanto tempo foi jogado fora. Nenhuma droga alucinante, nenhum orgasmo múltiplo, nada, nada se compara a isto.

Havia conversado com Virginia, sobre não ter sido Eliza a desligar o aparelho em meu sono, astuta que só ela percebera com facilidade ainda no meu discurso e me cercou logo após a festa, quando subi para fazer as malas já a noite:

- Então quer dizer que esse cara que desligou aquela máquina tinha problemas mentais? Ah deixe eu mostrar para ele o que é ser débil mental!

- Estou indo vê-la. - disse a fazendo parar antes de sair enfurecida pela porta, provavelmente indo descobrir o CPF e RG do autor do crime, ela estando grávida não lhe diria que a verdadeira culpada era a sua mãe. Lhe disse que o enfermeiro que fez isso teve uma crise epilética e que já está internado.

- Ah eu vou ter que filmar isso! O beijo de reencontro! Eli... - ela começou a procurar algo no celular - Ainda há tempo de aceitarmos que a editora faça um livro de vocês! Imagine: Nicholas Sparks recitando anos de agonia, e contra tempos. E se tiver imagens reais...

O Inferno de ElijahWhere stories live. Discover now