Capítulo 13 - Nunca é tarde para pedir perdão?

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Oh gente, meu amado(a) leitor - eu faço um drama hein? - Não estou conseguindo reduzir o cáp, e alguns não gostam de muitaaas palavras, pois fica cansativo. Mas eu sou rebelde quanto no sigo los demais!♬
Desculpa, foi uma recaída rs! Mas ficou meio grande. And Don't kill me when you finished reading! ps, não falo nada de inglês, é só pra complicar a cabeça de vocês e então não me xingarem pelo capítulo, vão entender o que quero dizer... To bem nervosa quanto a este. Boa leitura! E me desculpem!

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Elijah não dormira a noite inteira, então só tomara um banho e vestira uma roupa social ainda de madrugada. Descera e mais uma vez não cumprimentou o vigilante da garagem.

Esse senhor Elijah, o que eu tenho feito de errado? Pensou o porteiro multifunções.

O professor nunca conseguiu conter seu fascínio por seus dois jaguars, um amarelo fosco, outro preto, a escolha de qual pegar é um eterno dilema, mas seu pai sempre gostara mais do preto.

Entrar naquele carro e começar seu trajeto até Veneza, rendeu o retorno inevitável de recordações daquela noite:

Elijah entra pela porta principal da casa dos Clarkson no Leblon, em pleno natal ele está cambaleando pela sala enfeitada da mansão em seu estado alcoólico e atrasado. Ele encara sua família adotiva reunida nos sofás ao abrir presentes e solta uma risada cômica.

"Mamãe, papai, irmã, tio Valter, primos..."

Rapidamente ele tenta expulsar essas lembranças e o que vem a seguir, aperta o volante firmando o olhar na estrada ainda escura sem o nascer do sol. Mas as imagens continuavam a surgir:

- Elijah! Meu filho, que bom que você chegou... - a sua mãe levanta se aproximando e abrindo os braços para abraçá-lo.

- Você não é minha mãe - ele empurra seus braços para longe.

(...) *cont ~ ~ ~ ~

- O que você faz aqui? - ele pergunta sentado ao fundo da casa depois do que fizera lá dentro, estragando noite de Natal e o resto de sua vida. Não fazia ideia de quem ousaria ir até ele depois de tudo, e nem queria saber.

- E-eu fui convidada. Pra ceia. - Eliza balbucia envolvendo o corpo com os braços. Ela que venera o filho prodígio dos Clarkson, que estuda em Harvard, por fotografias de sua melhor amiga Virgínia. Ver a sala revirada e vazia fora um baque, sabia que teria relação com a vinda do filho amado mas também problemático de dona Vera, e quando ouviu um barulho vindo lá de fora ao procurar por Virgínia na cozinha, resolveu se aproximar e o viu. Pela primeira vez.

- Parece que eu estraguei isso também, dê o fora daqui... Por gentileza.

Ela arregala os olhos, mas não se intimida - Eu não tenho medo de você. O que faz aqui sozinho?

Ele tira a garrafa de cerveja da boca e pela primeira vez a encara.

Como ele não respondeu, ela não perderia a possível única chance de vê-lo no Brasil, então anda timidamente até o banquinho ao lado do banco dele, ele a entrega uma das garrafas da caixa térmica de seu outro lado, para surpresa dela.

- Você tem um abridor? - ela pergunta encarando a bebida em suas mãos. Ele pega e abre, a entregando de volta. Eliza da um gole e faz uma careta ao sentir o gosto mais nojento e azedo que já sentira.

O Inferno de ElijahWhere stories live. Discover now