Capítulo 23

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Oi, eu sumi, mas voltei. Me desculpe tive alguns acontecimentos novos, como... Arranjei meu primeiro emprego!

Bom, sobre O inferno de Elijah, eu quero lhe agradecer por ter chegado até aqui, e com pesar lhe aconselho não dar tanta atenção assim a história, já que não estou podendo dar também. Olho por olho, não? E vocês merecem uma história mais envolvente... e pra quem não sabe esse livro é baseado em meu livro preferido então já viu: estou adorando fazer minha versão! Como toda montanha russa, a vida nem sempre é tão envolvente, as vezes é maluca e sem graça, Elijah e Eliza estão se conhecendo, e já lhe adianto que ela é muuuito chata e meio imatura, e ele... bem você sabe que Elijah é difícil e só me encantava com ele (até esses próximos capítulos). Se for continuar, tenha paciência e fique bem neutro, pois eu eu não... gente, eu não faço ideia de como isso pode terminar e não quero que me xinguem se der tudo errado.

Obs: capítulo "super gigantesco"/ 3 em 1.

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Após alguns minutos sentindo sua respiração em meu cabelo, ele se afasta e diz vagamente que precisávamos começar o pouso. Eu completei concordando dizendo que o sol estava para se pôr. Me sentei em um canto e o observei por minutos coordenar a descida, sem virar para a minha direção sequer um segundo, ora parecia muito concentrado no que fazia, ora parecia pensar em algo, estava distante.

Ele não conseguiu disfarçar o olhar distante, as respostas monossilábicas, depois de eu abrir minha boca para fala do meu Deus. Eu nunca tive uma relação tão próxima antes com um homem, será que há uma regra de que não podemos falar de nossas crenças? Ele ser ateu não seria o fim do mundo, apenas... Quem eu quero enganar? Imagine eu falar de Deus no café da manhã e ele gargalhar?

Me viro para ver se nos aproximamos do chão e arregalo os olhos com a visão de um... Seria um Castelo? Mas o quê...

Prendo os lábios antes de exclamar algo para Elijah

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Prendo os lábios antes de exclamar algo para Elijah. Quando chegamos ao chão ele abre a portinha do cesto do balão e espera que eu saia. Pousamos numa área verde, próximo à um lago, mas por incrível que parece dois homens com trajes e postura de mordomo estavam à nossa espera. Elijah os agradecia enquanto eu andava até a ponte sobre as águas esverdeadas da lagoa. Atravessamos assim que ele chegou ao meu alcance, podia sentir seu olhar sobre mim, mas eu estava envergonhada demais para corresponder. Ao final da ponte, em uma espécie de praça visitantes tiravam fotos de uma enorme estátua branca no centro de tudo: uma mulher com vestes esvoaçantes tinha sua mão direita beijada por um homem ajoelhado.

A pressão em minha cabeça aumentou quando pessoas em volta, na maioria mulheres, olhavam para nós dois, me afasto de seu lado e tento parecer descontraída olhando o local.

Porque as pessoas mantinham o olhar tão cheio de maldade? Nada fiz nada à elas. Além de eu parecer a nova acompanhante bem mais nova de um homem como o senhor Machiavelli.

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