Á QUEIMA ROUPA

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Fui andando, com um pouco de dificuldade de volta para o hotel, com Cristiano logo atrás de mim. Passei em frente a um barzinho e alguns caras mexeram comigo, um deles vindo atrás de mim, me puxando e me agarrando.

Madu : Ei, me solta, imbecil.

Xxx : Ô gatinha, só quero um beijo.

Cris : Um murro nessa sua cara feia, vai querer também? - falou, aparecendo imediatante ao meu lado.

O cara me soltou, erguendo as mãos em sinal de rendição.

Madu : Muito obrigada, mas não preciso que cê me defenda, nem você, nem ninguém.

Voltei a andar em direção ao hotel, com Cristiano, agora, ao meu lado. Finalmente chegamos e passei em sua frente, entrando no elevador, apertando o botão pra fechar a porta, o fazendo ficar pra fora.

Madu : Idiota! - Estávamos no quarto andar e quando cheguei, as portas se abriram e lá estava Cristiano, meio ofegante, me olhando de cara feia. Ele veio pegar minha mão, mas eu não deixei. - Sai, não coloca a mão em mim, Cristiano, cê já estragou minha noite.

Saí em direção a meu quarto, abri a porta e entrei, com ele entrando atrás de mim. Parei com a porta aberta, pedindo que ele saísse.

Cris : Não vou sair, a gente vai conversar e vai ser agora.

Madu : Eu não quero e não tenho nada pra conversar com você. Amanhã mesmo entrego minha carta de demissão, porque eu não suporto mais olhar na sua cara, Cristiano. Eu cansei! Cansei de tentar fazer com que você me enxergue, cansei de ser tratada como uma qualquer, cansei da sua bipolaridade. Chega! E agora sai do meu quarto.

Ele veio até mim, fechou a porta, me puxou para si e no mesmo instante eu comecei a socar o peito dele, não com muita força porque a bebida não permitiu.

Cris : Para, custosa, eu quero conversar.

Madu : Mas eu não quero, Cristiano. Eu tentei, tentei com você por várias vezes, a última foi o dia que cê me salvou da piscina e foi a última mesmo. Eu não tenho culpa da sua bipolaridade, que faz com que uma hora cê seja um cara legal e na outra um babaca que só me destrata. Cê só faz isso porque sabe que eu te amo, porque eu sou uma imbecil que sempre te amou, que não esqueceu você esses anos todos. - Falava isso, enquanto observava a expressão dele mudar de irritabilidade para surpresa. Eu já não tinha mais forças pra bater nele e parei, esgotada - Chega, Cristiano, por favor, cê já me fez sofrer demais. Já não tá bom pro teu ego? Me deixa, vai!

Terminei de falar e ele simplesmente me empurrou contra a parede, me imprensando com seu corpo. Ele segurou meu rosto com uma só mão, me obrigando a encara-lo e disse:

Cris : Cê é minha, Maria Eduarda, a partir desse segundo, cê é minha, só minha. Eu te amo, sua custosa! Te amo!

E sem me deixar reagir de forma alguma, tomou meus lábios em um beijo urgente, cheio de tesão. Ele entrelaçou os dedos em meu cabelo, na altura da nuca e puxou, dando acesso a meu pescoço. Ele alternava beijos, lambidas e mordidas que com certeza deixariam marcas ali.

Ele tinha acabado de falar que me amava, olhando em meus olhos, falou que eu era dele e só dele. Mas e ele, seria somente meu? Esse era o grande problema, mas eu já estava excitada demais pra raciocinar direito, desisti de ser racional, simplesmente deixei que ele me levasse aonde quer que fosse e descobri que esse lugar era o céu. Era a terceira vez que estava fazendo amor em toda minha vida e era com o mesmo homem. Só que naquela noite, a única coisa que Cristiano realmente queria era marcar seu território, mostrar que eu era dele, o que na verdade, eu estava adorando, porque ele decidiu fazer isso de maneira selvagem.

Ele passou as mãos em minhas coxas, subindo até meu bumbum, apertando e puxando meu quadril contra o dele, me fazendo sentir sua excitação. Ele continuou o caminho de suas mãos, levando junto minha saia. Eu ergui os braços, para que ele tirasse a peça por completo, me deixando somente de calcinha em sua frente.

Cris : Cê é gostosa demais, Madu, dô conta, não. - falou, me olhando com os olhos escuros de desejo.

Madu : Mas vai ter que dar conta, seu cafajeste, gostoso. - falei, o empurrando até a cama e antes de o fazer sentar, tirei sua camisa de botão. Aliás, só então eu percebi o quanto ele estava deliciosamente vestido, com uma calça preta justa e uma camisa de botão, também preta, aberta até quase a altura de seu estômago, deixando seu peitoral definido, exposto. Tirei a camisa e ele já foi logo tirando a calça, junto com a cueca, ficando esplendorosamente nu na minha frente, com aquele corpo todinho feito para o pecado. Não era atoa que o canalha se aproveitava, ele sabia que era gostoso.

Mordi meus lábios com a visão em minha frente e o empurrei na cama, montando sobre ele.

Madu : Te odeio, Cristiano! Odeio não ser capaz de resistir a você.

Ele se levantou, me jogando na cama e ficando sobre mim.

Cris : Fica caladinha, moreninha.

Falou e me beijou, mordendo de leve meu lábio inferior, depois abandonou meus lábios e começou a fazer um caminho de beijos e mordidas, até o limite da minha calcinha e me pegando de surpresa, ele a tirou com os dentes. Aquilo foi a perdição pra mim, eu já estava louca de desejo e com isso, fiquei a ponto de explodir. E antes que eu terminasse de assimilar a cena dele tirando minha calcinha com os dentes, ele já estava beijando minha intimidade. E meu Deus, o safado sabia muito bem o que fazia, movia sua língua com maestria, me deixando a beira de enlouquecer. Enquanto ele afundava os dedos em minhas coxas, me segurando para que não me movesse, eu grudava seus cabelos, gemendo alto, já próxima do primeiro orgasmo que Cristiano me daria naquela noite.

Madu : Cris, eu vou gozar!

Cris : Goza,moreninha, goza na minha boca, vai.

Ouvir aquilo foi a minha perdição. Ele terminou de falar e voltou a me chupar, com mais força, me fazendo explodir em um orgasmo deliciosamente intenso. Ele continuou sua mágica, até sentir meu corpo parar de tremer e fez o caminho de volta, espalhando beijos por meu corpo, até chegar novamente em minha boca.

- esses dois vão acabar um dia pegando fogo kkkkkkk

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"Lembranças de um amor"Where stories live. Discover now